terça-feira, 29 de abril de 2008

 

O Luis Miguel existe e não só...

No outro dia chamei-lhe Carlos Miguel mas era deste que eu estava a falar. Ora ele existe mesmo, pelo menos na versão feminina que hoje apanhou o mesmo transporte público que eu. Tentei arduamente ao longo de vários minutos ler o livro que comecei agora (NENHUM OLHAR, do José Luis Peixoto, Tânia aí vou eu!) o que acabou por se revelar tarefa completamente impossível pois muito próximo (por Deus, demasiado próximo, chiça penico, quase dentro do meu tímpano esquerdo) ia a versão feminina do Luís Miguel que durante mais ou menos 20 minutos conseguiu repetir "Digo-te mêmo" 345 vezes, "Não tás bem a ver" 630 vezes e Tive mêmo para lhe dar um estalo e dizer-lhe na cara que ela é uma ...menina da vida... do ...órgão sexual masculino... mas depois não disse tás a ver, pensei, deixa-a córtir com as sócias dela que eu tenho as minhas sócias, tás a ver. Mas tu não tenhas medo dela... Quando fores ao havana vem para o pé de mim que eu protejo-te e gozamos as duas com ela. Ela nem sabe quanto people eu conheço yada yada yada. And so on and so on and so on. Ah também fiquei a saber que a outra, que não tenho a certeza mas acho que se chamava Vanessa (ironias desta vida... ) tem uma e passo a citar "OBSSECAÇÃO" pelo primo Abel. Sim é verdade que eu quando era pequena fui apanhada pela minha mãe, a olhar para duas senhoras, de boca aberta (para ouvir melhor a conversa) e há quem diga até, embora não se tenha identificado, que um fio de baba escorria do canto da minha boca infantil. Sim isto é verdade. Mas eu cresci! E agora só me interessa se a conversa for efectivamente interessante (passando a redundância). E esta de facto não era e impediu-me de ler o meu novo livro em paz e também não me deixou dormir pois o timbre. Oh haviam de ter ouvido o alcance daquele timbre era alguma coisa de inenarrável. Uma coisa é certa, estava ansiosa que a personagem saísse para eu poder ver afinal a brava figura, que ia mover mundos e fundos para bater na Vanessa (ela e as sócias dela tá visto que isto da valentia anda pelas ruas da amargura e já não se peita assim uma pessoa sem ter pelo menos 3 ou 4 atrás de nós a fazer-nos crescer). Eis que o transporte pára, e uma miúda de ar inocente com cerca de meio metro sai. Poltergeist... Só pode...

Adenda a um post previamente publicado: DIZ que afinal a estação de Alcântara está prestes a iniciar as obras, as luzes têm andado todas ligadas e foi avistado um segurança de farda castanha. Das duas uma, ou eu resolvi falar, para variar, tarde demais ou eles tiveram medinho que este blog organizasse um boicote em massa aos passes sociais. Quero crer que foi a segunda hipótese... Ah ah ah ah ah ah ah (riso maléfico com eco eco eco eco)

A partir de amanhã quem sabe... Ninguém sabe... Eu sei... Ou não... Pouco importa... A vida é bela!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

 

25 de Abril de 1974

Há tanta gente que já nem sequer sabe o que este dia representou quanto mais perceber o que se ganhou e o que era viver antes desse dia...Eu sei. A minha mãe contou-me. No meu ponto de vista 25 de Abril SEMPRE!

25 DE ABRIL

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Sophia de Mello Breyner Andresen

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quarta-feira, 23 de abril de 2008

 

ONDE VAMOS MORAR


Mais uma peça a não perder! No convento das Mónicas pela companhia ARTISTAS UNIDOS.

Antes de falar da peça, falar dos ARTISTAS UNIDOS. Há muito tempo que não ia ver uma peça deles. Há tanto, quanto o tempo decorrido desde o fecho do espaço A Capital no Bairro Alto. Saudades desse edifício mágico. Tantas! Não percebo o que aconteceu. Não percebo porque os enxotaram de lá. Era um local magnífico. Apesar da degradação do edifício, proporcionava-nos os ambientes perfeitos para as peças a que lá assisti. Tinham lá um livrinho com as peças levadas a cena n'A Capital e recordei com saudade tantas histórias que aplaudi com genuíno prazer: Uma solidão demasiado ruidosa; Vai vir alguém; Sonho de Outono; Ruínas; Não sei; Ruído (esta não dava lá muito jeito aplaudir, estávamos dentro da acção, mas a vontade de o fazer estava cá dentro); etc, etc, etc. É uma companhia de teatro admirável. Com baixos orçamentos, fazem verdadeiros milagres, que resultam da qualidade incalculável dos actores e dos textos que escolhem encenar. Ontem paguei cinco euros pelo bilhete. Merecia mais. Merecia muito mais e garanto que pagaria de bom grado mais por uma peça daquela qualidade. Para quando alguém (com poder de os ajudar) que olhe para o trabalho deles e o valorize? QUANDO?

E volto então à peça de ontem. O texto: soberbo. De José Maria Vieira Mendes. Complexo (muito), profundo, tocante. É engraçado porque no fim houve lugar a uma conversa com o autor e as opiniões das pessoas acerca da peça são as mais díspares, a própria intenção do autor com esta ou aquela ideia pode não ser aquela que eu recebo. E aí reside para mim a beleza da arte. A sensibilidade do autor é impressa na obra e ao deixar as suas mãos transforma-se em muitas outras sensações, tantas quantas as pessoas que a observarem, fazendo-a um pouco sua também. Tudo depende das vivências. Tudo depende da forma como encaramos o mundo e a vida. Uma coisa vos garanto, esta é uma peça de teatro que não vos deixará indiferentes.

A mim falou de identidade, fruir da vida, não deixar que o tempo se esgote de forma vã, de fantasmas que nos assombram com vivências do passado, com vivências de outros que não nós, falou-me do desespero do vazio e de como todos queremos pertencer, falou-me sobre o modo como olhamos para o futuro temendo-o, negligenciando o presente e o que (ainda) podemos fazer dele, falou-me das palavras que não dizemos, quando nos refugiamos em atitudes rudes que não dizem da nossa carência, da nossa necessidade de afecto, falou-me de gente perdida dentro de si, às voltas com os caminhos mil que se podem percorrer, falou-me de amor, de solidão, de perda, de frustração, falou-me de como nos podemos fingir demasiado ocupados quando no fundo temos medo de arriscar e tentar concretizar planos e sonhos. Falou-me de mim, falou-me de pessoas que conheço e de pessoas que não conheço. Falou-me um pouco de cada um de nós homens.

Fico encantada, de cada vez que encontro alguém tão jovem já com tanto para dizer!

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terça-feira, 22 de abril de 2008

 

HOJE É O DIA DA TERRA

O Dia da Terra foi criado em 1970, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, que convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição, protesto esse coordenado a nível nacional por Denis Hayes. Esse dia conduziu à criação da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).

A partir de 1990, o dia 22 de Abril foi adoptado mundialmente como o Dia da Terra, dando um grande impulso aos esforços de reciclagem a nível mundial e ajudando a preparar o caminho para a Cimeira do Rio (1992).

Actualmente, uma organização internacional, a Rede Dia da Terra coordena eventos e actividades a nível mundial que celebram este dia.

FONTE: Confagri

O QUE É QUE CADA UM DE NÓS PODE FAZER?

- Poupar água diariamente.
- Poupar energia (desligar os aparelhos, não deixá-los em stand by, usar lâmpadas de economia de energia, não ter luzes acesas desnecessariamente)
- Usar os transportes públicos;
- Reduzir;
- Reciclar;
- Reutilizar (os 3 "r");
- Não deitar papéis/lixo para o chão (ainda há quem o faça);
- Fazer máquinas de roupa/louça apenas quando justifique (ou seja quando as ditas estejam cheias);
- Comprar produtos biodegradáveis;
- NÃO comprar produtos que se sabe serem testados em animais;
- Comprar apenas mobiliário de madeira certificada e/ou reciclada;
- E muitos mais conselhos aqui...

A MUDANÇA COMEÇA EM CADA UM DE NÓS

“SEJA A MUDANÇA QUE QUER VER NO MUNDO”
MAHATMA GHANDI

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segunda-feira, 21 de abril de 2008

 

A ESTAÇÃO DE ALCÂNTARA É UMA VERGONHA!

E a CP devia fazer um desconto no passe de todas as pessoas (mesmo as que lá não saem) enquanto não fizesse obras de remodelação na dita. Está sempre tudo sujo, alagado, a cheirar mal, mal iluminado, as casas de banho há muito que não funcionam, os tapetes rolantes (talvez não sejam da responsabilidade da CP ainda assim refiro-os) não funcionam pelo menos desde o meu segundo ano de faculdade, ou seja 1997 e vigilância nem vê-la. É deplorável que uma estação que é tão usada esteja tão decadente. Não conheço outra assim e com os preços que nos levam mensalmente pelos passes não percebo porque não tomam medidas. É UMA VERGONHA. E tenho dito.

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quinta-feira, 17 de abril de 2008

 

PARABÉNS ANA T. e EUNICE!

Muitos parabéns à minha querida amiga Ana T. agora G. Espero que em breve deixes de estar triste por ter atingido os trinta. Realmente se pensarmos que se tratam de 3 décadas, sentimos-lhes o peso às costas... Porém, se pensarmos que foram 30 anos de vivências que nos construíram e nos transformaram nas mulheres modernas, completas, inteligentes, cultas, sexy, frescas, inteiras (eh eh eh eh não me lembrei de mais auto-elogios) que hoje somos, vemos como estes 30 anos são especiais! Espero poder comemorar mais 30 x 2 (pelo menos!) próxima de ti e dos teus (aka Diogo, Duarte e Ganhão)! Muitos beijinhos de Parabéns pelos 30! (Já nos conhecemos há 24 anos! Caraças! É obra...)

PARABÉNS EUNICE! Um dia feliz para ti! Os elogios da alínea anterior aplicam-se a ti tb :-)

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quarta-feira, 16 de abril de 2008

 

ALTERAÇÃO À LEI DO DIVÓRCIO

- Acabou a culpa (?)
- Acabou a censura (?)
- Acabou a chantagem (?)
- Acabou o sacrifício (?)
- Acabou a prisão imposta por um dos 2 (?)
- Acabou o "trunfo" dos parcos bens em nome de um só... Assume-se a comunhão de bens adquiridos...(?)
- Acabaram as correntes invisíveis (?)
- Acabaram-se os encurralamentos (?)
- Acabaram os jogos (?)
- Acabou o amor? Não se é obrigado a ficar (?)
- Acabaram-se os julgamentos "morais" (?)
- Reconhece-se o trabalho que não se vê mas que foi feito à custa do suor de quem o fez.
- Tenta-se salvaguardar o(s) elo(s) mais frágil(eis).
- Vontade de rir... O tempo passou e virou-se contra os carrascos...
- Pode não resolver tudo. Mas há luz ao fundo do túnel.

NOTA: este post não pretende dirigir-se a qualquer um dos géneros. Serve para os CARRASCOS de ambos.

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terça-feira, 15 de abril de 2008

 

The Bucket List

NINGUÉM. REPITO. NINGUÉM DEVE PERDER ESTE FILME.


É destes filmes que eu gosto. É mesmo destes filmes que eu gosto! Filmes sobre a vida como ela é. Esta é sem dúvida uma grande história. Uma bonita e comovente história que podia ser a história de qualquer um de nós. Ainda há uns dias fiz um post sobre isto. "É HOJE QUE VIVEMOS". Dois grandes actores, duas magníficas interpretações (Jack Nicholson sempre no seu estilo único e inconfundível e o Morgan Freeman com a sua imagem de bonomia, a sua voz serena, o seu olhar doce). Vocês não podem perder esta história comovente e tocante. NÃO PODEM MESMO! E eu não falo mais sobre o filme porque este é um filme OBRIGATÓRIO! Vá então. Vão lá vê-lo. E depois digam-me se podiam ter perdido uma história assim.

Já fizeram a vossa lista?

Chego a casa e está a dar o PRÓS E CONTRAS sobre o acordo ortográfico. E vejo que daria até à 1h40 da madrugada. Ainda aguentei estoicamente o sono até às 00h30. Mas eu trabalho... Eu tenho invariavelmente que me levantar cedo. Este programa sim deviam repetir. Mas acho que não o fazem... Infelizmente. Eu ainda não tenho uma opinião formada cá dentro. Por um lado, custa-me agora ver palavras com as quais cresci serem transformadas em palavras em tudo semelhantes mas em que lhes caiu uma ou outra letra. Por outro acho que não podemos fechar os olhos à evolução natural das coisas. Não me parece que nos estejamos a vergar ao peso do Brasil por estabelecermos este acordo. Parece-me que estamos sim a admitir que existe uma língua mãe que é comum a muitos povos e que não deve ser estranha a qualquer um desses. Deve ser algo que nos una e não que nos afaste. Porém também não consigo perceber em que é que este acordo vem ajudar assim tanto a uma uniformização se as especificidades de cada "vertente" da língua continuarão a subsistir uma vez que temos vivências completamente distintas. De modo que não sei. Sinto uma grande indefinição relativamente a isto. Compreendo os argumentos de ambos os lados. Dos prós e dos contras. Mas ainda não sei para que lado pendo mais. Só sei que nada sei. É o que vários assuntos da actualidade me levam a pensar.

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sexta-feira, 11 de abril de 2008

 

O porquê de ter um blog:

Cláudia aqui vai resposta. Desculpa o atraso...

Porque é que eu tenho um blog?

- Eu tenho um blog porque me mandaram ter um blog e eu obedeci. É verdade, disseram-me: "Agora a seguir o que a menina vai fazer é criar um blog." E eu após uma ligeira hesitação PAM criei o dito. Foi muito bom tê-lo feito. Acabo por exercitar o que mais gosto de fazer, registo de certa forma (não ponho aqui todas ora pois!) as ideias que me vão passando pela cachimónia e partilho com as pessoas essas mesmas ideias. No início tinha vergonha e não disse a ninguém que o tinha e depois ficava muito triste porque não tinha comentários. Eh eh eh. Depois a pouco e pouco fui dizendo a um e a outro, a palavra foi passando e hoje penso que me visitam não só os amigos, como algumas pessoas (simpáticas) que eu não conheço. Se calhar também me visitam pessoas antipáticas mas como não me insultam não sei. :) Não sei quanto tempo o vou ter. Sei que é como um amigo este blog. É um espaço de partilha, mas é também um espaço que considero meu. Um projecto que se vai construíndo de textos e ideias. Sabe-me bem ter um blog. Ter este canto virtual meu. Onde (me) exponho, onde (me) revelo, onde grito se me apetecer. Sem censuras.

Obrigada a todos os que me visitam!

Quanto à segunda pergunta Cláudia. Se sigo o teu blog?

Sigo sim senhora.

Diariamente.

1) porque sim.
2) porque escreves bem.
3) porque levantas questões interessantes e pertinentes da actualidade.
4) porque sim. (Não sei se já tinha dito)
5) porque isto dos blogs é um vício e a pessoa cria laços mesmo com pessoas que não conhece. É como se todos os dias pudéssemos visitar várias casas, sentarmo-nos no sofá com as pessoas em amena cavaqueira, dar-lhes um abraço (igualmente diário) e irmos à nossa vidinha.

E pronto acho que é tudo.

Não passo o desafio.
A quem apetecer, diga aqui, ou no seu estaminé, de sua justiça.

ABRAÇOS! :)

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domingo, 6 de abril de 2008

 

O Costa fez 30 e vai ser PAI! (5/04/2008)

Pois é... O Costa julgava que ia ser puto para sempre e, apesar de eu ter a desconfiança que assim será, no BI já não é puto e pertence oficialmente ao clube dos trintões. PARABÉNS Costinha!!

Entretanto ainda aqui não tinha dito que ele e a Vera vão ser papás!! MUITOS PARABÉNS e muitas FELICIDADES! Desejo que tudo vos corra bem, que saibam encontrar o caminho para serem uma família feliz e que nunca o percam de vista!

Muitos beijinhos aos 2!

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sexta-feira, 4 de abril de 2008

 

HOJE

É HOJE que vivemos. De um momento para o outro alguém nos diz (há essa probabilidade) que vamos morrer. "Você vai morrer". E nós, depois de morrermos ali um bocadinho, uma vez lida a sentença, pensamos "vou mesmo morrer...". Tenho este tempo. Ora, este tempo é demasiado curto. Aproveitei eu o tempo que passou? Se algum dia, alguém me ler essa sentença, quero poder dizer o que disse este senhor. Um testemunho admirável, comovente e inspirador. É HOJE que vivemos! Não adiem o que pensam ser premente na vossa vida!



(Bilas lá estou eu a dar "lições de moral" né? :P)

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quarta-feira, 2 de abril de 2008

 

PARABÉNS LEONOR!!

Já faz quatro anos que nasceu uma princesinha de seu nome Leonor. Quando os pais me convidaram para um lanchinho no qual me dariam a boa nova eu estava longe de imaginar...

Começa o Moita: Achas que estamos apenas 3 nesta mesa?
Eu: Sim. Porquê não estamos só três?
Moita: Não. Não estamos só três...
Inês (sorriso maroto e feliz)

Eu (em pensamento) Queres ver que o gajo voltou de Taizé todo marado e diz que entre nós há um espírito ou coisa que o valha?! Xiiiii... E agora o que é que eu digo?

Ao fim de alguma insistência (eles já estão habituados às minhas "lerdices") eu: Aaaaaaaa! Estás grávida Inês? Estás grávida!?

A emoção foi muita. A primeira amiga de infância a esperar um bébé! Foi um momento bonito e inesquecível.

Desejo o melhor a esta menina linda fruto de um amor antigo e sólido.

PARABÉNS LEO, PARABÉNS INÊS, PARABÉNS MOITA!

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