quinta-feira, 31 de julho de 2008

 

Ah! Afinal era Krall. Diana Krall

Perceberam?? Muito gira não é! Eh eh eh eh eh eh eh.

A descrição da noite aqui!

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Ontem fui ver a Diana Mariposa

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Querem ouvir uma muito gira? :)

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terça-feira, 29 de julho de 2008

 

As velas ardem até ao fim

Olha, parece que sou do contra. Não achei este livro arrebatador como li tantas vezes em tantos testemunhos. Não concordo que seja "um portentoso tratado sobre a amizade" como disse a Inês Pedrosa. Sim, a amizade é falada. Sim a amizade é importante na história. Crucial até. Mas não é uma história que fale sobre a Amizade. Pelo menos para mim não é. Pelo menos não foi isso que me ficou. Esta é uma história da incapacidade que os Homens (falo de todos nós entenda-se, mulheres e homens) têm para a verdade. Da forma como cobardemente procuram soluções para os seus problemas na fuga. (Ou) Em actos vis. Isto, ao invés de olhar nos olhos dos outros e simplesmente dizer o que lhes vai na alma. Isto, ao invés de admitir as falhas, as fraquezas, as coisas irremediáveis ou inadiáveis, como uma grande paixão. Como muitas vezes os Homens preferem deixar de viver, a viver plenamente, com tudo o que isso traga de bom e de mau, com todas as consequências com as quais se tenha de viver a seguir. Às vezes as pessoas preferem fingir que vivem a viver realmente. Esta história falou-me de uma história muito mal resolvida. De episódios na vida das pessoas que as marcam profundamente e que elas jamais serão capazes de ultrapassar. De pessoas paradas no tempo. Mortas sem o estar realmente. O que foi aquilo? 41 anos? 41 anos a ruminar? 41 anos à espera de dizer e ouvir o que poderia ter sido dito/ouvido 41 anos antes? E se não foi dito/ouvido nesse momento. Nesse crucial momento em que realmente tudo poderia ser resolvido de que serviu a espera? Para quê uma espera de 41 anos? E não me venham com a treta que a amizade superou tudo. Aquela amizade morreu. Aquela amizade morreu, no momento em que a dúvida se instalou no espírito de um deles e a confiança antes ilimitada se apagou (como a chama das velas que lhes acompanharam o último encontro). A amizade não sobreviveu à desconfiança. A amizade não sobreviveu à suposta traição. A amizade não sobreviveu à falta de sinceridade do outro. Ele nada disse. Não se defendeu. Não admitiu. Ficou-se. Ouviu apenas. Não lutou pelo seu amor/sua paixão, não lutou pela amizade. Nada. Fuga. Vazio. O "traído" em vez de seguir em frente com a sua vida, alimentou-a com mágoa. Com rancor. Com desejo de vingança. Percebeu muitas coisas entretanto. Teve muito tempo para pensar. 41 anos... Percebeu e relativizou, mas entretanto desperdiçou toda uma vida agarrado ao passado. A certa altura diz-se que ambos sobreviveram à história. Discordo. A única que sobreviveu à história foi ela. Ela que viveu plenamente. Ela que intensamente viveu e assim que perdeu significado essa mesma vida, decidiu morrer. Eles? Palermas os dois. 41 anos de arrependimento do que devia ter sido feito, dito, vivido. Sobreviveram na medida em que o seu corpo se manteve vivo mas que almas aquelas? Que duas tristes e negras almas... Pequenas. Mesquinhas. Pobres. Almas que escolheram uma não-vida. Almas que optaram por vaguear errantes no mundo dos vivos mas incapazes de viver realmente. Conheço almas assim. Almas estagnadas no tempo. Almas nadando em águas pútridas, paradas. Águas que não se renovam, que não correm para lado algum. Almas que se dedicam a vinganças sem significado nunca tendo dado valor às coisas que ganharam da vida, valorizando sempre e apenas o que perderam. Almas que não aprendem nem levam nada de bom da vida porque ESCOLHEM não a viver.

Este livro não me falou sobre amizade. Falou-me de rancor. Não me falou de perdão. Falou-me de vingança. Não me falou de liberdade. Falou-me de prisões feitas de orgulho e de arrogância. Numa amizade, numa verdadeira amizade não seriam precisos 41 anos para pôr tudo em pratos limpos. Mesmo que fosse uma conversa derradeira. Ao menos seria uma conversa. E não um monólogo com uma das partes fugindo uma vez mais e para sempre da VERDADE, da SINCERIDADE.

Apesar disto tudo e da minha contrariedade é um livro muito bom!

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segunda-feira, 28 de julho de 2008

 

Esta letra é um hino ao optimismo! ADORO!

E tb gosto da melodia...

"Amanhecer" – Susana Félix

A vida tem destas voltas estranhas
Que te confundem nas suas manhas
Faz-te tantas vezes perder o norte e a razão
E crava as garras no teu coração

Não pede desculpa não pára p'ra ver
Confunde os teus sonhos até te perder
Faz-te tantas vezes sentir o dono do mundo
E de repente deixa-te só

A vida tem destas voltas estranhas
Onde te prendes e te emaranhas
Faz-te tantas vezes rodar como um pião
E crava as garras no teu coração

Mas depois p'ra te consolar
Dá-te o céu e as estrelas, o calor e o mar
Faz-te sonhar e faz-te morrer
Mas deixa-te sempre mais uma vez
Sarar as feridas e amanhecer

A vida tem destas voltas estranhas
Que te confundem nas suas manhas
Faz-te tantas vezes perder o norte e a razão
E crava as garras no teu coração

Não pede desculpa não pára p'ra ver
Confunde os teus sonhos até te perder
Faz-te tantas vezes sentir o dono do mundo
E de repente deixa-te só

Mas depois p'ra te consolar
Dá-te o céu e as estrelas, o calor e o mar
Faz-te sonhar e faz-te morrer
Mas deixa-te sempre mais uma vez
Sarar as feridas e amanhecer

Lamber as lágrimas
Sarar as feridas
E amanhecer.

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

 

Um fato de teino...

Lembro-me bem (não sei se porque me lembro mesmo, se porque mo contaram inúmeras vezes) que em certo Natal em que eu ainda não articulava os "r" exclamei com enorme contentamento ao abrir o presente:
"OLHA UM FATO DE TEINO!"

Ontem no quiosque da Swatch uma pingente dizia à mãe:

Olha mãe, é aquilo que eu quéo, e aquilo, e mais aquilo e também pode ser aquilo. Tás a vê bem mãe?


(A mãe com um ar completamente desconsolado parecia rendida às ordens da filha)

E eu penso na minha mãe, no quanto foi exigente comigo. De todas as vezes que me contrariou. Penso em todos os NÃO que ouvi da boca dela. E penso: Obrigada mãe. Obrigada porque me preparaste para a vida e para as suas contrariedades. Obrigada porque em mimos não me poupaste, mas jamais me entupiste de coisas ou de "SIM". Soubeste dizer-me não e educar-me e eu não tenho dúvida alguma que és a pessoa que mais me ama e que sempre quis o melhor para mim. E não! Não sou traumatizada pelos não, nem pelas palmadas na hora certa.

(Só me lembro de um não completamente injusto e de duas ou 3 galhetas que efectivamente não merecia e daí ainda perdurarem na minha memória).

Amar na minha opinião não é fazer tudo o que os meninos querem. Não é dizer-lhes que sim a tudo para lhes poupar o "sofrimento" no curto prazo de um NÃO. Amar é também educar, impor limites quando é preciso.

Espero conseguir amar os meus filhos como tenho sido amada pela minha mãe.
Ela hoje em dia às vezes esquece-se que já tenho 30 e estou criada e que hoje a autonomia adquirida já me permite fazer as minhas escolhas e definir os meus sim e os meus não. Mas eu perdoo-lhe... Ninguém é perfeito!

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segunda-feira, 21 de julho de 2008

 

18/Julho/2008

O que faço perante a força e a inevitabilidade da morte?
O que faço se me morreu a companhia de uma vida inteira?
O que faço se regresso a casa e ela tão vazia, tão silenciosa, tão agressora com a falta de ti.
Como viver agora que nada faz sentido?
Olhar à minha volta, parado, para tudo o que há dois dias (apenas) era tão importante e ver que sem ti perdeu a cor.
Estou velho, sinto-me velho mas contigo a energia não me faltava.
Agora sem ti olho para o espelho e sei que sou velho e que muito do que fui e ainda sou foram contigo para longe.
Não quero ir ver-te ao caixão, não és tu quem aí mora.
Não quero ir ver-te ao caixão... Quereria acordar-te e ter-te de novo aqui.
Uma vida inteira... Uma vida inteira...
Como posso (sobre)viver (a)o tempo que me resta? Viverei dentro de mim contigo, agora que cá fora já não tem graça viver.
Como é que isto aconteceu?
Porque não pudemos partir no mesmo momento?
Sou muito infeliz sem ti. Não posso dizer-te adeus.
Até já, amor meu.

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quarta-feira, 16 de julho de 2008

 
No outro dia ao almoço, o Carlos Ribeiro também almoçava. Lembrei-me imediatamente do JORNALINHO. Adorava ver!

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segunda-feira, 14 de julho de 2008

 

É para a menina e para a menina!

http://www.mustbijoux.blogspot.com/

sexta-feira, 11 de julho de 2008

 

Ai o fim de semana... Ai ai o fim de semana!

Pois é. Eu sei que muita gente achará um sacrilégio. (Prima eu sei que me tentaste alertar inúmeras vezes mas...) Só agora descobri Jeff Buckley. Muito bom! Pena o moço ter morrido em circunstâncias trágicas. Era um talento sem dúvida. (Já conhecia algumas músicas mas não sabia que lhe pertenciam). Vou a partir de hoje ouvir com muito mais atenção este menino.

Comecei hoje ESTE livro. Ouvi críticas muito positivas à história. A ver vamos como a vou viver...

...Acabei portanto “A Dor” de Marguerite Duras. O que é que se pode dizer... O que se me oferece dizer depois desta leitura, é que não sei se qualquer um de nós, que não viveu (n)uma guerra poderá dizer/saber o que é a DOR. A dor excruciante. A dor sufocante. A dor aterradora. Acho que não... Acho, perante o que li, que não sei o que é “A” dor. Já senti dor, já sofri, mas nada se assemelha a situações daquele tipo. Às macabras situações que se vivem n(um)a guerra. Como viver depois de um período daqueles? Como lhe sobreviver? Como encarar a vida? Dor? Eu não posso dizer que sei o que é a dor. Eu não posso afirmar que sofri. Nem pensar. Não depois de ler “A DOR”. Não sei nada sobre a dor.

Diz que vai chover... Ainda assim:

BOM FIM DE SEMANA!

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quarta-feira, 9 de julho de 2008

 

Estas crónicas dizem-me muito!

Do ALA apenas li o "Ontem não te vi em Babilónia" com o qual estabeleci uma relação amor/ódio/incredulidade/adoração. Mas das crónicas dele sempre gostei e constituem uma das razões pelas quais gosto de comprar a Visão. Leiam esta... Muito boa! Não sei se se diz "cobrido", mas se é ele que o diz, eu acredito. Tirando a estranheza a essa palavra, toda a crónica é poesia... E diz ele que tem inveja dos poetas...

...Há tantas formas de SER! SER o que nós somos ainda que nos digam que não... Ainda que não nos acreditem. Nós sabemos ser. É só isso que importa. Não é preciso SER para os outros se o formos de forma VERDADEIRA e PURA para nós!

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terça-feira, 8 de julho de 2008

 

Às vezes...

Às vezes uma pessoa sente-se triunfante e capaz de tudo. O grito sai de rompante a garra é visível quase palpável e os outros percebem que nada nos deterá. Às vezes, sentimo-nos pequenos, lentos, parados, incapazes de agir ou de abraçar projectos, a voz sai num sussurro... Às vezes estamos cheios de força, animados por uma luz interior que nos impele e nos guia, onde vamos sem hesitar por um caminho a seguir. Outras, lá estamos nós no meio de uma infinidade de escolhas sem saber o que fazer... Às vezes somos capazes de tudo. Às vezes somos incapazes de tudo. Às vezes queremos tudo. Às vezes fazemos por tudo perder. Às vezes a vida é clara e sabemos para o que nascemos. Às vezes olhamos para nós e pensamos ser um trapo sem préstimo. Às vezes sentimo-nos amados. Muito amados. Outras perdemos a esperança julgamos estar sós no mundo. Por vezes vivemos intensamente, amamos a vida. Outras sentimos cá dentro que "afinal não vale a pena". Às vezes uma banda sonora povoa-nos o espírito e a alegria da música contagia-nos o dia. Às vezes o silêncio. Só um maldito silêncio. Umas vezes fazemos todos os esforços para estar com quem gostamos. Outras não temos tempo, não temos tempo! (O que é isso de não ter tempo?) De vez em quando travamos conhecimentos, fazemos novas amizades, a vida é preenchida. Às vezes deixamos de lado, de propósito, pessoas que muito estimamos para que não nos façam sofrer. Às vezes tem mesmo de ser. Às vezes tudo é perceptível, clarinho como a água que corre (num rio não poluído claro está). Outras vezes fica tudo confuso, difícil de resolver. Às vezes a vida é um sonho. Outras parece um pesadelo. Às vezes somos felizes. Outras os mais tristes dos seres. Depende tudo de nós. Apenas de nós, do nosso pensamento e da nossa maneira de ver...

Quem para nos explicar tanto mistério?

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segunda-feira, 7 de julho de 2008

 

Estou triste...

Estou triste sim. O MUSA 2008 não foi o que merecia ter sido. Pouca gente. Pouca gente pôde ver como estamos tão profissionais sendo todos voluntários. Pouca gente viu como se ergue um festival ao melhor nível com base na boa vontade de uma série de pessoas. Vários precalços ditaram a pouca adesão. O país em crise e os vários eventos que pululam no Verão também não ajudaram e o cartaz, vá, temos de admitir, era fraquito. Tanto trabalho, tanta tensão, algumas zangas... Que pena... Enfim, nem sempre o sucesso é possível. Tenho muito orgulho em ter participado e em ter dado o meu melhor. Para o ano talvez haja mais, quem sabe.O MUSA é algo nunca visto no panorama de materialismo actual. O MUSA é uma lufada de ar fresco. O MUSA merecia mais atenção...O MUSA é único e especial no mundo da música. Está alguém aí que olhe para (pelo) o MUSA?

Fez-se um logotipo com surfistas e bodyboarders na praia de Carcavelos a dizer SOS. Não sei se entrou para o Guiness como pretendido mas que ficou muito giro lá isso ficou!

Fico triste também porque há pessoas que julgam que por terem um apelido que rima com shampô estão acima dos outros e lhes podem faltar ao respeito, insultar, exigir tratamento especial apenas porque nasceram com nome "abençoado". Tenham juizo! Cresçam! Sejam alguém que mereça respeito. Não esse monte de arrogância e estupidez que só vos faz fazer figuras tristes... Tanta "educação", tanta "classe" e o verniz todo a estalar mesmo à frente dos meus olhos. A essas pessoas um sorriso de esguelha e de piedade... Ainda vos falta tanto para serem gente... Mas vá, agarrem-se ao apelido que ele leva-vos onde querem/precisam... Por enquanto... Mas percebam que se vos despirem do apelido, com esse tipo de atitude, não chegam, por mérito próprio, a lado algum.

5 de Julho: PARABÉNS TERESA MOITA! Um abraço gigante!

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quinta-feira, 3 de julho de 2008

 
MUSA 2008

1) é amanhã
2) é perto do mar
3) é barato (10 musas - 1 dia, 12 musas - 2 dias)
4) é para apoiar bandas que sonham com um salto
5) é para apoiar a campanha ODM (Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. São 8!)
6) é para verem artesanato do melhor (espaço ozono)
7) é para comerem churros e farturas
8) é até quem sabe para andarem de carrinhos de choque
9) é em frente à praia de Carcavelos
10) é PARA IREM!

Até amanhã!


















Notas:

1) Raquel Cip! Esqueci-me de colocar aqui os parabéns blogueiros no dia 10 Junho!! Um gd beijinho e desculpa o atraso!

3) Parabéns Tuchinha por teres ultrapassado essa etapa com sucesso! Mais uma "mestra"!!!

2) Se conseguirem vão ver "Como fazer coisas com as palavras" do filósofo John Austin interpretado pelo "nosso" RAP. Um texto que não sendo propriamente para rir à gargalhada, tem muita piada. Boa adaptação do texto de Pedro Mexia e sô RAP. Boa incursão no mundo do teatro. O homem é a versatilidade em pessoa... O homem é um bom homem. (Pelo menos, visto daqui e dali parece... eh eh eh).

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terça-feira, 1 de julho de 2008

 

CURIOSIDADES GIRAS da área...

Evax lusitanica Samp. (Nome científico) - Evace de Portugal (Nome comum). No fundo sentes-te limpa. Sentes-te bem.

Ranunculus ficaria L. (Nome científico) - Erva-das-hemorróideas (Nome comum). No fundo sentes-te mal. Porque dói.

Um é giro em Latim. Outro é giro em português. Como diria a professora de química do 12º ano (que agora não me lembro do nome, mas tinha umas covinhas na cara e cabelo curto à rapaz e uma atitude por vezes alucinada) TOMA EMBRULHA E MANDA PARA A TERRA.

Post scriptum: Pequeno apontamento para descontrair após um dia (quase) inteiro a ler em latim...

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Só há pouco tempo descobri que não tenho (mesmo) de dar satisfações a quem quer que seja. Posso simplesmente dizer NÃO sem ter de explicar PORQUÊ. A sensação de liberdade que a apreensão dessa possibilidade me concedeu é inexplicável e maravilhosa!

Mais vale tarde que nunca...

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