BUDDY

25 de Setembro: PARABÉNS AO HOMEM DA MINHA VIDA! 30!

27 de Setembro: Continuo inebriada e apaixonada e nervosa e vermelha que nem um tomate e a não corresponder plenamente quando sinto pressão e entusiasmada e empenhada e a querer que seja sempre sábado!

29 de Setembro: CABARET no Teatro Maria Matos. Não posso dizer que tenha ficado/sido maravilhada/arrebatada com o/pelo musical mas gostei. Tem momentos. Há uma ou outra frase que me fizeram arrebitar a orelha. Há um ou outro ponto em que a voz dos "cantactores" me arrepiou e o momento final da peça é sem dúvida para arrepiar e nos relembrar o que jamais deverá ser esquecido. Destaco o Henrique Feist que é na minha opinião simplesmente SOBERBO. Destaco também 3 galinhas ao meu lado que não estando a gostar do musical passaram o tempo todo a rir em tom jocoso e a maldizer do cenário, das falas, dos actores, da forma como cantavam e a ameaçar ir embora no intervalo. Coisa que desejei ardentemente e acabou por não se concretizar pois lá vieram elas ao "segundo toque" como boas meninas de escola mas muito, muito, muito faladoras. Arruinando-me o ambiente e a concentração e quebrando de certa forma o encanto que sinto sempre que estou numa sala de teatro. Porque é que as pessas são tão egoístas!? Eu sei que também eu já me sentei numa sala de cinema entre risinhos irritantes e inclusivamente atirando pipocas para as cadeiras da frente. Eu sei... Mas tinha 13 ou 14 anos e parecendo que não isso faz (ou deveria fazer) toda a diferença... GALINHAS! (Com o punho erguido como quem vai numa manifestação anti-provas globais e eu fui, por isso sei bem do que falo e para que conste fiz as ditas no dia e hora marcada que me lixei ou não, porque na altura era croma e tinha boas notas E salivando-lhes a cara... GALINHAS! Nota: mentalmente)

CONTEMPORÂNEOS: Um programa que na primeira série poucas vezes me fez rir, MAS que voltou em força e, pelo menos nos 2 primeiros episódios, poucos foram os sketches em que não me fizeram rir às gargalhadas (Assim de repente só não me ri muito com o texto da floribela. Mas também para rir bastava olhar para o Floribruno!). Vejam por vocês e avaliem se não vale mesmo a pena dar-lhes uma oportunidade e deixem-se de comparações porque há espaço para muitas coisas nesta vida. Só não há, se nos agarrarmos a preconceitos e eu sei do que falo porque às vezes meto uns na mona e depois ando a perder coisas como os Ornatos Violeta e o Jeff Buckley por exemplo. Fica aqui o link e o mote DÊEM UMA OPORTUNIDADE AOS CONTEMPORÂNEOS!

Não conhecia esta livraria e olha é mesmo daquelas que eu (mais) gosto. Acolhedora, com as obras essenciais, poucos metros quadrados onde nos perdemos e somos capazes de passar horas. Um cantinho para dar largas à curiosidade in loco com sofás e possibilidade de beber a bela bica. Contemplando, procurando títulos, cheirando o novo e o velho em mesclas de odores inebriantes, fazendo planos (mês que vem compro este, semana que vem tem de ser aquele não pode esperar mais, voltar sempre que puder e levar outro...) ao som de música em volume não agressivo à concentração que a busca por "aquele" livro impõe. Agradável surpresa: "ora toma lá o livro e a revista num saco de papel que nós felizmente para ti e para todos nós já nos preocupamos com o ambiente (pelo menos tenho fé que tenha sido intencional!). Só restava um número da revista que me levou lá - CRIATURA (aconselhada pelos nossos formadores) porque os meus colegas formandos acorreram em bloco no próprio sábado e levaram as restantes. Assim só sobrou para Euzinha uma já meia danificada (Nota: não me fizeram desconto! humpf). Eh eh eh, aqui está um grupo empenhado! Não conhecia o conteúdo da revista (é de poesia) mas tinha de a comprar porque nela se encontra o mais belo (INSPIRADOR!) texto que ouvi (e depois li) nos últimos tempos... Agora não o posso transcrever porque estou a trabalhar mas prometo que em casa o colocarei aqui. Vale mesmo a pena voltarem para o ler!

Cá está como prometido. O texto não se encontra assinado mas quem quer que o tenha escrito "está lá":

Outra coisa que tenho andado para dizer aqui: DESCOBRI ORNATOS VIOLETA. Tinha o preconceito que não gostava. Baseado em quê esse meu preconceito perguntam vocês... Baseada em coisa alguma respondo eu. Tenho às vezes estas ideias preconcebidas que me impedem de ver logo coisas de que gosto muito. E este é mais um exemplo! Esta banda que eu pensava não me agradar tem letras fabulosas. E essa é outra promessa que aqui deixo, de deixar uma ou outra das letras que mais me disseram no álbum: O monstro precisa de amigos. Mais tarde porque mais uma vez, embora não pareça eu estou a trabalhar...

Cá vai disto:

Quando é que é sábado outra vez? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito? Falta muito?

Dia 20 a minha afilhada pulguinha de olho azul completou o seu primeiro ano de vida. Muitas felicidades meu anjinho! Espero que saibas sempre ao longo da tua vida encontrar os trilhos que te ajudem a construir a tua verdadeira e intransmissível felicidade! Espero também que vejas em mim uma amiga para o que der e vier, tal como a tua mamã. Abraço apertadinho de quem gosta muito de ti!

Dia 20 o meu primo Pedro (posso dizer o meu mano mais velho) também fez anos. Ora aqui está alguém que eu adoro e mesmo vendo poucas vezes jamais esqueço, jamais me deixa o peito. Cá habita e habitará sempre.

Sábado também foi o dia em que teve início o curso em que me inscrevi. Não vos consigo passar por palavras a alegria de que fui acometida neste dia. Uma alegria incomensurável, um sentimento de plenitude que me encheu o peito de uma matéria incorpórea e arrebatadora. Um sentimento de "É "disto" que eu quero estar sempre perto!" mesmo que só aos bochechos. Preciso "disto" como do oxigénio que me despolui o sangue. Sangue esse a ferver, a latejar-me nas veias tal era o contentamento! Passaria aqui um dia inteiro a discorrer sobre este primeiro dia do curso e ainda assim não vos conseguiria demonstrar porque foi físico. Foi coisa para envolver ossos, pele, carne, sangue, músculos, órgãos vitais. Foi coisa para me mostrar que só perto "disto" me sinto verdadeiramente viva. "Isto" que sou eu e eu que sou "isto". Sou. Estou. Vou aproveitar cada segundo de aprendizagem. Vou viver intensamente cada minuto deste curso. Vou divertir-me! Vou de hoje para amanhã rebuscar nas minhas memórias este momento indelével e ser ao revivê-lo outra vez feliz. Porque é "aqui" que eu sou efectivamente feliz! Nestes momentos em que me aproximo, vivo e respiro (d)aquilo que mais gosto de fazer/ser. ESCREVER!

Ao meu sobrinho lindo um xi-coração do tamanho do mundo. É muito reconfortante numa vida conhecer um bébé que vemos crescer e que aprendemos a amar como se fosse mesmo nosso e desejar para ele o melhor. Vê-lo saudável, vê-lo ser ele próprio, vê-lo feliz e sorridente e faz tudo sentido. Uma mão cheia de felicidade. 5 anos de uma grande história que quero poder acompanhar sempre!

Pois no fundo sou uma ingénua... Já tinha ouvido falar que os concertos da Madonna valem pelo espectáculo. Ora bem, é verdade, mas a mim não convence o estilo. Ou melhor, tivesse eu ido preparada para um espectáculo e não para um concerto e então diria que foi do mais espectacular que tenho visto. Só que eu tenho este pequenito defeito e que é gostar de vibrar e de me emocionar com os concertos de música o que neste só vislumbrei com o Like a prayer. Gosto não apenas de ver a banda / cantor como também sentir a sinergia que se cria com o público. As vibrações que ligam milhares de pessoas a quem está a actuar no palco. E num "concerto" deste tipo isso não é possível. Temos ali um produto, muito bem fabricado, que não se desvia um mm daquilo para que foi produzido. Causar impacto. Provocar. Deixar 75 000 bocas abertas com a grandiosidade das cenas/figurinos/filmes/apetrechos de palco apresentados. Deixar-nos completamente abismados perante tanta produção. E nesse caminho perde-se a espontaneidade, a partilha de emoções, perde-se até a voz do público que penso ser sempre uma parte importante e emocionante da coisa. Ora ali não havia espaço para o público (ou para a sua voz). Só para a diva. Só havia espaço para a Madonna e para toda a sua mega produção e não passamos de meros espectadores. Não partilhamos. E olha, já ouvi dizer que é mesmo assim, que os shows dela sempre foram assim e portanto admito que seja eu quem está completamente por fora. Agora, ter ali 75 000 pessoas, a olhar para ela, algumas das quais estavam há dois dias acampadas só para a ver, outras tantas que mal abriram as portas correram como se disso dependesse a própria vida, só para poder estar mais perto dela e nem um "encorezito" cai mal. Olha a mim caiu mal (e eu já sabia que não o faria porque lá está é mesmo assim...). Game over e pronto, vão lá para casa que já não tenho mais filmes para pôr nem mais raios de luz para vos mostrar... Humpf. Não é definitivamente a minha definição de um bom concerto. Se falarmos em termos de espectáculo, então sim é do mais alto nível apesar de num momento ou noutro me ter apetecido dizer, oh menina dá para desligar aí qualquer coisinha que já estou meia desnorteada com tanta luz e tanta cor?! Olha tudo bem, vale uma vez. Mas não me parece que volte a dar 60 "aérios" para a ver.

P.S. Será que vou ser linchada por ser a única a achar isto?!

Ora bem, o que eu menos gosto em mim é o facto de corar. Corar por tudo e por nada. Com razão e sem razão. Encavacada ou não, eu sou aquela pessoa que cora. E que sente que cora o que é pior e agrava a situação. Começo a sentir o rubor e é então que aguardo derrotada a frase fatídica: "Olha, estás a corar". Pois estou... Olha que merda... (É o que eu penso, enquanto o rubor desce até aos ombros. Sim eu coro até aos ombros e desculpem a expressão... Mas é mesmo assim. Primeiro: Dope! E depois: um "olha que merda" resignado). E não pensem que coro apenas quando há motivos... Hoje de manhã por exemplo, a fazer uma manobra com o carro, só porque as pessoas tiveram que esperar um bocadito enquanto eu invertia a marcha, de forma exímia diga-se, mas ainda assim demorando o seu tempo, pimba, corando, corando, corando, até sentir a cara inchada do calor. Às vezes tento passar a mensagem que não me importo antecipando-me às impiedosas piadinhas e dizendo: "Já estou a corar não é?! Eu sinto!" (como se isso fosse uma capacidade extraordinária que os impedisse/inibisse de gozar com a situação, o que acaba por não resultar uma vez que é demasiado tentador gozar com a coradinha). E dizem-me: Ah deixa lá que isso passa com a idade. Ao que eu respondo mentalmente ou não, conforme a proximidade com a pessoa que me deixe revelar este ponto fraco despudoradamente: Não passa não... Tal como penso nunca vir a gostar de ouro amarelo, penso que (pareço o outro) corarei até ao fim dos meus dias... Infelizmente. Vá impiedosos deste país gozem com a menina que cora. Gozem à vontade. O que não tem remédio remediado está é o que eu vos digo. Vá, vou para ali, corar mais um bocadinho...

BOM FIM DE SEMANA!!

...à excepção das viagens que são pagas a peso de ouro e que considero ser uma das maiores riquezas que podemos acumular... Viagens, muitas viagens!

Destinos ainda na mira: Cuba (una vezita más); Egipto; Perú (a viagem da minha vida graças a uns desenhos animados que se chamavam "As Misteriosas Cidades do Ouro". Na pesquisa que fiz - uma vez que não me lembrava do nome dos desenhos animados, apesar da música estar permanentemente dentro da minha cabeça - encontrei um blog onde o contribuidor dizia exactamente a mesma coisa! O fascínio que aqueles desenhos animados exerceram sobre milhares de crianças!); Nova Zelândia; Escócia; Irlanda; México; USA/Nova Yorque; Noruega e afins; Holanda; USA/Alasca (Graças a "Men in trees" eh eh eh gaja mais influenciável!); Itália; Grécia; Brasil/São Paulo; Kénia; Tanzania; Botswana; etc, etc, etc. É-me impossível dizer tudo, porque se eu pudesse corria o mundo... (Vá Índia, China e Japão não me seduzem por aí além. Estou a dizer uma barbaridade não é verdade? Mas, não podendo ir a todo o lado, estas não estão com toda a certeza no meu top 10. Notem que não contei os destinos que escrevi, Top10 é força de expressão ok?)

Isto a propósito de ontem ter estado cerca de 2h a trabalhar num projecto pelo simples prazer que ele me dá. Não espero nada mais dele a não ser a alegria de o concretizar. A sensação de ter posto mais um "filho" no mundo. É lá que me sinto realizada. Nesses momentos em que faço o que realmente gosto. Aquilo para que nasci.

Entretanto está quase aí "O" espectáculo do ano... Sticky and sweet tour. MADONNA!

Está quase aí o primeiro aniversário da minha afilhada!

Está quase aí o curso em que me inscrevi e pelo qual aguardo expectante e ansiosamente!

Está tanta coisa quase aí!

Falta muito?! (a caminho do Algarve e na saída da A5 já perguntando...)

Ora aqui está um belo recurso quando não se tem nada para dizer... Diz-se o que outros disseram e que de uma forma ou outra nos toca profundamente (ou não), parece bem, deixa-vos a pensar e dinamiza o cantinho virtual enquanto a inspiração anda lá pelas ruas da amargura... Boa semana!

Ora tomem embrulhem e mandem p'ra terra (Como dizia a Isabel Veiga, professora de química do 12ºano. É verdade, encontrei o professor Alexandre - o de português que me tinha um ódio visceral por eu ter tido 20 à sua amada disciplina no ano anterior sem merecer. - Continua com um ar algo - palavra que ele também odiava visceralmente - ressabiado... eh eh eh. Estive por um niquinho para lhe dizer: Olá Professor!! Eu sou "aquela", aquela do "20 já cá cantam" eh eh eh eh)

Se eu digo que prefiro fazer isto ou aquilo desta ou daquela maneira, porque é que hão-de me tentar impingir as vossas ideias? Deixem-me ter as minhas! Deixem-me viver e arrepender se for caso disso. Deixem-me pensar à minha maneira! Fazer à minha maneira! Que mania de tentar impingir as vidinhas... Que arrogância! Cada um faz como bem entender! E eu assim farei. Não me moam pá, que já dizia a minha mãezinha que mais teimosa que eu não há.

É que há coisas que só deixo mesmo o meu íntimo conduzir. Só ele é soberano nesses casos. De nada vos adianta esse ar de piedade de "coitadinha não sabe do que fala". Eu gostava muito de ter a serenidade que me permitisse aceitar que me tratem assim sem ficar tão irritada com a situação. Falta-me assertividade!

Há dias em que para ficar bem seria preciso gritar durante 4 ou 5 minutos ininterruptamente e muito, muito alto. Ora, como estou no meu local de trabalho não posso. Era capaz de ser um bocadito chato... Só um bocadito. Não sei o que tenho, mas sei que me apeteciam esses 4 ou 5 minutos de desvario. Ai apeteciam, apeteciam. Sendo assim, fico aqui com estas cócegas no peito, e com este aperto no músculo vital à espera que passe.

P.S.1 O peixe-espada espapaçado e aberto (diz-se das postas em que se vê a tripa ou lá o que é, de cor preta, do peixe) também não ajudou ao humor que me habita hoje.

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!