quarta-feira, 29 de outubro de 2008

 

Já fui (quase) heavy (aí uma semana. Máximo 2)

Recebo a newsletter da "Everything is New" e lá vinha esta notícia:


JUDAS PRIEST, MEGADETH E TESTAMENT NUMA NOITE ÚNICA (17 de Março, Pavilhão Atlântico).


Na minha (fugaz) incursão pelo "heavy" MEGADETH (a par de Metallica) era(m) a(s) minha(s) banda(s) de eleição. Era de tal forma fã e de tal forma heavy que tinha (e tenho, apenas) dois álbuns: "So far... So good... So what". (e "Master of Puppets" dos Metallica - Já não sou heavy mas considero-o um grande álbum e ainda hoje gosto de ouvir e não estou a gozar).


Tentei nesse tempo colar-me à minha amiga Ticha que era assim meia hippie (adorava Jim Morrison) e tinha livre passe junto dos heavys da escola. Dava-se bem com eles todos e eles gostavam dela. Já de mim era outra história. Ou pura e simplesmente não me viam ou olhavam para mim como quem olha para o emplastro atrás do jornalista a dizer "O pinto da costa é o meu pai". Eu não dizia isso, mas olhava para eles esperançosa de entrar para o grupo tentando vestir-me a preceito e acompanhando algumas vezes a Ticha ao canto deles no pavilhão D (naquela sala em que se comprava o material de papelaria e as senhas para o bar). O "algumas vezes" a que me refiro, resumiu-se a 2 (máximo 3) pois sentia-me peixe fora de água e uma completa persona non grata junto deles que topavam à distância que eu não era efectivamente uma heavy das puras. Era-me difícil sê-lo. Os meus pais não me deixavam comprar umas Doctor Martens tendo assentido apenas que eu comprasse umas dos género, mas que não eram "aquelas" e que ao mesmo tempo que não os agredia tanto como pais ao verem sua filhota com as botifarras da tropa, também não permitiam que essa mesma filhota se enturmasse com os seus quase "semelhantes". Fiz uma última tentativa de pertencer ao grupo ao apertar umas calças levis velhinhas que eu dizia serem pretas mas que eram no fundo cinzentas tal o nível de desgaste. Apertei-as muito. Apertei-as demasiado. Apertei-as ao ponto do calcanhar ter dificuldade em dar o jeito para passar. Achei que tinham ficado o máximo e resolvi envergá-las no dia seguinte na escola. Resta só dizer que estavam de tal maneira apertadas que eu mal conseguia andar e dada a complexos que era, não saí do pavilhão todo o dia com vergonha. Pedi encarecidamente a uma amiga que me fosse trazendo de comer e de beber e só fazia os percursos estritamente necessários para chegar às salas de aulas. Nesse dia um dos "heavys" chegou a olhar para mim, mas desconfio que não foi tanto por eu estar deveras atraente como foi por eu estar de facto RIDÍCULA. Nesse dia, com muita pena minha desisti de ser heavy.

Não desisti porém de me vestir mal. Passei ao movimento então emergente: o GRUNGE. A farda consistia em 4 (máximo 5) camisas aos quadrados, t-shirts castanhas/brancas/pretas/cinzentas/antracite que colocava por cima de camisolas de manga comprida (isso ainda hoje se usa e devo confessar que GOSTO e também não estou a gozar) e calças de ganga. Cheguei a ir à feira da ladra comprar camisas da tropa e mochilas a condizer tudo "verde-seco" a minha cor favorita (caqui em linguagem moderna/la redoute). Ora este parágrafo mais não serve do que para passar ao tópico seguinte:

A minha band list de 1995/1996:

Pearl Jam 4 ever :)
Candle box
L7
Bush
Stone Temple Pilots
Nirvana
Bad Religion
Faith no More
Green Day
Ugly Kid Joe
Soudgarden
Mother Love Bone
Temple of the dog
The Nixons
ADENDA VITAL: Alice in Chains (cá está prima)

E esta bandlist veio a propósito de ontem ter estado no youtube numa nostalgia desgraçada a ouvir puro GRUNGE.

Há uma grungy chick dentro de mim que jamais morrerá.

Deia in grunge mode.

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terça-feira, 28 de outubro de 2008

 

28 de Outubro 2002

Peguei-te ao colo. Apertei-te com força. Olhei para ti desesperada. São os últimos minutos. São os últimos minutos. Vi o sol reflectir-se em ti, encostei o meu nariz ao teu e mais uma vez És tão bonito... Tive três dias para me despedir de ti. Hoje não sei se não teria sido melhor o choque. O choque teria sido, talvez, preferível. Assim tive tempo. Tive aquele tempo que as pessoas dizem ter pena de não ter tido quando a morte acontece e posso garantir que não me reconfortou. Prolongou-me a angústia. Gravou-me na alma a sensação do condenado à morte. Tu o condenado mas o medo (o terror) foi também meu. Passaram seis anos e o nó na garganta ainda, quando o recordo. Faço por não me lembrar. É inútil recordá-lo. Derrota-me. Não posso esquecer ainda assim que há seis anos neste dia entrei contigo ao colo, que confiavas em mim, para te levar para a morte. E ainda que tenha sido para o teu bem, porque te amava tanto, para a tua liberdade, para que pudesses morrer digno, não me consigo perdoar.

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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

 

Eu e a (GRAVE) doença de combinar as cores

RESULTADO: Hoje vim trabalhar à duende. Só me falta o chapéu pontiagudo e nada mais.

Já que estou numa de superficialidades apanho o balanço para dizer que reparei que há muitos cantos para nos pôr bonitos por fora:

- Cantos das unhas (aka corner)
- Cantos das sobrancelhas
- Cantos dos óculos escuros fashion

Não é premente haver um (haver mil) que nos ponha(m) bonitos POR DENTRO?

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domingo, 26 de outubro de 2008

 

FEMININE

Lamentavelmente 6ª Feira não me escapei de trazer trabalho para casa. Cinco PROF estavam então a querer "lixar-me" o fim de semana. ("Plano Regional de Ordenamento Florestal" para quem se interrogou). Cabisbaixa trouxe-os comigo para lhes dar o tratamento devido. Nessa noite deu-me o sono e a rabugeira e fiz apenas um (quase até ao fim) deixando os restantes 4 (e mais uns pozinhos) para fazer ontem. Ora ontem, depois do momento alto da semana, fui ter com a minha mana morena para uma tarde bem passada. Pexinho na grelha. Passeio à beira-mar seguido de passeio num jardim. Olhar para os miúdos marotos (Go e Vi) a brincar no parque e eis que chegara o momento de regressar a casa para atacar os 4 PROF e pozinhos que faltavam. Ora a minha mana morena faz-me a pergunta fatal: "Queres vir connosco jantar fora e assistir ao Feminine?" ao que eu retorqui: "Não senhora, tenho de ir para casa trabalhar". Não passaram 5 segundos até que as minhas mãos se erguessem como por magia imitando uma balança: "Ora vejamos, mão direita PROF e pozinhos mão esquerda Jantar e dança contemporânea. E estive assim uma data de tempo (tipo 10 segundos) com as mãos a degladiarem-se a ver quem pesava mais. Ganhou a mão esquerda (até porque sou canhota) e feliz da vida segui para o programinha mais apelativo leve no peito por ter escolhido VIVER.

Depois da seca que vos dei bem ao estilo "Querido diário" vamos ao que interessa:

FEMININE um bom espectáculo. Vale a pena irem até ALMADA ver/ouvir. Esqueci-me dos óculos e por isso, apesar de me encontrar na primeira fila, vi o espectáculo de forma algo desfocada. Mas podem confiar em mim, porque há coisas que a miopia não me impede de ver. Dá para vê-las sentindo-as. O espectáculo é acompanhado por palavras do Livro do Desassossego de Fernando Pessoa. Palavras disparadas ao ritmo do movimento dos corpos graciosos das bailarinas que assim lhes dão vida.

Um espectáculo divertido e ao mesmo tempo inquietante.

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

 

"Vão mas é trabalhar"

A propósito desta notícia:

Porque é que há alminhas sem sentido de humor? É uma tragédia da humanidade haver pessoas que não suportam uma brincadeira. Pessoas que acham que o rir é coisa de gente menor. Eu ponho as duas mãozinhas no fogo em como Deus e Jesus se riram Domingo à noite a ver os gatos.

(Será que alguém me processa por eu dizer que Deus e Jesus vêem TV? Por favor não façam isso que eu sou pobre e não tenho dinheiro para advogados. Sejam caridosos. Lembrem-se do que ouvem todos os Domingos.)

Estas pessoas para mim não diferem muito daqueles que juraram de morte o Salman Rushdie. A diferença é que não têm coragem para assumir que são assim tão deploravelmente fanáticos.

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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

 

Não há nada mais irritante que:

Aquele fiozinho de água que escorre pelo braço ao lavarmos a cara (ou os dentes) deixando a camisola - que não podemos trocar - incomodamente molhada.

Ah espera. Há pior. Há aquela situação em que o material de apoio é escasso e ele sai pegadiço. (Ele quem perguntam vocês.)

(E eu respondo: se não sabem é porque nunca vos aconteceu e não vou ser eu a estar aqui com conversas de ...)

A pausa que se impunha no trabalho. Até me sinto doentinha. Estou marreca já com isto. Espero sobreviver. ROGER. OVER.

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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

 

Fui ao Ney e GOSTEI

É clarinho como água que mesmo que não tivesse gostado este era o título que se impunha a quem como eu está sempre pronto a fazer a (tal) rima óbvia. O que é que me levou ao Ney? A minha mãezinha ter-me dito um destes dias (leiam com voz de velhinha de 80 anos):

"Ai, não gostava de morrer sem ver PELO MENOS uma vez o Ney ao vivo"

Ora eu atenta aos desejos da pessoa pilar da minha existência fiz-lhe a surpresa de lhe comprar 2 bilhetes, um para ela e outro para mim caso ela desejasse minha companhia. Desejou. E lá fomos ontem até ao coliseu.

Cometi o erro crasso de ignorar a nota "(visibilidade reduzida)" que havia relativa aos lugares eleitos achando que era um preciosismo dos senhores da ticketline. Náaaaa eles não percebem nada do Coliseu, eu é que sei e então pimba toma lá estes lugares insuportavelmente incómodos "pois que" temos de estar sentados todos torcidos o tempo todo para ver o palco, sem direito a sequer vislumbrar o cenário. (Toma lá que é para não seres teimosa e estúpida. Porque nem sequer foi uma questão de poupança. A diferença para uns lugares significativamente melhores era de apenas 5 euros por bilhete)

Posto isto o Ney:

Que grande animal em palco. Tendo em conta que ele tem praticamente 70 anos é de se ficar abismado com a sua irreverência e a sua naturalidade. Não fazia ideia que a voz era tão boa e achei alguma piada ao figurino. Coisa que me ultrapassou é como é que se consegue estar numa plateia a ouvi-lo, de forma completamente estática como quase 90% do público estava. Eu era só bichos carpinteiros. A música alegre, as letras de uma profundidade incrível que me falaram directamente ao ouvido em alguns casos e a vontade de SER dele absolutamente contagiante e descomplexada, conquistaram-me. Destaco a coragem de uma fã, a vibrar sozinha em pé, acompanhando as letras de TODAS as músicas, sambando e sendo feliz, indiferente às múmias à sua volta. (Não quero ser injusta para com o público, no fim do espectáculo as pessoas incendiaram-se e aclamaram-no e bateram com vigor os pés para que ele voltasse num encore, mas até aí, nada. Quietinhos. Como se estivessem a ouvir ópera. Era o mesmo que eu estar num concerto de Pearl Jam sentada. JAMAIS.)

Numa das letras ele dizia qualquer coisa como "e o dia acaba bem" (ou pelo menos eu quis interpretar assim) e para mim acabou. Não tendo começado da melhor forma acabou muito bem. Acabou como eu gosto, com um sorriso nos lábios reflectindo um peito cheio de emoções e mais um dia que vivi em pleno.

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terça-feira, 21 de outubro de 2008

 

Oh pá eu devia chorar mas está a dar-me vontade de rir

O grande drama da minha vida é eu ser teimosa como uma mula. E a vidinha a dizer-me "hey não vás por aí que por aí não é o teu caminho" e eu a assobiar e a tentar ir à mesma.

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sábado, 18 de outubro de 2008

 
Sabe tão bem estar sozinha em casa e o céu a desabar lá fora de forma ruidosa. Agora, uns minutos depois um sol radioso a entrar-me pela janela e a instigar-me a acordar. "Vivó" descanso.

Adenda: Foi o caos na cidade. Assustador. E eu aqui contentinha sem fazer ideia do drama alheio. A realidade é mesmo uma coisa muito relativa.

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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

 

Voltei e cheiro bem (acho eu)

Bom hoje já não me sinto uma poia, mas há uma forte possibilidade de continuar a dizer baboseiras. Tenho muita coisa a assinalar para o dia hoje, à laia de preparação para o belo fim de semana e porque "penso que" é digno de nota:

1) PARABÉNS AMIGA CARLA NOGUEIRA: uma amiga que ganhei da vida já em idade adulta (pelo menos no BI, mentalmente não me vou pronunciar, porém já tenho 3 cabelos que julgo não serem loiros, serem mas é brancos, 'dasse) e que eu adoro e com quem passei alguns dos melhores tempos em termos profissionais e pessoais da minha vidinha! Desejo-te um dia FELIZ embora saiba que andas por aí em trabalho. Muitos beijinhos e abracinhos apertados! TENHO MUITAS SAUDADES TUAS E DA PULGUINHA!

2) CONTEMPORÂNEOS: quem é que ainda não tornou já um seu hábito à 5ªF aguentar o "jogo duplo" para não perder esse portento de programa? Quem não gosta de ver é e passo a citar "os gatos" "MUITA ESTÚPIDO!" Quadros que mais gostei e que vocês não podem perder (isto das alíneas é um vício adquirido a elaborar portarias):

a) MOCA LISBOA (Acutilante. Hilariante. Adoro aquele Eduardo Madeira)

b) A forma que eles inventaram para justificar a saída do Gonçalo e a entrada do "Manel"

c) O Bruno a dizer que fazia na boa aquele "Vai mas é trabalhar" e a instigar o "Manel" a aprender para poder "expulsar" também o Nuno. A forma como misturam realidade e paródia. (não fala com a Ruef desde que ela saiu do programa apesar de viverem na mesma casa. Muito bom.)

d) O Gonçalo a fazer de "boneco de desenho animado japonês ou chinês (ou lá o que era)" Entoação tal e qual. Do melhor também.

e) As entrevistas. O Bruno sério (como é que ele consegue?). A estação de oeiras...

f) O leite chinês (sabeselá com quê): eh eh eh eh eh eh

d) Estão ou não convencidos a acarinhar este projecto? Vá então.



Eh pá tinha-me esquecido da imitação do Nuno ao Cristiano Ronaldo. Que grande actor. E a ironia da colecção. Que requinte.

2) HOJE DE MANHÃ: os caixilhos e laminados. Ouçam o podcast (deve estar no site da comercial) Vale mesmo a pena. (Guinho: dá uma oportunidade aos caixilhos, ouve o de hoje a ver se eu não tenho razão)

3) Um pensamento assolou-me pela manhã: o meu primo pequenito, certo dia ao ser confrontado com um quadro que continha TODO o abcedário irrompeu num pranto. Desesperado, achava que jamais conseguiria aprender todas aquelas letras. Claro que ele vai aprender as letras, mas não deixa de ser muito sábia uma criança de 6 anos por saber intuitivamente que nunca conseguirá em muitos casos abarcar todo o conhecimento. Muitas vezes (e já o disse aqui) sinto-me assim: esmagada pela peso da minha ignorância, por tudo aquilo que (ainda) não conheço e queria conhecer, por tudo o que (ainda?) não sei (terei tempo?) e queria (devia) saber, tudo o que me ultrapassa mas eu gostava de conseguir alcançar. Sinto que não vou ter tempo para tudo. E apetece-me, como ao meu primo, chorar.

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

 

Viver dá uma trabalheira desgraçada

(mas eu gosto)
(hoje é que estou assim a modos que...)
(Estão a ver?)
(Aqueles dias em que...)
(assim assim)
(nem quente nem frio)
(nem bom nem mau)
(nem alegre nem triste)

Aquele limbo irritante do humor em que me sinto uma poia ao ar. Uma simples poia a dizer baboseiras...

Não sei acerca do meio termo. Sou uma pessoa de extremos. De modo que nestes dias... CHEIRO MAL.

E é isto.

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terça-feira, 14 de outubro de 2008

 

Adiar

Quando as pessoas passam tempo em demasia a adiar e a pensar que o dia seguinte também é dia, podem subitamente aperceber-se que "o dia seguinte" já foi tarde demais.

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

 
Perguntam-me por ti às vezes. É fatal que aconteça. Afinal de contas para os outros não deixaste de “SER”. Nesses momentos a estranheza é grande. Porque me perguntam por alguém que (me) morreu? Talvez seja natural que o façam e a má conotação que muitas vezes atribuo mais não seja que a (eterna) justificação que tantas vezes penso (ainda) dever “aos outros”. Talvez te regozijes ao ler estas palavras, ao perceberes que não é pacífica em mim a tua morte. Claro que não é. Mas pelo menos também já não é avassaladora, já não olho para ela com desespero pelo irremediável da situação. Neste momento sinto-me simplesmente resignada. Aceitei. Sabes, os outros que não percebem que me morreste, apontam-me o(s) dedo(s) acusador(es). Julgam-me e condenam-me sem sequer algum dia me terem perguntado do meu lado da história. E eu não tenho vontade (nem necessidade) de lhes explicar o que (nos) aconteceu. Tentei explicá-lo a ti um dia (Era Fevereiro deste ano) olhos nos olhos e os teus apesar de marejados de lágrimas não tinham uma alma por trás e nem sequer me viram. Nesse dia, os teus ouvidos não me ouviram nem o teu peito me acolheu (terei morado em ti algum dia?). Portanto, estes “outros” que me agridem ao perguntar por ti que me morreste não podem entender que nada me será algum dia mais doloroso do que teres deixado de existir em mim. Tu próprio jamais entenderás (não está ao teu alcance) que eu já sofri tudo quanto podia, tudo quanto me era humanamente possível sofrer. Já não tenho mais lágrimas. Já não tenho mais angústia. Já não sinto a injustiça. Enviasses tu um regimento para perguntar por ti e eu responderia a cada soldado a mesma coisa: Morreu. Já não existe em mim. Não faz sentido essa pergunta. Poderão dizer que é rancor. Não. Fosse rancor e desejar-te-ia coisas más e assim não é. Espero que dentro daquilo que és consigas ser feliz e viver bem a tua “vida”. Não me peçam (não me obriguem!) no entanto para fazer parte dela porque eu não consigo. Mataste-te em mim. E a morte é uma viagem sem regresso.

(Descansa em paz).

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

 

PESSOAS

Trata-se de PESSOAS. "Pessoa" não discrimina o género. São pessoas a querer ter o direito de OPÇÃO. Pessoas que TÊM (é isso que é JUSTO) o direito de ser IGUAIS às OUTRAS (como efectivamente são).

SIM à opção de poderem casar (ou não) de pessoas do mesmo sexo.

SIM à opção de poderem adoptar (ou não) de pessoas do mesmo sexo.

SIM à felicidade de TODAS as pessoas por IGUAL.

Onde é que está a dúvida? ONDE? ONDE? ONDE?

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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

 

Prémio Nobel da Literatura 2008

Jean-Marie Gustave Le Clézio

Nunca li... Hei-de o fazer quando surgir a oportunidade.

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

 

Platão... Estás a ver?


Vou falar sobre uma pessoa e isso diz muito de mim se lerem uns posts mais abaixo... Há à frente dos meus olhos um ser, que num momento (o momento que precede o conhecimento de que determinada pessoa em posição de destaque "vai de agasalho") diz maravilhas de determinada pessoa, tece os maiores elogios, só falta deitar-se no chão para a dita o pisar e não sujar seus pés e, num momento posterior (o momento que sucede o dito conhecimento de que a dita determinada pessoa em posição de destaque "vai de agasalho") começa a contestá-la e a pôr em causa as suas faculdades mentais bem como a competência da referida pessoa. O que é que me apetece?

VOMITAR!

E é isto.

Imagem adaptada daqui: http://www.graxa.com.br/direita.htm

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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

 

Gato fedorento

Eu sei que sou suspeita mas tenho a dizer que ontem me faltou o ar de tanto rir no "Car jaquim" quando o meliante diz que começou por baixo, pelo "Fernando por esticão". Nunca me ri tanto como ontem num quadro criado por aqueles 4! Muito muito muito bom!

VEJAM! http://www.youtube.com/watch?v=AFN-uBojuOA

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domingo, 5 de outubro de 2008

 

BUDDY:

Tenho um caderno sabes? Um caderno onde anotei todos os pormenores que te caracterizavam. Escrevi-te até ao mais ínfimo pormenor. Fi-lo com medo de me esquecer do teu todo. Fi-lo com medo que o tempo me roubasse todos os momentos da tua passagem pela minha vida. Todos os pormenores preciosos da tua curta existência. Chamem-me maluca por ser tão persistente nesta saudade. Ela é directamente proporcional ao quão importante foste. As pessoas dizem-me que o pêlo de um cão se cura com o pêlo de outro mas eu sei que isso é mentira... Eu sei, simplesmente porque é verdade e irrefutável que não volto a ter quinze anos, nem volto a ter a oportunidade de crescer ao mesmo tempo que outro semelhante a ti. Aprender enquanto crescia a cuidar, amar, ser responsável por... Isso não se pode reproduzir! Escrevi tudo! Mas não foi até hoje necessário porque até o teu cheiro recordo. A lembrança mais forte, a que está gravada a quente (e ainda queima) no meu peito é a de estar contigo na rua, deitado sobre as ervas, paralisado do pescoço para baixo, dando marradinhas numa pedra, acicatando-me com os teus meigos e vivaços olhos "Anda! Vamos brincar!" como se a incapacidade física fosse um pormenor de somenos importância, incapaz de alguma vez tolher o teu espírito. Não desististe! Mesmo quando o teu corpo se recusou a cooperar. Obrigada Buddy! Que lição! PARABÉNS! Farias 15!

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sábado, 4 de outubro de 2008

 

Dia Mundial dos Animais

Hoje é dia mundial dos animais. Há uma marcha a decorrer neste preciso momento a favor dos seus direitos. Por uma política mais sensível a estes seres indefesos perante o Homem que os esmaga e os utiliza diariamente a seu bel-prazer a maior parte das vezes sem qualquer respeito. Sou uma lesma esponjosa. Queria estar nessa marcha e não estou. Queria ser vegetariana e não sou. Queria ajudar mais nessas causas que tanto me dizem. A minha grande admiração para todos os que lá estão. Todos aqueles que não dizem apenas que gostam muito dos animais e que sofrem muito por eles e com eles, mas não tomam medidas, não agem (Mea culpa)! Quero muito ser como vocês mas passo demasiado tempo feita lesma deixando o rasto de gosma no chão sem nada fazer... É daquelas coisas... Um dia destes é que vai ser! E depois não é. Ainda vou a tempo de mudar? (Claro lesma! É só quereres...)

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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

 

Vários outra vez...(E ando eu a fingir que sou criativa...)


DIA MUNDIAL DA MÚSICA: É hoje. É uma das coisas que me faz sentir viva e ser feliz. A minha vida tem banda sonora...

APRENDI (ontem na prova oral): que dia solarengo nada tem a ver com dia soalheiro que era o que efectivamente eu queria dizer para dias cheios de sol. Estava dizendo portanto Ah e tal hoje está um dia solarengo ou seja cheio de solares (isto é palácios)... eh eh eh... viver a aprender! Nunca se pense que se sabe tudo.

CITAÇÃO: Pessoas normais falam sobre coisas, pessoas inteligentes falam sobre ideias, pessoas mesquinhas falam sobre pessoas. PLATÃO

Análise de Deia: Platão filho, a frase é genial mas a dura verdade é que todos somos mesquinhos de vez em quando...

ADENDA: Há algo de Silvia Rizzo em mim.

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