quarta-feira, 21 de dezembro de 2005
O NATAL
Ha ha. Já toda a gente tinha falado do Natal e eu népias. O que é facto, é que ainda não me tinha ocorrido o que mais dizer sobre esta época do ano. Para mim, o Natal, sempre significou uma coisa: FAMÍLIA. Bem sei, que isto é o que é politicamente correcto e altruísta dizer. Mas é verdade, não é cliché. Natal sempre foi ir à minha tia (e madrinha) Manuela, encontrar-me com a minha mana Catarina, com o meu primo Pedro, Tio João, Avó Joaquina, pais, Buddy (durante 9 anos) e passar a consoada, com o tradicional bacalhau, as couves, mousse à sobremesa, ansiedade até às 00h00 para abrir os presentes, abertura dos presentes até à uma ou duas da madrugada e depois o chá acompanhado das fatias douradas (ninguém as faz como a minha mãe!) e dos fritinhos de abóbora (ninguém os faz como a minha tia!), ah e não esquecer o filme de Natal que víamos ao serão enquanto aguardávamos a meia-noite, quase sempre a "música no coração" (revejo-o sempre que dá, porque adoro!) ou o "sozinho em casa" e no dia seguinte ao almoço borrego no forno. (Fiquei sem fôlego nesta frase, mas o Natal sempre foi isto tudo indissociável!). E é engraçado como este ritual repetido, anos e anos a fio, NUNCA me cansou! Sempre vivi estes dias com a mesma alegria, com o mesmo sentimento de conforto, de me sentir entre os meus. Agora o Natal é diferente, muitas coisas se passaram, rupturas, afastamentos, ritmo natural da vida, cada um faz a sua família para seguir com a sua própria história de vida e de família (é assim que deve ser!) e eu ainda me encontro num impasse. Mas sei, que hei-de reencontrar a magia que agora sinto perdida, quando tiver um (vários) filhote (s) a quem transmitir o que é isto do Natal para mim! P.S. ATENÇÃO! Este não é um post triste! É um post de ESPERANÇA no futuro! Não me lamento do presente!!! É o que é e eu aceito-o.
Imagem de:
bacalhau, couves, mousse, fatias douradas, fritinhos de abóbora e borrego!!!Amiga gosto muito de ti,já volto vou bebber café;)
Gostei muito da descrição que fizeste do nosso natal, tambem eu recordo esses tempos com saudade e ternura. O natal é isso mesmo, apesar de tudo ainda consegue manter alguma chama de boas recordações (menos a "musica no coração" que acho horrivel).
O meu natal agora é vivido ao redor da magia e inocência de duas crianças, que conseguem demonstrar tudo que esta época tem de encantador.
Bjs e boas festas
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