quarta-feira, 30 de novembro de 2005

 

Observatório Astronómico de Lisboa

Fomos até ao observatório Astronómico de Lisboa aqui no I.S.A. a uma visita guiada... Confesso, que apesar de ter feito a faculdade neste Instituto, pouco conheço dos seus meandros. Esta tapada (da Ajuda) é um mundo. Cheio de recantos, de edifícios por descobrir e principalmente de história. E eu nunca explorei este local, onde me habituei a fazer os percursos que precisava no dia-a-dia sem descobrir o tanto que aqui existe. Mas, hoje, lá contrariei este destino e aceitei (graças à McKenzie, que aceitou primeiro que eu e lá fui eu influenciada pelo "efeito manada") o convite do Gonçalo da Biometria para esta tarde diferente. Percorremos aquelas salas cheias de história e instrumentos antiquíssimos (mas surpreendentemente bem conservados!) guiadas por um "rapaz" (não sei que idade terá, trinta e tais talvez) astrónomo (?fiquei sem perceber se o seria?) que me cativou a atenção, pela maneira apaixonada com que falou de cada pormenor do edifício, de cada instrumento ali guardado, de cada recordação transmitida ao longo de gerações pelos "habitantes" da casa. Através dele, fiquei a conhecer uma mente brilhante do século passado, PORTUGUÊS, que com a sua inteligência e engenho foi responsável por uma série de avanços na astronomia no nosso país e que resolvia com desenvoltura os probemas práticos que se lhe apresentavam enquanto "fazia" ciência. Campos Rodrigues. Somos um país pequenino, mas cheio de gente grande a quem só falta um pouco mais de amor-próprio. Temos grandes valores no nosso passado e também no nosso presente, é pena não serem valorizados e terem de emigrar para poderem desenvolver o seu trabalho. Claro que, ao fim de hora e meia o meu espírito inquieto já estava impaciente por se vir embora... Mas gostei muito desta visita cultural, que me fez lembrar os tempos de escola, com a diferença que agora (quase com trinta...ai ai) já sou capaz de estar hora e meia caladinha, sem risotas, sem piadinhas, sem as parvoeiras de que sempre fui "acusada" nas reuniões de pais (que diga-se de passagem são meu apanágio). The end. :)

terça-feira, 29 de novembro de 2005

 

CIÚME

No outro dia disseram-me (alguém que prezo muito e que foi uma lufada de ar fresco na minha vida). "A presença dos outros no nosso futuro é uma ilusão". E é bem verdade. Somos ciumentos porque temos a ingenuidade de pensar que possuímos alguém. E não há maior engano ou presunção. Porque realmente, apenas temos a garantia da presença das pessoas no (nosso) PRESENTE e não podemos atá-las a nós - como diz o Ben (Harper): "...I would rather be locked to you than live in this pain and misery" - e obrigá-las a fazer parte de nós e do nosso futuro. De vez em quando deixo-me cair nas malhas do ciúme. Desde pequena que assim sou. Achava que a minha mãe gostava mais da vizinha de cima do que de mim e por aí adiante (a qualquer pessoa que ela dedicasse alguma atenção). E assim posso perceber o quão ridícula me torno quando me deixo envolver por aquele quente de desconfiança, de insegurança e presunção de poder. Podemos espernear, barafustar, querer os outros só para nós, mas no fundo, o que queremos é sentirmo-nos seguros. E aí erramos porque entregamos o futuro nas mãos de alguém que não tem qualquer obrigação de ser responsável por ele. O futuro depende de mim. Só posso garantir que EU estarei nele. Todas as outras pessoas de quem eu gosto me acompanharão (Se Deus quiser), mas porque sou alguém que as cativa, que lhes retribui atenções, afectos e não porque depositei nas suas mãos a minha vida. Temos mesmo de gostar de nós primeiro (por muito cliché que isto soe) porque só assim, tratando de nós, enriquecendo o nosso interior, sentindo-nos BEM na nossa pele, poderemos dar algo de bom aos outros. E é muito injusto e um grande fardo querermos depositar em terceiros a chave que abre a porta da famosa "felicidade". Assim, ciúme, apenas q.b. para temperar as relações, nunca abusar porque intoxica tudo à nossa volta. Palavra de uma ex-ciumenta recuperada (com algumas recaídas à mistura) assumida.

Conclusão: Ando a aprender a gostar de mim. E não é que gosto?! :)

Imagem de:
capefeare.com/ history_in.php

segunda-feira, 28 de novembro de 2005

 

BOM DIA!

Bom dia!! Uma visitinha rapidinha ao blog para dar as novidades... (Vou daqui a uns minutos para o Lavre ao pé de vendas novas visitar um projecto no qual participo - CREOAK).

O concerto de Xutos esteve à altura das minhas expectativas. Foi uma emoção! Deram a minha música preferida (ver post anterior) e muitas outras que eu adoro como o "Mundo ao contrário", "Gritos mudos", Conta-me histórias" (Prima tb cantaram os "Contentores" esse ex-libris da história dos xutos ;) ) e o "À minha maneira", onde o público entrou em delírio! Entre muitos outros sucessos. Eu de momento vou ter com os meus colegas para uma viagem ao Alentejo, para ver como vão as nossas "crias", sobreirinhos semeados em Outubro do ano passado... Aqui vou eu. Até logo ou até amanhã! Deia :)

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

 

XUTOS E PONTAPÉS NO COLISEU

Hoje há Xutos e Pontapés no Coliseu! Vamos satisfazer um, de três desejos! Lembras-te prima em Armação de Pera, nove anos, "E a carga pronta e metida nos contentores, adeus aos meus amores que me vou..."? Os Xutos fazem parte de mim, desde esse ano. São sem dúvida uma banda com carisma e entraram para a história do panorama musical português, nunca serão esquecidos. Estou em pulgas!!! É bom ir a um concerto em que se sabe quase todas as letras de cor. Parece que se vive mais intensamente o momento. É tão bom quando chega à nossa música favorita e a cantamos em uníssono, e o escuro, e as luzes dos isqueiros (e mais recentemente dos telemóveis) e o povo unido! Adoro estar em sítios com muita gente em que há um objectivo comum (concertos, manifestações, festivais), emociona-me a força que ganham as pessoas unidas... Aqui fica a letra de uma das músicas deles que eu mais gosto:

O que foi não volta a ser

Trago um buraco no futuro
Traz presentes fugidios
E memórias de navios
E traz tanta confiança
Que se é sempre criança
Mesmo quando não se quer
O que foi não volta a ser
O que foi não volta a ser
Mesmo que muito se queira
E querer muito é poder
O que foi não volta a ser
Pode vir algo melhor
Embora sempre pareça
Que o pior está por vir
Nunca se deve esquecer
Não há volta
Sem partir
O que foi não volta a ser

letra: Tim
música: Xutos & Pontapés

quinta-feira, 24 de novembro de 2005

 

P.Q.O.P.

E "lá de cima" resolveram testar se o meu post de dia 15/11/2005 era para valer e eis que me puxam o tapete... Lembram-se da "grande aventura", "aí vou eu", "despedidas", "tristeza por um lado desafio por outro", etc, etc, etc? Pois bem, já nada disso irá acontecer. Em traços gerais, a empresa com a qual assinei contrato tem um director xico-esperto que pensou "Porque não ter cá três otárias a trabalhar a custo zero? Deixa cá atirar o barro à parede". E então parece que nos vão propor que recebamos o estágio por inteiro, para depois lhes devolver a parte que teriam de ser eles a suportar (em parceria com o IEFP). Que tal? É ou não é uma melhoria substancial na minha vida profissional? Ora como é óbvio vou mandá-lo dar uma curva (ao representante dele que falar comigo, porque pessoas como ele não têm tomates para pôr em prática as ideias luminosas que povoam as suas ilustres cabecinhas). Prefiro arranjar dois trabalhos a sujeitar-me a uma pessoa destas, sem qualquer tipo de escrúpulos, que sabendo o estado em que o país está, em termos de desemprego, quer fazer chouriços com o sangue dos outros. E é assim, deste tipo de "patrões" (quase lembrando os tempos da escravatura, em que o "dono" das pessoas as usava a seu bel-prazer) que o nosso país está cheio. Gente cheia de dinheiro mas completamente vazia de sentimentos ou princípios.

"Pois concerteza Sr. xico-esperto estou já aí a trabalhar de graça para si. Quer também que lhe lave o rabinho com água de rosas?"

Pensam que me vou deixar abater por isto? As árvores são arrancadas pela raíz, mas nunca quebram (desde que não estejam podres é claro) ou vergam perante a ventania. Era o que mais faltava eu mudar a minha filosofia de vida por uma pessoa a quem, mais dia menos dia, a vida se encarregará de dar uma lição. Sim, porque eu acredito em muita coisa e se há coisa que eu acredito é que tudo de bom e de mau que fazemos nos é devolvido. Hoje posso estar frustrada, desiludida, revoltada, mas HOJE é só um dia e tenho a certeza que vou ficar bem. Esse Sr.? Desejo-lhe muita saúde para poder viver muito tempo e ter muito tempo, também, de se aperceber e arrepender do mal que faz diariamente a tanta gente.

E eu o que digo a tudo isto? Um irónico, revoltado e rasgado: "E EU TUDO BEM!"

P.S.1 Minha linda Amiga do coração (sabes quem és) não te preocupes comigo que eu já estou pronta para outra. Pensa bem no que for melhor para ti! Não te precipites! Bjinho gd!

P.S.2 Já repararam como hoje está um lindo dia de sol? Foi especialmente para mim :)

Imagem de:
http://www.grinningplanet.com/2004/05-06/home-solar-energy-systems-article.htm

terça-feira, 22 de novembro de 2005

 

POST À PRIMA

Post da exclusiva responsabilidade da interveniente:
Este post serve para dizer à minha prima que GOSTO MUITO DELA. E que fiquei pouco à vontade por estar cá o coleguinha ok? Percebeu linda? Não te deixes abater pelas dificuldades. Tu é que me ensinaste a frase dos DaWeasel (Era deles?) "Não existem problemas existem soluções!" Beijinhos! :)

 

LUTO PSICOLÓGICO

Hoje estou em luto psicológico. Estou aborrecida, incomodada, afectada, irritada e não sei bem porquê. Ou melhor, sei... Mas antes não me tivesse deixado abater por isto. Intriga-me... Porque será que uma pessoa que já não tem qualquer papel na minha vida, da qual já estava desligada há muito tempo, conseguiu determinar o meu mau humor para o dia de hoje... Se essa pessoa já não faz parte da minha vida, porque perco eu o meu tempo a remoer num episódio com a dita pessoa??? Estou de luto psicológico porque percebo (desde há muito) que foram anos de uma amizade unilateral, anos de uma falsa cumplicidade, de partilha que contrariando o termo era só minha, com uma pessoa que não valia a pena. Que nunca há-de entender o que é a amizade, que só soube receber e nunca dar. Tenho pena por essa pessoa, ou secalhar não tenho. Porque durante muito tempo esbracejei, espicacei, argumentei e sofri e ela nunca acordou. E eu desisti. Desisti daquela presença na minha vida que, apesar dos muitos anos passados, não era essencial. Deixei de sofrer, deixei de tentar entender e deixei de a puxar para mim. ACABOU há muito tempo. Então porque estou eu tão lixada?!

Imagem de:
http://www.cqc.state.ny.us/Danweb/pastissues/oldissues/1998/Black%20Hole.htm

segunda-feira, 21 de novembro de 2005

 

GLÂNDULA SALIVAR ENTUPIDA


Sexta feira aconteceu-me uma, inédita. Já andava há uns dias com umas dores na "cara". Pensei "devo ter trincado a bochecha durante a noite" "E eu tudo bem! Isto leva-se bem". Ando a bochechar uns dias e não há meio daquela dor me passar. Entretanto a dor da "afta" começa a percorrer toda a bochecha até chegar ao ouvido. Começo a sentir então uma pressão permanente ao pé do ouvido, mas tudo bem, ainda aguento. Entretanto a minha cabecita hipocondríaca começa-se a lembrar que um dos dentes molares tem por baixo um quisto que mais dia menos dia haveria de dar problemas (segundo o dentista). Comecei logo a fazer o filme todo... Pensava eu "O quisto deve estar a ramificar e a emitir bracitos para toda a minha carita, como é que será a operação? Será complicada? Terei de extrair o dente? Desdentada já? NÃO!!!!!!!!!!!! E pronto, foi um crescendo de pensamentos até à histeria total. DRAMA!! A minha amiga Carla que já me conhece de ginjeira tenta não me ligar (e com razão). É quando ela me dá um queque para comer que a dor atinge o climax comecei a passar-me. Doía-me tudo até ao ouvido e quando não doía era uma pressão esquisita que se fazia sentir. E eu só pensava "Ai o quisto ai o quisto". Vamos almoçar, a DOR, novamente aquela maldita dor. Mas desta vez acompanhada de um maravilhoso inchaço ao pé do ouvido. A curva do pescoço desapareceu, para terem uma ideia. E é neste preciso momento que elas começam a pensar "Isto se calhar não é fita! O inchaço é visível" E não era fita. Doía!!! E muito! Ora lá decido ligar para a MEDIS e a enfermeira do serviço de triagem, após 537 perguntas percebe que não me adianta muito ir a uma urgência normal, que o que eu precisava era ser vista por um estomatologista. E lá fui eu ao meu consultório para ser atendida de urgência. Quando cheguei lá já não ia inchada e a médica começou-se a rir, viu logo o mal de que eu padecia. Após verificação das articulações e dos dentes disse triunfante "O que a Andreia tem é a glândula salivar entupida! E não há nada que possa tomar. Tem de bochechar com água quente tantas vezes quanto possível para dilatar o poro e ver se consegue desentupir isso. Caso contrário teremos de lhe fazer uma pequena cirurgia, que é dolorosa." "Ah então é isso que eu tenho?! Um entupimento! Menos mal! Prefiro isso aos bracinhos do quisto!" Bom, fui para casa toda contentinha porque afinal não era nada de grave (que implicasse a remoção do meu molar querido). Hora do lanche. Fome. Muita fome. Salivação (involuntária) muita salivação. DOR MUITA DOR!!!!!!! E o malfadado inchaço... Depois do sacrifício que aquele lanche representou lá fui eu bochechar, bochechar, bochechar, como se não houvesse amanhã (Lá diz o Nuno Markl). E comer pastilha elástica (outro dos conselhos dado pela Dra.) Começo a sentir um gosto salgado na boca e penso: "Será que...." Chega a hora do jantar e eu cheia de medo inicio a refeição e qual não é meu alívio quando me apercebo que a glândula já estava desentupida! Se eu soubesse que era só bochechar com água quente, que aquele problema aparentemente HORRÍVEL se resolvia, não tinha pago 20€ por estar 5 minutos com uma médica que se ria de mim e da minha inocência/ignorância. E eu tudo bem!

Imagem em:
http://www.fotosearch.com/ART327/med057/

sexta-feira, 18 de novembro de 2005

 

ALICE


"Alice" de Marco Martins, é um filme que se vê com um nó na garganta, com o coração apertado e uma opressão no peito que nos dificulta a respiração. O Nuno Lopes é brilhante. Conseguimos ver o desespero, a angústia, a desolação, o cansaço, a resignação por fim, estampados no seu rosto. É um filme feito de silêncios que nos falam. Somos completamente envolvidos na vida daquele pai com a vida desfeita. Conseguimos adivinhar a perda de cor - o filme apresenta-se sempre em tons escuros, azulados, acinzentados, como se fosse sempre de noite (observação da minha mãe!) naquela vida - a escuridão invadiu-lhe a alma com o desaparecimento da filha (de 3 anos). Um homem que tenta lutar contra a tragédia. Como pode, como sabe. Não sou mãe, não posso sequer imaginar dor porque passam estas pessoas. Penso que deve ser árduo manter a sanidade mental. Acordar em cada dia... "O que lhe aconteceu? Onde está? Estará bem? Terá fome? Estará a ser bem tratada? Acarinhada?" Seis entre milhões de perguntas que devem assaltar estas almas desesperadas. A vida é-lhes roubada sem o ser, porque a esperança é teimosa e enquanto não existirem provas físicas de que algo fatal aconteceu, ela persiste, ela resiste, ela massacra a consciência... "Pode ser que...Um dia ainda... Sinto que... Talvez..."

COMO? Como existem pessoas capazes de uma barbaridade destas? Capazes de sujeitar alguém a tamanho sofrimento? E aos pequenitos que são levados e lhes é roubada a identidade e tanto mais?

Não têm coração? Não sentem remorsos? Piedade?

NÃO CONSIGO COMPREENDER A MALDADE DOS HOMENS!

A dor que o filme transmite, cola-se a nós e o desconsolo acompanha-nos para fora da sala de cinema. Transportamos connosco a tristeza e a angústia e pedimos, com força, que tal coisa nunca nos aconteça...

17/11/2005 às 23h52mn

quinta-feira, 17 de novembro de 2005

 

POST À pressa...


Hoje não tive tempo de pôr um post como deve de ser... Este é um post à pressa. Só para deixar um abraço a quem me visitou! Amanhã espero ter tempo para dar mais novidades! Andreia.

quarta-feira, 16 de novembro de 2005

 

Fomos dar sangue...



Ontem o Instituto Português do Sangue veio ao I.S.A. (Costuma-se dizer "Quando o Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé" e é bem verdade. Isto deles se deslocarem a locais onde possivelmente muita gente aderirá ao seu pedido dá/deu resultado). Soubemos disso à hora do almoço e lá decidimos (Eu e a Carla) que iríamos fazer a boa acção do dia. Tudo bem. Eu até já tinha dado uma vez e não custava nada. Por volta das 17h30 lá fomos em direcção ao local onde eles se encontravam. Salão Nobre do Instituto. Mal escolhido! Trata-se de uma sala enorme, FRIA!!, escura, iluminada por pequenos e ténues focos de luz (era no salão nobre que antigamente se localizava a biblioteca, agora imaginem estudar ali, no Inverno, a partir das 17h) e para agravar a situação estavam a afinar o piano... Ouviam-se notas ora estridentes, ora graves, pausadamente (altamente irritante!). Parecia um cenário de um filme de terror. Mas, como eu já sabia que não custava, não fugi a sete pés e abstraí-me do ambiente envolvente. O que também não foi difícil uma vez que me encontrava na galhofa com a Carla, como é nosso apanágio (Carla repara na palavra a azul. Eh eh eh). Resumindo a mensagem importante a transmitir é "Dê sangue, vai ver que não custa nada". E não custa! E podemos estar a ajudar efectivamente alguém.

terça-feira, 15 de novembro de 2005

 

FELICIDADE: SIM OU NÃO?


Pensamento do dia: "As pessoas são tão felizes como elas decidem mentalmente ser."(Abraham Lincoln) Concordam?

Eu concordo plenamente. Decidi que começaria a ser feliz em Maio deste ano (2005) e não volto atrás na minha decisão. Decidi que seria feliz, independentemente das rasteiras que me pudessem pregar, independentemente da vida não ser exactamente o que planeei, ignorando o facto que nem sempre tudo são rosas. Tenho uma vida cheia de coisas boas e será apenas a essas que darei valor. Os momentos menos bons (ou mesmo maus se quiserem), os precalços, os infortúnios, os "stresses", os azares, etc etc, etc, encontram-se na pasta "arranjar soluções" uma vez que eliminei a pasta "Ai que estou bloqueada o que é que eu faço à minha vida!?". E é este o meu plano de felicidade. Espero saber manter-me fiel, uma vez que não se encontra perfeitamente delineado. Vou enfrentando cada momento com coragem e feliz porque tenho hipótese de ser e fazer o que eu quiser. É só querer! E deixem-me ser ingénua e acreditar que isto é possível. eh eh eh :)

Imagem de:
http://www.istockphoto.com/file_closeup/illustration/vector_cartoons/559628_girl_jumping_happiness.php?id=559628

segunda-feira, 14 de novembro de 2005

 

HISTÓRIAS SOLTAS


Vidas. Vidas que se cruzam, vidas! que se encontram, que se perdem, que se vivem ou desperdiçam. Vidas que valem a pena, vidas fáceis, vidas difíceis, vidas marcantes ou que passam despercebidas. Vidas intensas, vidas mornas, vidas temperadas ou insossas. Vidas. Vividas apressadamente ou saboreadas. Que duram uma eternidade ou levam o tempo de um sopro. Vidas! Vida, temos direito a ela e temos direito a perdê-la se essa for a (nossa) vontade. Teremos direito a mais do que (apenas) uma vida? Ninguém sabe. Será melhor vivê-la por inteiro NUNCA pela metade.


Veio sozinha para a grande cidade. Angústia por companhia, mão dada com um vício maldito. Sonhar? Não lhe era permitido fazê-lo. Não vivia, sobrevivia. Conheceu-o, apaixonou-se, mas a vida não lhe sorriu. De mão dada com o vício maldito. Ele definhou, não foi capaz de suportá-lo. Deixou-se morrer. E ela? Triste, infeliz, de mão dada com esse vício maldito. Três filhos, infelizes, por causa de um vício maldito. Cinco almas amarguradas, cinco vidas despedaçadas. E porquê? Por esse vício... MALDITO!


Estavam sozinhos, sala escura, fitando a parede à sua frente. Envolvidos pela banda sonora de um filme. Não falavam. Fitavam apenas. Tímidos. Expectantes. O que os tinha levado àquele momento? Não sabiam... A aproximação era inevitável, a tensão aumentava. Finalmente o reconhecimento. Conheciam-se desde sempre. Reconheciam-se agora. Falaram, falaram, falaram. A noite terminou e cada um seguiu o seu caminho, mas nunca mais se esqueceram.


Sonhavas com uma vida melhor? Sentada nesse rochedo, joelho ao peito, olhar fixo no horizonte. O sofrimento estava para trás, o futuro era risonho (?). Tinhas medo? Não! Nada poderia ser pior que o inferno antes vivido. Engano. E como te enganaras. Deus tinha para ti outros planos, sabia-te forte. E és forte! Mas até quando? Pergunto. Até quando essa força de gigante, esse olhar decidido, essa convicção inabalável? Até quando essa alegria de menina, até quando a ingenuidade? Por quanto tempo resistirá a fortaleza que és? Por quanto tempo o teu olhar se manterá pura e simplesmente azul? Tenho medo por ti, mas mais do que isso, tenho medo por mim! (Sou egoísta). Amo-te e não te quero perder. Até quando esta guerra?


Andreia Azevedo Moreira (13/11/2005, 02h30mn)

Imagem de:
http://skychasers.net

sexta-feira, 11 de novembro de 2005

 

POST À CLÁUDIA

Este post é dedicado à minha amiga Cláudia que passa a vida a concorrer a passatempos da rádio e a GANHAR!!!! E como nem sempre pode ir, lembra-se dos amigos e faz-lhes agradáveis surpresas! Logo vou "curtir" David Fonseca pelas duas!
Para ser franca só conheço o single que dá nas rádios portuguesas "Who are you"... Mas gostava muito dos Silence 4 e como tal, penso que tb vou gostar do David a solo. Aqui fica a letra de uma das minhas músicas preferidas dos Silence4 em memória dos velhos tempos:

Old Letters

I'm reading old letters I thought it would be better
You said that you loved me and You wrote it down
My body is weak
And if my body is sick
I don't want to get out
I don't want to stay at home
( I don't want to be alone)
I don't want to burn them
I don't want to read them
Old letters
I don't want to read them
But I do
And I burn
For you
I'm reading old letters
(I know that I shouldn't)
I thought it would be better
( if I put them away)
You said that you loved me
( I take them again)
You wrote it down
(they take away the pain)
And I burn
Yes I burn
For you

P.S. Mckenzie tu tens é inveja :)

quinta-feira, 10 de novembro de 2005

 

UMA SAUDADE QUE MUITOS NOMES TEM!


Sinto saudades dos que me abandonaram
Saudades sinto, dos que abandonei!
Sinto falta dos que p'ra trás ficaram
e eu não mais abracei!

Arde no peito, a chaga da ausência,
dos que por mim passaram,
todos aqueles cuja presença,
(tão bem) meus olhos alegraram!

Saudade, saudade sinto,
de tudo o que já vivi...
Queria poder lá voltar
P'ra ver onde me (e os) perdi!

Saudade sinto saudade,
de quê?, já não sei bem!
Sei só que há em mim uma dor,
que muitos nomes tem!

Andreia Azevedo Moreira
15/10/1999

quarta-feira, 9 de novembro de 2005

 

Interessante


Ora aqui está uma iniciativa interessante, a explorar. Parece-me bem! Tenho de olhar para isto com mais atenção. Entretanto fica a sugestão. Se conhecerem alguém que se esqueceu como se sorri ... :)

 

PENSAMENTO DO DIA


Ora aqui vai um dos meus pensamentos favoritos e que é de autoria do meu amigo Mário Abrantes:

"A contar com os "outros", o máximo que conseguimos (quando conseguimos...) é apenas metade do caminho. A auto-estima é essencial para o resto."

Vá lá pessoal gostem de vocês e tudo se torna mais fácil! :)

Imagem em:
http://barelybad.com/project_essential.htm

terça-feira, 8 de novembro de 2005

 

BONECAS RUSSAS


Ontem fui ver o filme BONECAS RUSSAS cujo argumento é do Cédric Klapisch. No fim percebi que se podia chamar simplesmente madriuskas eh eh eh. ADOREI! Ri-me às gargalhadas do princípio ao fim. Mais uma vez confirmo que as minhas opiniões relativamente aos filmes, raras vezes coincidem com as dos "grandes" críticos de cinema. Tinha visto críticas péssimas ao filme... RECOMENDO definitivamente! Bem sei que não escrevo para um jornal conceituado mas quem me conhece, vá por mim que vale a pena! Obrigada prima pela sugestão!


Imagem em:
http://www.iol.pt/cinema/art_ficha.php?ficha=1217&id=599223

segunda-feira, 7 de novembro de 2005

 

Buddy


Estive num blog que uns donos dedicaram à sua cadela rotweiller Nikita. Emocionei-me a ler aquelas palavras. Chorei... Chorei muito. Porque SEI e infelizmente conheço aquele sentimento de impotência que eles descrevem, assistindo ao seu fim. Também eu sei o que se sente quando enfim se percebe que não há nada a fazer. Que não podemos continuar a deixá-los sofrer. Que eles não voltam a ser felizes, vivaços e saltitões como sempre foram. Que não é justo mantê-los cá. E é então que há uma caridade com os animais, que não há com os humanos e é possível, permitir-lhes um fim sereno, sem mais sofrimento. Mas não pensem que é pacífico. Eu, que acompanhei o meu bébé em todas as etapas da sua vida, que sempre cuidei dele, em quem ele sempre pôde confiar (e confiava...) levei-o ao colo, deitei-o na marquesa, e disse-lhe ao ouvido que ele ia ficar bom! Que era só mais aquela pica e ele ia ficar bom para sempre. E foi a minha voz a última coisa que ele ouviu. E eu trouxe-o ao colo, pela última vez, a dormir, para sempre. E não posso deixar de pensar que o levei para a morte. Apesar de ser para o bem dele eu levei-o. E foi o dia mais duro da minha vida e é a lembrança mais triste que trago comigo. E não posso deixar de chorar... Chorar desesperadamente. O meu filhote...Não passa um dia que não me lembre dele. Não passa um dia. AMO-TE Buddy PARA SEMPRE. Nove anos parece pouco tempo, mas é o suficiente para nos afeiçoarmos eternamente a alguém (mesmo a um cão).

sexta-feira, 4 de novembro de 2005

 

Ora esta heim?!



Ora aqui vai uma história à qual eu não deveria dar importância, mas que me incomoda porque não percebo o que se passou... Havia uma menina que eu conhecia desde criança que veio para a mesma faculdade que eu. Sempre nos demos bem, sempre falámos bastante (principalmente sobre os nossos cães, ainda tinha o meu Buddy) mas não se pode dizer que fosse uma relação de grande intimidade. Entretanto cada uma seguiu o seu ramo aqui dentro (I.S.A). Lá nos íamos encontrando e falando, às vezes apanhávamos o mesmo comboio (morávamos no mesmo bairro). Sempre que a via nos corredores e (eu) ia com alguém ela falava-me sempre com um sorriso quase inexistente e uma vez uma amiga até comentou:"Não é lá muito simpática pois não?" ao que eu retorqui: "Ela é impecável, é é muito tímida". Entretanto, acabei o curso comecei a trabalhar no DEF e de vez em quando lá a via mas ela, ou fingia que não me via, ou não me falava. Pensava eu "É mesmo tímida". Certo dia, estava eu na secretaria do ISA e vejo-a. Grande sorriso, um olá rasgado. E ela, com o ar mais sério deste mundo (sem abrir um sorriso) "Posso só fazer uma pergunta?" (Ela a perguntar se nos podia passar à frente na fila para fazer uma pergunta à Sra. da secretaria) Foi a gota de água... Ironicamente respondi "Concerteza! Faça favor". E não voltei a olhar para ela. A partir daí não lhe voltei a, tentar, falar. Certo dia na cantina, um amigo meu pergunta-me se conhecia uma certa rapariga à nossa frente. Quem era? BINGO! Era ela, que lhe tinha ido perguntar se ele me conhecia. Quando olho para ela gera-se ali o desconforto de duas pessoas que não se falam (sem eu perceber muito bem porquê) a olhar directamente uma para a outra. Eu começo a contar a história às minhas amigas, ela às dela e fica aquele ambiente tipo gangs rivais. A partir desse episódio da cantina, estou sempre a encontrá-la (parece sina) e ela olha-me sempre com um profundo ar de desafio e desprezo (percorrendo a minha pessoa da cabeça aos pés). Pergunto: Donde veio tamanho "ódio"/rivalidade???????? O que é que motivou isto tudo?? Esta história é simplesmente ridícula porque como disse no início a nossa relação era apenas cordial, de quem já se conhece há muitos anos mas não chega a ter uma amizade... se assim fosse (amizade), eu já me teria dirigido a ela e tentado esclarecer as coisas. Como não é, nem era, limito-me a ficar estupefacta com a capacidade que as pessoas têm de criar ódios de estimação... Ora, agora que tirei isto do sistema (que cargas negativas!!!) deixo à vossa consideração. Esta era, claro está, a minha versão da história... E como disse a minha amiga Tucha no outro dia há sempre três versões: "A minha, a da menina rancorosa e a verdadeira". Esta história é dedicada à Mckenzie (ela sabe porquê...) :)

P.S. A única teoria que eu tenho, para ter despoletado este "ódio", é que algum dia ela me tenha falado e eu olhando directamente para ela a tenha ignorado porque simplesmente não vi... Depois dos 3 metros de distância as caras das pessoas são pequenas nuvens para mim... (miopia nos dois olhos...)



P.S.2 Imagem retirada de http://www.nightweed.com/angrygirl.html


quarta-feira, 2 de novembro de 2005

 

Free Your Mind



Ontem tive um daqueles programas que não estava à espera e que me soube mesmo bem!! Liga-me a Nosquinhas a convidar para ir a um evento (FREE YOUR MIND concert) relacionado com os prémios da MTV. (AMANHÃ!) Foi muito divertido... Tínhamos entrada para a zona VIP. Caras conhecidas? Nem uma!!! Eh eh eh. Éramos todos ilustres desconhecidos VIP. Tinha "comes e bebes". Relativamente aos comes... Tinha tudo muito bom aspecto mas o paladar deixava muito a desejar... A única coisa que gostei realmente foi de uns "estaladiços" de enchido que eram uma espécie de crepes muito fininhos e fazendo juz ao nome ESTALADIÇOS... De resto, já que só lá estava mesmo "gente do povo", bem podiam ter feito os tradicionais croquetes e os rissóis de camarão que a malta apreciava mais... eh eh eh. Má língua! Assistimos aos Blind Zero, The Gift e Skin. ADOREI The Gift! São muito bons, têm uma gd presença em palco e a voz da vocalista, Sónia Tavares, agrada-me bastante! Bom, de novidades é tudo. Dia 25 de Novembro vou aos Xutos, essa grande banda portuguesa que me acompanha desde os 9 anos de idade qdo a minha primazzia Catarina levou uma K7 deles que ouvimos vezes sem conta em Armação de Pera :) Lembras-te prima?! FUI!

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