sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

 

Os meus sobrinhos!

Quando era pequena e à medida que fui crescendo, sempre tive mais queda para os animais do que para os humanos. "Gostavas de ter um irmãozinho?" perguntavam-me e eu respondia enfadada "Não! O que eu gostava mesmo era de ter um cãozinho!" e falava verdade. Era o meu sonho. O meu sonho concretizou-se aos 15 anos depois de três anos consecutivos a pedir um. Durante três anos, eu deixava, praticamente todos os dias, recados de diversos tipos aos meus pais a pedir um cão. Os meus estratagemas passavam por: recados debaixo da almofada, fotografias de cachorrinhos (que recortava das revistas) dentro do armário da roupa (ao pé do pijama, que era para eles irem a pensar naquilo antes de dormir), dizia em diversas línguas, quando íamos no carro "Eu quero um cão, yo quiero um perro, I want a dog" e em outras línguas que inventava (eu só tinha 12 anos), fazia as contas à minha mesada e mostrava-lhes que dava para comprar o comedouro e o bebedouro, a trela, a coleira, os brinquedos, etc (com os preços que fazia questão de ir consultar cada vez que íamos ao Jumbo, para me manter actualizada...), etc, etc, etc. Venci-os pelo cansaço. Tive o meu Buddy aos 15 e foi uma das coisas mais importantes que os meus pais fizeram por mim. Mas não é disso que quero falar. Quero falar do momento em que comecei a achar piada aos "humanos" e em que os "humanos" me começaram a tocar. A minha família não é muito grande. Não conheço grande parte dela. E aconteceu que, pelo menos por lado de mãe, sempre fui a mais novinha em parceria com a minha prima Cat. Ora, não tinha qualquer contacto com bebés. E assim foi durante 24 anos. Aos 24, eis que nasce o meu priminho Gonçalo e eis que me encanto por aquele bébé tão pequenino, tão indefeso, tão nosso. Depois dele vieram o Rodrigo, o meu sobrinho lindo que me pede colinho e me chama titi Deia (já sabem pq assino Deia :) !), a Leonor, o Diogo, o Vicente e muitos mais virão. Filhos de pessoas a quem quero muito bem e que sinto como meus também. E qualquer dia virão os meus! Até conhecer todos eles não sentia esse apelo... E foi assim que passei a gostar mais de nós, humanos.

Comments:
Gostei muito da historia. E identifico-me igualmente com ela.
We're becoming mellow :)

Beijo Deia.
 
eh eh eh. Sabes o que é Guinho? É a pdi. eh eh eh. Bjinho gd
 
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