terça-feira, 20 de junho de 2006

 

Cheguei até aqui de mãos dadas contigo...

...Não me olhes com essa incredulidade, não me implores que seja diferente, não me peças o que já não posso dar, não exijas de mim o que nunca foste, não finjas que nada se passou, não penses que não me lembro de tudo, cada detalhe, cada triste episódio, cada mágoa que ficou gravada, cada vez que tiveste a hipótese de agir bem e enveredaste pelo outro caminho, cada vez que te abri os braços e os acolheste com um punhal escondido, cada vez que ultrapassei a dor que me causaste para poder continuar a abraçar-te. Não me escrevas palavras bonitas, ainda não sabes que o que conta são as acções? Não estranhes a indiferença que hoje sinto. Cheguei até aqui de mãos dadas contigo. (Não sei se encontro o caminho de volta)

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