terça-feira, 24 de abril de 2007

 

Parecendo que não isto é importante...

Nunca me disseram que as relações entre as pessoas eram fáceis. Sempre ouvi dizer que é preciso uma grande dose de tolerância, paciência, compreensão e claro está AMOR. O grande problema a meu ver está, na POSSE. As pessoas confundem amor com posse. Tentam dominar o espírito do outro, tentam transformá-lo à imagem que julgam ser a ideal e sentem-se muito frustradas quando tal não acontece despejando no outro toda a sua amargura, por tudo não ser como "sonharam". Ora até chegar aqui, percorri grande e tortuoso caminho, pejado de sofrimento sobretudo para mim, que apesar de já ter padecido dessa doença (o sentimento de posse é uma doença, estejam certos disso) sofria mais do que fazia sofrer, que nunca foi o meu género fazer grandes cenas. As que fiz no entanto (Exemplos: há umas caras 33 fantásticas que se colocam quando nos dá o ataque de ciúme agudo que resultam muito bem; também há a resposta torta ou a indiferença forçada e ainda o sarcasmo), sei terem sido suficientes para transmitir um sentimento de injustiça e para magoar a pessoa que amo. Não é por se amarem que as pessoas passam a ser uma só pessoa! A beleza das relações está no contributo que cada um pode dar e não num tutor que ensine aos outros como "ser". É saudável sentir ciúme q.b. agora querer dominar por completo o outro é tarefa cansativa e inglória. E todos nós sabemos que a repressão só nos conduz a uma ânsia de liberdade extrema. Enquanto as pessoas não se mentalizarem que a única pessoa que as acompanhará toda a vida é a que transportam dentro de si vão andar perdidas, angustiadas, com uma sensação de perda de algo que nunca foi verdadeiramente delas, em vez de terem vivido momentos maravilhosos, partilhando modos de ser e de ver.

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Comments:
Essa é a liberdade que todos queremos para nós e para aqueles que nos acompanham nesta grande jornada que é a vida!

Nem todos a conseguem, como bem exprimiste, tem de haver uma mútua relação de partilha e compreensão!

A liberdade é uma régua de imensos tamanhos.
Para uns mto grande e versátil para ostros pequena e condicionada!

Façamos da liberdade, os sentimentos q temos dentro de nós e que de forma recíproca, transmitimos a quem por nós se cruza, sem impedimentos ou excepções!

VIVA A LIBERDADE HUMANIZADA!

Beijo sentido, para ti Andreia pessoa e ser tão peculiar...
 
Prima gostei do teu comentário! Sensível como tu. Bjinhos
 
Existe duas liberdades diferentes:
A liberdade de um sociedade e outra a mais difícil de atingir a liberdade individual, aquela que cada um procura dentro de si para as suas opções de vida, a cada um de nós existe um tanto ou pouco de ditadora sobre nós mesmos... Acho que a liberdade de uma sociedade é para a nossa geração um dado adquirido, nunca tivemos que lutar por ela, por esse motivo a nossa geração se sentir um tanto ou quanto distante, resta-nos a cada um querer percebe-la melhor e em que moldes ela foi combatida e conseguida pela a geração que nos criou, mas não se caia no erro de dizer que esta geração é desligada, pois é natural que esta geração de a liberdade como adquirida para o ser humano da sua sociedade, pois se reparar-mos ninguém nem mesmo a nossa geração passada dá importância ao 5 de Outubro, é natural para muitos um dado adquirido a republica.
Revolução de 5 de Outubro de 1910

Mais difícil é de falar dos 25 de abris que todos os dias tentamos ou desprezamos na forma como cada um vive a sua vida, em cada um de nós existe um ditador da sua própria vida, esta é a liberdade que pode trazer a felicidade a cada um.
 
A história como ela própria de intitula, é intemporal...

Por isso todos nós podemos senti-la!

Seja a história de décadas, e msm a de séculos!!

A história de Portugal, é, foi e será sempre de todos nós!

Agora a quem não a sente, é pena, pode até nem se considerar português, por esa ordem de ideias!!!
 
O curioso é que um humano que vive em real liberdade de si mesmo , é quase sempre um humano visto pela sociedade como anti-social ou muito visto como fora do normal, devido a forma como vive a sua vida... Não tenho a certeza do que estou a dizer é mais um pensamento na ponta dos dedos...

Em relação ao comentário da Mónica achei a definição que deu d liberdade um visão lúcida e genial...
"A liberdade é uma régua de imensos tamanhos.
Para uns mto grande e versátil para outros pequena e condicionada!"

muito interessante mesmo.
 
Aprendi com o tempo que todos os meus momentos de conquista sejam eles pequenos ou grande que tenham custado muito ou pouco nunca podem ser sentidos da mesma forma como eu próprio senti, neste raciocínio é que eu digo que é normal que os meus filhos não venerem esses minhas conquistas , desejo que eles entendam o porque que as fiz... Não os posso fazer sentir nem obrigar a interiorizarem esses minhas conquistas , apenas desejo que eles tenham presente os motivos e as formas como fiz , é normal que eles ouçam como um historia ... depois cabe-nos mostrar que não é história de ficção mas sim historia que já foi o presente de alguém...

Concordo contigo que se deve explicar as gerações vindouras o que se batalhou por essas conquistas, não podemos é esperar que elas sintam o mesmo que as conquistaram... o mais que nós podemos esperam é que eles homenageia quem conseguiu para o qual eles consigam ter a vida que tem...
 
Uma vertente é Homenagem , outra é o que tentam fazer com a nossa geração é que a veneremos... E venerar algo é sempre muito perigoso para uma sociedade
 
Percebo perfeitamente o que queres dizer entrededos!
bjinhos
 
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