sábado, 16 de agosto de 2008
Em directo de umas férias absolutamente fantásticas!
De regresso à minha casinha...
(Não sei se já partilhei isto, mas dou muito valor à minha casinha! Não é uma daquelas casas de sonho que custam para cima de um dinheirão, mas é a MINHA casinha. Aquela com que me alegro cada vez que revejo. Aquela em que o sol bate no ângulo certo tornando-a luminosa e alergre. Aquela que me dá um tecto e umas quantas paredes que temos sabido encher de felicidade. De cada vez que retorno a casa, o peito enche-se-me de orgulho e de alegria porque sinto e porque sei que este é o meu LAR)...
...Foi só o tempo de arranjar as coisas para partir para a bela vila alentejana das 1000 fontes. Há uns anos que lá não ia e foi muito muito muito mas mesmo muito bom voltar! Estava cheia de vida a vila, não apenas de simples veraneantes mas também de festivaleiros. E nós meus amigos, também o fomos este ano. Ora bem, não fomos daqueles à séria que acampam lá e tudo mas temos uma ou outra peripécia que temperaram a ida até à Zambujeira do Mar.
O plano estava bem delineado. Passávamos o dia na praia da Zambujeira e à tarde, por volta das 17h iniciaríamos o percurso que nos levaria à Herdade da Casa Branca. De manhã ao escolher o sítio para estacionar uma ruazinha estreita e sossegada pareceu-nos o sítio perfeito para mais tarde nos mudarmos para ir ao festival. (O banho de água doce não estaria incluído no programa por falta de condições e de paciência para esperar pela vez nos balneários públicos).
Acidente, no cruzamento da ruazinha sossegadinha. E o que até então era uma rua deserta virou um festival de pessoas à janela e a acorrerem à rua, polícia inclusivé para tomarem conta da ocorrência. Uma das envolvidas chegou mesmo a vir até ao nosso carro estava eu ainda com um cotovelo preso na camisolinha de alças (portanto de soutien ao léu) para colocar o triângulo... A verdadeira discrição portanto. Nós ríamos que nem uns perdidos enquanto punhamos o desodorizante o mais descontraidamente possível perante os desgraçados que acabavam de ver as suas férias senão estragadas, pelo menos perturbadas.
Mas se julgam que a aventura acabou aqui, nem pensem nisso. Aqui os "bons", não fazem mais nada e decidem que o mais ajuizado é deixar o carro uma vez mais na ruazinha sossegadinha e seguir para o festival nas camionetas que levavam os festivaleiros da "Zâmbia" para a herdade e vice-versa. Perguntámos a que horas era o último autocarro para lá e a que horas seria o regresso. 9h, 10h disseram-nos. 21h / 22h pareceu-nos bem. Entrámos no dito quando chegou e antes de sairmos para o festival o meu parceiro resolve confirmar junto do motorista. Sim 9h / 10h da manhã estamos aí. Da manhã? Da manhã???? Como é que nos fomos meter nesta?!!! Acreditar que havia "carreira"... eh eh eh eh. Estávamos decididos a regressar a pé o que seria sem sombra de dúvida cerca de hora e meia a andar bem... Por meio de vegetação e de uma estrada na mais completa escuridão. Acabou por não ser preciso. Saímos, sem esperar pela Vanessa da Mata (esperava-nos uma longa caminhada) e ouvindo sempre vozes celestiais um TAXI, apenas um, esperava por nós!
Mais apontamentos sobre o festival... Eram só miúdos de 15 anos. Senti-me mãe deles todos e interrogo-me se já não terei idade para estas andanças... Continuo a adorar festivais. Uma das experiências mais giras que tive foi em certo ano que resolvi ir a Vilar de Mouros com a minha prima (QUE HOJE FAZ ANOS! PARABÉNS MINHA LINDA E ATÉ LOGO!!!!!!!!!!!!!) e acampámos junto ao rio. Foi lindo! Levantavamo-nos de manhã e pimba mergulho nas águas límpidas do rio! Fantástico. Capta-se o verdadeiro espírito destes festivais ficando no local acampado. É uma experiência inesquecível. Assim como ir à casa de banho nesses festivais, também é inesquecível mas infelizmente por motivos bem mal-cheirosos e visualmente aterrorizadores...
De momento ainda me encontro em férias, saboreando cada dia, aproveitando cada momento. Ainda não tive momentos mortos em que me desse vontade de regressar ao "batente". Estou muito bem assim! Que ricas e merecidas férias!
Comecei a ler "A LUZ EM AGOSTO" de William Faulkner depois logo dou um daqueles meus "bitaites" acerca da escrita e acerca da história...
Espero que estejam todos tão bem ou melhor do que eu!
Deia still on vacation!
Etiquetas: FÉRIAS, Momentos Felizes, Música
Espero que o resto das férias continuem a correr de feição. Eu vou no final do mês para dois locais de sossego, descanso e paz total! Que também mereço!
Beijinhos
Depois quero ouvir essas histórias ao vivo amanhã. E aposto que andaste a mostrar as mamas ao pessoal que iam passando... Tu és dessas!
Beijos.
E parabéns à prima!
Se não tivesse um exame qualquer também tinha ido gritar 'ALANES, ALANES, tira a mãozinha do bolso!'
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