quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

 

Ainda "os" há e outros

No mesmo dia em que descubro que uma qualquer alminha nos riscou o carro, numa manobra mal feita, e se pôs ao fresco, recebo uma sms de um rapaz (de seu nome David) que me havia batido por trás com toda a força (e não estejam já a pensar que me refiro a qualquer manobra de cariz sexual suas cabecinhas perversas, embora eu o tenha escrito desta forma, com essa intenção, só para ter piada, já que ando com uma neura desgraçada que tendo uma bazuca à mão, avançava pela cidade afora demolindo à bazucada prédios devolutos e sem ninguém dentro atenção) na A5, a perguntar se estava tudo bem com o carro e se eu sempre o tinha levado à oficina. Ora, ouvi vozes celestiais. Ainda os há. Homens honestos, com vontade de assumir as suas responsabilidades mesmo que implique desembolsar algum. Ora para sorte de David, eu tinha efectivamente levado o carro à oficina, mas a pancada, apesar de forte, foi de tal forma bem dada, que não afectou de maneira alguma o pára-choques do carro. Isto passou-se a 23 de Janeiro. Num dia particularmente mau. E que ameaçava ficar pior assim que senti o embate. Com a nervoseira que me é habitual, entre a tremedeira e a pouca vontade de assumir que aquilo acabara de acontecer (A vontade é logo de dizer, pronto deixe lá, não me apetece pôr o triângulo, nem vestir o colete, ou tão pouco preencher a declaração amigável) pego nos dois documentos que ele me estendeu (O BI e a carta de condução) já muito satisfeita por não me ter saído na rifa um daqueles que começa logo "Já viu o que fez sua atrasada mental" mesmo sendo o próprio o único responsável pelo choque (visto ter sido por trás em situação de pára-arranca) esquecendo-me por completo da mais elementar das regras "TIRAR A MATRÍCULA". Pois. Podem acreditar. Não lhe pedi a apólice do seguro para pôr na declaração. Não tirei a matrícula do carro. Isto sou eu. Sem tirar nem pôr. Ainda assim tenho algum amor-próprio vá-se lá saber desencantado onde. Adiante. Este rapaz, poderia com a maior das facilidades ter-se descartado da responsabilidade de me ter batido por trás com toda a força na A5. Podia. Mas não o fez. Mandou uma sms, 17 dias depois confirmando se estava tudo bem, se eu teria memorizado o número ou se por estar tão nervosa não o teria feito e teria perdido a possibilidade de o contactar. (Mal sabe ele que nem a matrícula tirei). O meu grande bem haja portanto para este David, que me mostrou que a honestidade, a seriedade e o civismo ainda andam por aí prontos a bater-me por trás. E eu fico feliz por sabê-lo.

SECOND LIFE: ando desde segunda a digladiar-me. Sou sincera ou absolutamente facciosa? Ou omito que o vi? Sincera / Facciosa / Omito. Omito / Sincera / Facciosa. Facciosa /Omito /Sincera.
E cá estou. Sincera.

1) O que eu gostei mais do filme foi ver-te actor "Stôr". Estás bem pá. E não estou a ser facciosa ou secalhar estou e não consigo vê-lo. Em todo o caso gostei de te ver no papel de actor que ainda desconhecia na tua pessoa.

2) A ideia subjacente à história agrada-me bastante, mas o filme só me cativou, mesmo no fim com um "twist" que já não lhe esperava.

3) Desculpem mas a cena entre a Liliana e a Sandra não é tórrida. A mim não aqueceu nem arrefeceu sinceramente. Mas isto sou eu. E sei bem que não faria melhor que se há mulher que não sabe ser sensual sou eu. Até acho que tenho cara de nossa senhora de qualquer coisa, infelizmente.

4) Porque é que despejaram para lá toda e mais alguma figura conhecida das mais variadas áreas da nossa sociedade? Todos eram conhecidos. Todos. Não percebi a necessidade de isso acontecer, até soou estranho. Mesmo a empregada era a Manuela Ramos (não me recordo se é mesmo este o nome mas só este me ocorre).

5) Também não percebi porque é que numa festa em que todos percebiam e falavam português, intercalavam diálogos em português e inglês. Talvez seja uma questão de internacionalizar o filme, pensando já em eventuais exibições lá fora. Se assim é ok já percebo. Se assim não é, então para quê, por exemplo, no carro a caminho da festa, as frases da Sandra e do Pedro Lima ora em português ora em inglês? Ultrapassou-me um bocadito.

6) Já disse que gostei de ver o meu Stor como actor?

7) Pronto então é isto: sincera a custo, mas tem de ser. Igual em todas as ocasiões, fugir dos dois pesos e duas medidas que tanto se vêem por aí.

Deia

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Comments:
Aplausos!!! sou tua fã!!!!!

tenho algum receio que essa situação do carro me aconteça, julgo que iria reagir tal e qual como tu.

beijinhos
 
eh eh eh eh. Tb bloqueias em situação de stress? Tipo quase nem saber o próprio nome? eh eh eh. Por isso é que me encantou tanto esta atitude do David. É de homem com H. Ah pois é. Gostei de ver que os há por aí homens e mulheres decentes. bjitos

P.S. E eu tua :)
 
Iria achar uma canseira pôr o colete e o triângulo. Quanto à falha documental, também, como tu.

(figas)
 
ahhh valente!! isto sim...é uma mulher com tomates! :) um bem-haja para mulheres como tu! :) se fossemos todos assim...
beijos
 
Se eu abrisse uma excepção ao que costumo ser, este blog deixava de ter sentido (para mim). Mas doeu esta. Não queria. Teve de ser. Bjitos minha linda.
 
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