quarta-feira, 8 de abril de 2009

 

"Coisas que fazem parte da minha história como pessoa"

Eis o que diz o papel, a letras vermelhas, que colei num saquinho (dos mais pequeninos) da Salsa (passo a publicidade) e que a minha mãe, tendo achado um piadão, resolveu entregar-me a semana passada.

Ora, estou com medo de o abrir. Todos os dias, desde que ela mo devolveu, olho para ele sem fazer puto de ideia o que achei, na altura, ser relevante guardar.

Que história, como pessoa, tão pequenina possuo, que cabe tudo (o que achei relevante guardar para definir a minha história, reforço: como pessoa) num saquinho dos pequeninos (reforço também) de papel, da salsa (passo de novo a publicidade). Aquele saquito nem para umas calças de ganga (daquelas que custam para cima de um dinheirão e vêm rotas) serviu.

Aquilo, no máximo, serviu para transportar uma t-shirt daquelas (que também custam para cima de um dinheirão, à excepção da época dos saldos, na qual a devo, por certo, ter adquirido e que ainda por cima são) muito fininhas (um trapito portanto).

Que raio de pessoa sou eu?
- questiono-vos de sobrolho soerguido e ar receoso.

É que me parece que não sou grande coisa e não tenho grande história.

(é tão pequenino o raio do saco.)

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Comments:
As coisas melhores da vida vêem muitas vezes em pacotes pequenos! ;)
 
eh eh eh eh e se é pequeno o meu pacote salvo seja :) bjitos
 
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