domingo, 14 de fevereiro de 2010

 

INSANIDADE VOU-ME EMBORA

Tenho ainda as folhas de eucalipto que me entregaste, para que não enjoasse, naquela primeira viagem para longe. Dessa vez contrariedade, hoje premência. Quero-te longe de mim. Como se passa do amor à indiferença? Essa passagem subtil e, no entanto, imensamente dolorosa. Penaliza-me nada sentir por ti. Consegues entender? Nada. Amor, compaixão, ternura, raiva (ainda?), ódio, ou mesmo piedade. É o branco. O neutro numa paleta outrora repleta de cores. Por onde começo? Pelo “bom” ou pelo “mau”? Que fazer? Desvendar quão grandioso já foste, para então te desfazer? Ou exibir primeiramente o mais negro de ti para enfim te enaltecer à laia de redenção?


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