domingo, 21 de fevereiro de 2010

 

INSANIDADE VOU-ME EMBORA

Um grito ecoa na noite acordando-me e o brado era afinal meu. Angústia. Uma sensação que não se me descolou do peito, ao acordar. É possível nunca ter descanso? Sei que estou acordada mas a sensação, aquela terrífica comoção, não me abandona. Sou adulta, agora. Adulta. Que quer isso dizer, quando os medos de criança andam de mão dada comigo? (Preciso de luz.) Sinto, ainda, o abraço que me repugna. Forte. Poderoso. Tento gritar. Em vão. Não tenho voz. O desespero em crescendo. Olha para mim. Consegues ver-me? Eu. Tão simples que me rio de tudo isto. Quando começaste a deixar de me ver?


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