Estou pela primeira vez nestas andanças dos "blogues"... Resolvi fazer um em homenagem ao meu companheiro de 9 anos, o meu filhote, de quem tenho muitas saudades! Entretanto aproveito e vou pondo cá ideias que me passem pela cabeça! (16Set.2005)
quinta-feira, 25 de março de 2010
Tentemos ultrapassar isto juntos.
O meu portátil faleceu. Já tinha sete anos coitadito. (O meu n.º neste caso não deu sorte.) De modo que não posso estar convosco, tão plenamente quanto desejo. Agendo umas postas, quando posso, para ir mantendo isto a respirar, mas falar-vos como é costume é mais difícil. Vai daí, peço-vos paciência. Querido leitor da Nigéria (quem és já agora? Fico deveras curiosa.) não desistas. Queridos leitores do resto do mundo permaneçam por perto, por favor. O que vos posso acrescentar é que se é forte isto que nos une, havemos de arranjar maneira de sair deste deserto relacional. Há-de ser quando eu reanimar o meu Toshiba, ou quando o trocar por um mai'novo, mai'moderno, mai'rápido, que funcione, etc. e tal. Actualmente como estou prevaricando (é capaz de a realidade marcar 13h13 enquanto prevarico) é forçoso que interrompa (por agora) a emissão. Fiquem-se com esta música que me faz coisas cá dentro. Até já.
(Psst. Vão lendo cenas que estejam para trás ou assim, se não for uma grande maçada, pois claro.)
Andreia Azevedo Moreira (Lisboa, 1978) licenciou-se em Engenharia Florestal e não exerce. Não estudou letras mas dedica-se-lhes com paixão. Escreveu os argumentos e os guiões das curtas-metragens «Espelho meu» (2018) e «A Escritora» (2019) em parceria com Hugo Pinto, o realizador e o argumento/guião da curta-metragem «À vida» (48HFP Lisboa) realizado por André Costa. Colabora com o projecto online fotografarpalavras idealizado por Paulo Kellerman. No papel: «Os cães ladram» (Colectânea «O país invisível», C.E. Mário Cláudio, 2016); «Pode um corpo morto» (Colecção Crateras, Nova Mymosa, 2019); «Mar Fechado» (Grotta n.º4, 2019/2020); «As paredes em volta» (Colecção Crateras, Nova Mymosa, 2020); «A vinte e quatro minutos da eternidade» (Ed. Minimalista, Antologia de contos, 2020); «Abel» (Ed. Minimalista, Contos Minimalistas, 2021), Augustine e os maus sentimentos (Nova Mymosa, 2021), Depois do abismo o canto dos pássaros (Nova Mymosa, 2022), Em português escrevo com A (Edição em papel de 06-04-2023, Jornal de Leiria), Pesar o adeus (Nova Mymosa, 2024). Liberdade e gratidão são verbos. Pearl Jam, banda sonora.