domingo, 27 de junho de 2010
INSANIDADE VOU-ME EMBORA
Com as desilusões de uma vida e combater a amargura
que tantas e tantas vezes quer contaminar-me a alma.
Espinhoso não me sentir amada e lutar contra a inveja,
que espera sorridente, que me deixe tentar e me deleite com ela...
Penoso quando a fé se esvai,
como areia entre os dedos
e o que resta é sombra do que um dia foi crença.
Acreditava nos sonhos, na beleza das histórias de amor
em felicidade na terra. Dar um sentido à vida.
E agora?
Sou rocha. Assisto indiferente à passagem do tempo.
Não me comovo, não acredito, (e)s(t)ou imutável.
Sinto-me dura. Sinto-me nada.
Sinto-me vento.
Clara.
Etiquetas: INSANIDADE VOU-ME EMBORA
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