domingo, 4 de julho de 2010
INSANIDADE VOU-ME EMBORA
Desculpa pai se te não sei compreender. Perdoa se não me (te) aproximo mais. Desculpa se te sentes sozinho. Tantas vezes supérfluo. Não é verdade. Gosto muito de ti. A situação é complicada. A verdade é que quando implico contigo, não te é verdadeiramente dirigido. Não somente a ti. Antes ao que se vive nesta morada. Somos todos culpados.
(...) culpa (...) afoguei-me em culpa (...) como (...) que fiz (...) afoguei-me (...) vim à tona e era já outra (...) sem culpa (...) já depois de tantas outras (...) tantas (...) demasiadas (...) sabes que foste longe demais (...) sabes?
Incapaz de dizer "pai". Digo o que te chamam os conhecidos, os colegas, os amigos, os camaradas de guerra. Os outros todos. Agora, eu com eles (despida do afecto). Referencio-te apenas: Almeida. Tão-só: Almeida.
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