domingo, 5 de junho de 2011

 

AQUELE IMPACTO DA SENSUALIDADE

Ai senhores tenho andado a pensar na vida e cheguei à conclusão que isto anda muito sério, o que não me agrada. Vai de maneiras que vos vou contar mais um episódio da (minha) existência em que me coloquei (me colocaram - que eu cá não contratei a miúda, embora tenha pago a parte que me cabia no evento) em situação por demais embaraçosa.

Então foi assim:

Tenho uma amiga que vai casar em breve e as madrinhas dela trataram de organizar uma despedida de solteira à maneira. O que é que sucedeu? Sucedeu que consideraram que havia de ser giro aprendermos a fazer surf e a dançar de forma sensual, ou não se chamassem “madrinhas da noiva”.

(Não aprendi a fazer surf porque estava numa de economias. Não sei bem se fiquei com pena. Conheço-me o suficiente para saber que raios a cair no mar, acompanhados de trovoada e implacável carga de água, seriam o gatilho perfeito para afogar o Ulisses - o instrutor - e mais duas ou três parceiras de aventura enquanto gritava: “Eu não quero morrer, deixem-me criar o menino.” Por isso acho que foi pelo melhor não me ter metido num fato justo onde e passo a citar outrem: “algumas pessoas já fizeram xi-xi.”.)

Tal e tal, almoço com hambergas gordurosas; aula de surf; chuva intensa (fiquei à parte com a grávida – uma pessoa que adorei conhecer melhor, de sua graça Joana e o cão do surfista, de seu nome Spanky. «Spank o quê Ulisses, mamen?» debaixo da porta do porta bagagens de uma carrinha carregada de pranchas de surf, sapatinhos de plástico e chops, ou lá como é que se diz); 10 banhos; 10 toilettes brancas; 9 crachás a dizer “amiga da noiva”, 1 a dizer “Eu sou a noiva”; 10 parzinhos de pés rumo ao lounge não sei quê na Ericeira.

Eis que nos aguarda uma jeitosa, muito alta e magra, com umas mamas e um rabo firmes e hirtos, absolutamente surreais de tão perfeitos, disponível para nos ensinar a chegar ao êxtase do striptease, conhecido no meio, fiquei a saber, como: “AQUELE IMPACTO DA SENSUALIDADE”.

Material: 1 Cadeira e, se possível, longa melena que ajude a causar…(todas juntas)… “AQUELE IMPACTO DA SENSUALIDADE”.

Ora, aquilo resume-se a caminhar dengosamente em torno da cadeira, onde o homem/mulher se senta, acertando-lhe na cara ora com os cabelos, ora com as mamas, ora com o rabo para causar… TODAS!... “AQUELE IMPACTO DA SENSUALIDADE”.

Quando o gajo/a já está completamente maluco/a, a gente senta-se-lhe no colo e agarrando-lhe nas mãos, com as nossas por dentro, percorremos todo o nosso corpo sem que ele/a nos toque. ATENÇÃO: Neste singelo momento reside o mais profundo que existe “N’AQUELE IMPACTO DA SENSUALIDADE”. Porque, meus amigos, embora já nos tenhamos roçado a níveis inimagináveis; já tenhamos atracado a púbis na cintura do/a espectador/a – enquanto nos lançamos para trás apoiando uma mão no chão, realizando em simultâneo movimentos circulares, que para cópula só lhes falta mesmo a penetração e já tenhamos tido, inclusivé, o nariz do/a dito/a entre as mamas (com grande pesar não sou capaz desta proeza) ele/a NÃO NOS TOCA com as manápulas. NÓS TEMOS O PODER. O poder! Imagine-se.

Ela disse ainda…

(Perdoem mas não lhe retive o nome, porque o esforço para tentar atingir uma décima parte “D’AQUELE IMPACTO DA SENSUALIDADE” foi qualquer coisa de extenuante.)

…E passo, novamente, a citar:

«Os homens gostam do confronto. Porque causa “AQUELE IMPACTO DA SENSUALIDADE”. Sei disso, por experiência própria. Acreditem em mim.»

E de súbito um silêncio sepulcral. Pois é… Os ("nossos") homens gostam efectivamente de assistir “ÀQUELE IMPACTO DA SENSUALIDADE” e nós (salvo uma ou outra excepção) temos a graciosidade de focas fora de água.

PENSAMENTO GERAL: Ó minha granda $%&”#!?@?«» É melhor estares caladinha com esse rabo e mamas fantásticos e fingires que te dedicas exclusivamente ao ensino de canastronas como nós, antes que te vamos à tromba, pelas litradas de baba que já despoletaste nos respectivos de outras companheiras nossas. Está bem? (Ok. Só posso garantir que foi minha esta reflexão.)

E então o que é que vos posso dizer sobre esta experiência? Que sei que “AQUELE IMPACTO DA SENSUALIDADE” existe sendo, todavia, fenómeno ao qual nasci alheia. Há quem nasça sem os dentes do siso, eu nasci desprovida “D’AQUELE IMPACTO DA SENSUALIDADE”. Se isso me entristece? Não, pá. Sei fazer ponto de cruz e a menina se calhar não sabe e depois vamos ver quando formos velhas atacadinhas de artrite e reumático o que é que dá mais jeito.

Ah ah ah ah ah ah ah ah

(Riso maléfico enquanto me debruço para trás na cadeira de onde vos escrevo, sem atirar o longo cabelo, ou realizar movimentos lúbricos, não por não possuir “AQUELE IMPACTO DA SENSUALIDADE” - Tento não ser menina de não fazer algo só por não ter jeito p’ra coisa. - mas porque me encontro num local público com wireless…)

P.S. IDE VOTAR!

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Comments:
Muito bom!! :D

Quase que te podia ver transpirando e exalando ruborizada aquele impacto da sensualidade.

Lamento informar, minha cara, mas aquando da chegada da artrite e reumático muito provavelmente também não conseguirá fazer ponto de cruz... Mas 'xe lá, na mesma altura as mamas da outra hão de lhe fazer comichão no imbigo e terá que usar um jockstrap reforçado para não arrastar a peidola.

Reclamação: Achei muito de mau gosto ter sugerido o voto aos seus leitores...

*phint beijos passi
 
Ai sô tor desculpe lá mas diga-me la com artrite e reumático o que custa mais mexer só os dedinhos para fazer ponto de cruz ou abanar a anca, o pescoço e o tronco? Hein? Mania de vir estragar as piadinhas pá. Invejoso! E se bem me conhece, mesmo com reumático e artrite serei capaz de fazer ponto cruz. Olaré se não serei. Nem que morda a língua toda para conseguir e demore 36horas a fazer um simples ponto.

Quanto às eleições confesso. É invejoso mas teve muita piadinha!!! Deveria ter colocado: PAN: Ide votar. Para a próxima já sei. ;)

bêjos bons com aquele impacto da sensualidade. (Queres mamas grandes comprasias e ódepois emprestas-me-sias.)
 
Fartei-me de rir!!!! Muito Bom!!!!
 
:):):):)
 
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