segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

 

LUTO

Há muito que se impõe o luto por alguém (?) que há muito (me) partiu. A alma veste-se-me de negro, como o tempo lá fora. As lágrimas incapazes já de brotar correm em torrentes para dentro. Dentro de mim. Desgosto. Descrédito. Desilusão. Não dá mais... Não dá mais! Seria tarde demais para um "Desculpa!" sentido ainda que o quisesses proferir. E não queres. Nunca quiseste. Estendi-te um destes dias a minha mão e tu olhaste-a e desdenhaste-a e colocaste-me na mão um punhal. Um punhal como quem me quis dizer rasga o teu peito e arranca-me daí à punhalada porque eu não sei ser diferente. Eu jamais serei diferente. E eu? Eu já não tenho mais esperança nem mais um fiapo de fé em ti para (pela enésima vez... pela enésima vez agressora e cruel) voltar a tentar trazer-te até mim. Adeus.

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"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade. Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?" Charles Chaplin.

Já lá vai um tempo que nao ponho aqui os dedos.
Fica aqui um dos pensmentos deste grande Homem. Poucos falam dele...
 
Gostei Marco! Obrigada pela partilha. :)
 
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