sábado, 10 de maio de 2008

 

É cedo...

É demasiado cedo. Ainda ontem me embalavas.
É demasiado cedo ainda ontem balbuciei o teu nome pela primeira vez.
Ainda ontem eu brincava leve e puro. É cedo ainda, não vás!
Chega aqui, pega-me ao colo, ainda preciso de ti.
É cedo, ainda. Olha, vê, eu olho para trás e vejo como ainda ontem era tudo tão simples. Ainda ontem tudo era remediável, tudo dava para concertar. Passaram Primaveras, passaram Outonos e eu nem dei conta das folhas que se renovavam, das flores que desabrochavam a cada tempo que passava. De repente acerta-me o presente, acerta-me em cheio e fico aqui parado, a olhar para ontem. É cedo. Não vás ainda. Tenho ainda tanto para te contar, tanto que queria que visses. Ainda ontem aprendi o teu nome de três letras. Ainda ontem te aceitei e amei como és. De ontem para hoje um pulo. Tudo tão rápido. Assim percebo que o tempo passa, que a vida se esgota num ápice. Terei muitas saudades tuas. Tenho-as já. Mas se eu pudesse, se eu realmente pudesse, puxava-te pelo braço e sussurrava-te ao ouvido: Não vás! Não vás ainda... É cedo. Demasiado cedo. Gosto muito de ti!

Para ti meu irmão.

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Comments:
Olá...Yes it is I... McKenzie...no Droids ;)
Queria só mandar-te um beijinho e um abraço amiga e outro ao H.
 
não há palavras para suavisar a dor que sentimos neste momento. nem vou filosofar nesse sentido - só quero dizer que há-de chegar um dia em que a saudade se torna mais confortável e nos traz um calor que adoça as emoções.
um beijinho para ti e um abraço com força para o H.

cris :)
 
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