quinta-feira, 29 de maio de 2008

 

Tudo tão simples

Tão simples o amor dos bichos. Há bocado, dois pombos em cima do ar condicionado, trocavam carícias, bicavam-se docemente, entrelaçando as cabecinhas e agitando levemente as asas. Rodopiavam em torno de um eixo imaginário indicado subtilmente pelos pescoços dos dois fazendo-me crer que para eles só o olhar e o estar do outro interessam. Tão bom acreditar nesse nível de amor puro e inatacável pelas garras do ciúme, da desconfiança ou dos cansaços quotidianos. Tudo tão simples. Ali mesmo, do lado de fora da janela, sem serem precisas palavras ou explicações vindas de um raciocínio. De um pensamento consciente. Tudo tão simples. Ao som de um "cucurru" terno e inspirador. Tão bonito o amor assim. Sem serem precisas palavras. Definições.

Ou então não. E daqui a nada já trocaram de par e eu é que não passo de uma romântica inveterada e incurável...

Vá-se lá saber o grau de verdade do que se vê (ou do que se quer ver...)

E agora vou trabalhar mais um pouco que já se faz tarde.

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Comments:
Sim, vai mas é trabalhar que o que o pombo queria era dar uma queca!

Posso dizer queca no teu blog??
 
Podes e deves! Um bem haja pela contribuição ó! :o) Sabes lá se era o pombo ou a pomba. Vai na volta não lhe apetecia (a ele) e ela é que andava À volta à volta à volta dele a chateá-lo com perguntas do género "Ainda gostas de mim?" "ainda gosta de mim?" (mil vezes) Cucurru. :P
 
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