domingo, 5 de outubro de 2008

 

BUDDY:

Tenho um caderno sabes? Um caderno onde anotei todos os pormenores que te caracterizavam. Escrevi-te até ao mais ínfimo pormenor. Fi-lo com medo de me esquecer do teu todo. Fi-lo com medo que o tempo me roubasse todos os momentos da tua passagem pela minha vida. Todos os pormenores preciosos da tua curta existência. Chamem-me maluca por ser tão persistente nesta saudade. Ela é directamente proporcional ao quão importante foste. As pessoas dizem-me que o pêlo de um cão se cura com o pêlo de outro mas eu sei que isso é mentira... Eu sei, simplesmente porque é verdade e irrefutável que não volto a ter quinze anos, nem volto a ter a oportunidade de crescer ao mesmo tempo que outro semelhante a ti. Aprender enquanto crescia a cuidar, amar, ser responsável por... Isso não se pode reproduzir! Escrevi tudo! Mas não foi até hoje necessário porque até o teu cheiro recordo. A lembrança mais forte, a que está gravada a quente (e ainda queima) no meu peito é a de estar contigo na rua, deitado sobre as ervas, paralisado do pescoço para baixo, dando marradinhas numa pedra, acicatando-me com os teus meigos e vivaços olhos "Anda! Vamos brincar!" como se a incapacidade física fosse um pormenor de somenos importância, incapaz de alguma vez tolher o teu espírito. Não desististe! Mesmo quando o teu corpo se recusou a cooperar. Obrigada Buddy! Que lição! PARABÉNS! Farias 15!

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Comments:
Lindo texto, amiga. Beijinhos!
 
Este comentário foi removido pelo autor.
 
E pronto, lá estou eu a chorar... O Buddy foi e será sempre O BUDDY!!! Bjs linda.
 
Beijinhos às duas!!
 
ainda duvidas tu do teu talento...diz-me então pq estou comovida até às lagrimas. beijos linda
 
Amiga no fundo tenho jeito para cebola. É tudo a chorar... hi hi hi. Obrigada pela força! Bjinhos gds
 
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