quinta-feira, 26 de março de 2009

 

A rampa

Desceu a rampa. Cansada. Era o fim de um dia longo de trabalho. Absorta não se apercebeu logo quem a esperava. Alguém há muito ido. Estacou. Sorriu. Esqueceu-se de tudo, correu-lhe para os braços. A palavra perdão não fazia sentido, porque já não recordava a dor de outrora. Aninhou-se-lhe no peito e repetiu: Que saudades. Que saudades. Os braços acolheram-na como antes, protectores, quentes, firmes. E ela deixou-se estar, sentia-se tão cansada. Era bom esse conforto. Essa protecção. Depois estremeceu, sentiu uma mão a puxar-lhe o braço e ouviu ao longe uma voz anónima. Adormecera no comboio.

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Comments:
lindo :)
 
:) linda és tu ó :)
 
ai .......que vamos entrar aqui num bate-boca! E disse primeiro!

:))

gostei imenso deste texto, ó linda
 
Quem mais diz é quem mais é (encolhendo freneticamente os ombros) eh eh eh (não resisti) :)
 
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