terça-feira, 7 de abril de 2009
Gran Torino (se ainda não viram não me leiam sff)
(Nunca é tarde. Lugar-comum irrefutável.)
De louvar também o padre, persistente homem de palavra.
No fim, qual Cristo na cruz, Walt dando a (curta) vida (que lhe resta), de forma inteligente, para salvar os dois (grandes) amigos.
Saio com o desconsolo agarrado a mim, para não variar, quando me esfregam a realidade nas fuças. Um desconsolo maior do que eu e uma vontade imensa de adormecer e não mais acordar, neste mundo que (des)construímos diariamente. Anda tudo à volta do dinheiro, ou do poder. Quem se atravesse, paga com a própria vida, ou com a agressão dos que lhe são queridos(Dor atroz. Impotência. Desolação.)
Quando é que acordamos?
(Rosno e cuspo também)
Quantos sacrifícios mais, para que as pessoas entendam que a violência, o ódio e o ressentimento, não são o melhor caminho? O poder e o dinheiro pouco nos enriquecem (Pelo menos no conceito de riqueza que verdadeiramente importa. Aquele que nada tem a ver com bens materiais.)
(Rosno e cuspo de novo.)
Espero acordar em cada dia limpa de ressentimentos.
Cansa tanta estupidez d(n)o Homem.
(sometimes, too many times...) “I rather be with an animal”
Etiquetas: CINEMA, Crises existenciais, Exemplos inspiradores
"Primeiro estranha-se, depois entranha-se". Foi exactamente o que senti ao vê-lo rosnar. Achei um tanto ou quanto ridiculo, pois pensei que ninguém rosna, mas no final do filme senti que não havia nada mais para demonstrar aquela raiva da vida senão daquela forma.
Aquele homem passou-me aquela raiva toda que sentia da vida e da vida dos seus...
Para último papel que fez, acho que não podia ser mais convincente.
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