quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
(...)
- Não. Também te inventei.
- Então?
- Não sei.
- Não sabes?
- Nada.
- O que é que se faz?
- Continuamos.
- Continuamos?
- Que remédio.
- Sei de, pelo menos, uma coisa que podíamos fazer.
- O quê?
- Tomávamos a medicação e desaparecíamos.
- Queres fazê-lo?
- Não.
- Então?
- Não sei.
- Não sabes?
- Nada.
- Sou nada?
- És, na medida em que te inventei.
(E agora o momento descaradamente adaptado de uma fala do Avatar onde a azulinha e o herói falam em "ver" ao invés de "sentir".)
- Mas eu sinto-te.
- Eu também te sinto.
(Fim do momento descaradamente adaptado de uma fala do Avatar onde a azulinha e o herói falam em "ver" ao invés de "sentir".)
- Então?
- Não sei.
- Sabes...
- Não, não sei.
- Volto mais tarde?
- Volta, mas não estarei cá.
- Porquê?
- Porque enlouqueci e não sei quem és.
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