sexta-feira, 5 de novembro de 2010
GRAND DANOIS
Vi-o prostrado, no meio da estrada, com dois companheiros suplicantes: "Anda daí. Vá. Pelo menos até ao passeio."
Eis que o pranto me subiu à garganta. Os soluços avolumando-se incontroláveis. Uma dor a cravar-se-me entre a laringe e a traqueia, porque o meu coração (re)conhece aquele inexorável cansaço que precede o fim.
Os olhos doces num "Deixa-me estar que já não aguento."
Aos berros que nos chegam aos ouvidos da alma: "DEIXA-O IR." ignoramos, por ser inconcebível aceitar a despedida.
Etiquetas: Da dor alheia que fere como se nossa
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