sexta-feira, 1 de junho de 2012

 

DANÇA(S) DA SOLIDÃO

Crer é querer. Ver o que se consegue, não o que é. A emancipação do(s) vício(s) amarga. Sonhava? Mentira(s). Ao pequeno-almoço, ao jantar, aquele copo de leite antes do sono. Tinha sede, desconhecendo de quê. Sou sede, ainda. A mão firme, ao centro. Banhei-me na ilusão e dessa não escapei lavada. A alma pesada. Bacia e cadência. O coração lento, descompassado e aldrabão. Sensação de ócio, agora. O que fiz com tanto tempo? Que olhos são estes que me mentem? Ouvidos que me entregam discursos deturpados. Mente que não me engana. Diz-me ao que vem. Eu? Ignara e crédula. Saboreio o doce da(s) inverdade(s), da loucura. Luto com as superfícies. Cegueira boa e perniciosa, tudo junto. Dança(s) da solidão. (Aos 18 já o sabia.) Se é tarde? Nunca o é, quando se trata de Liberdade.



(Saberei sê-lo?)

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Comments:
triste mas tão lindo isto

beijos
 
:) És a minha fona buddesca mais dedicada. Obrigada AMIGA! Ou deverei dizer Angústias? Hein?! bjs da Bernarda tá a ver? :)
 
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