quarta-feira, 6 de junho de 2007

 

KAFKA À BEIRA MAR

Mais um livro que aconselho. Uma metáfora à liberdade pela qual lutamos (e devemos lutar) ao longo da (nossa) vida. P'la nossa independência e p'la nossa autonomia. Aos nossos sonhos, angústias e vontades inconfessáveis. Uma aventura que se devora e que não se percebe bem se é interior se é real. A tradução não é das melhores mas dá para captar a essência do livro. Fiquei um bocadinho desapontada no final, mas o defeito é meu. Queria saber TUDO sobre certos pormenores que ficam no ar e não são totalmente esclarecidos para que cada um faça a sua interpretação... As pessoas que se cruzam no nosso caminho e nos marcam para sempre. As coisas mais inusitadas que podem mesmo acontecer... As coincidências que nos ligam aos outros sem que disso tenhamos consciência. A real responsabilidade do que fazemos e do que pensamos. O que desejamos e que devemos lutar para atingir. Mesmo na maior das solidões há sempre alguém no nosso trilho pra nos ajudar. A absoluta necessidade de perdoar para se poder seguir em frente (perdoar é possível, se as coisas estão no passado, se nos assombram o presente é tarefa bem mais árdua...). O destino que é nosso e está nas nossas mãos (não em poderes alheios). Somos nós que o fazemos. Não podemos fugir da (nossa) vida, ela acompanha-nos onde quer que nós vamos. Acompanha-nos até, ao mundo dos sonhos... MUITO BOM.

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Comments:
Acho que o Haruki Murakami se delicia com pequenas histórias, essas, que são as vidas comuns de todos nós. Pequenos pormenores- coisa que degusto bastante. Um bem haja ao japonês que agora parece ser o mais próximo do ocidente, esse, nosso mundo de cá se é que existem fronteiras. Para mim são todas imaginárias.
 
Fui aprendendo (e ainda estou a aprender) que perdoar é um acto que começa e acaba em nós!
É complicado, mas permite-nos seguir em frente. E os amigos estão cá para nos ajudarem :)

Beijo e muito obrigado por ontem.
 
Pois é bruna mas torna-as mágicas e fantasiosas e ao mesmo tempo muito reais. É confuso...

Guinho não tens nd de agradecer! Qué levá um estalo?
O perdão começa e acaba em nós gd verdade! Mas às vezes é difícil comó caraças! ;)

Bjinhos!!!
 
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