Mais um livro que aconselho. Uma metáfora à liberdade pela qual lutamos (e devemos lutar) ao longo da (nossa) vida. P'la nossa independência e p'la nossa autonomia. Aos nossos sonhos, angústias e vontades inconfessáveis. Uma aventura que se devora e que não se percebe bem se é interior se é real. A tradução não é das melhores mas dá para captar a essência do livro. Fiquei um bocadinho desapontada no final, mas o defeito é meu. Queria saber TUDO sobre certos pormenores que ficam no ar e não são totalmente esclarecidos para que cada um faça a sua interpretação... As pessoas que se cruzam no nosso caminho e nos marcam para sempre. As coisas mais inusitadas que podem mesmo acontecer... As coincidências que nos ligam aos outros sem que disso tenhamos consciência. A real responsabilidade do que fazemos e do que pensamos. O que desejamos e que devemos lutar para atingir. Mesmo na maior das solidões há sempre alguém no nosso trilho pra nos ajudar. A absoluta necessidade de perdoar para se poder seguir em frente (perdoar é possível, se as coisas estão no passado, se nos assombram o presente é tarefa bem mais árdua...). O destino que é nosso e está nas nossas mãos (não em poderes alheios). Somos nós que o fazemos. Não podemos fugir da (nossa) vida, ela acompanha-nos onde quer que nós vamos. Acompanha-nos até, ao mundo dos sonhos... MUITO BOM.
Etiquetas: LEITURAS
# Ideia partilhada por Andreia Azevedo Moreira @ 11:40
