quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
OS MAIAS
No fundo o que resume a minha perspectiva é, e passo a citar "Faltou-lhe um bocadinho assim" (tipo danoninho).
1) ADOREI (olha afinal dá para dizer um bocadinho bem) o pormenor de haver um piano tocado ao vivo. Se há instrumento (musical, leia-se) que eu adoro é o piano. O som. A forma como o emite. A maneira como é tocado. O empenho de quem o toca. Tudo. Tudo no piano me é caro. Especial.
2) Fiquei surpreendida e agradada por ouvir, de novo, em muitas e muitas idas ao teatro as pancadas de Moliére. Finalmente. Felizmente alguém recuperou esse momento, para mim vital, no início solene de uma peça.
3) Achei piada por me ter apercebido da presença do ponto. Era a antestreia e natural algum nervosismo ou esquecimento. E lá se ouviu, à hesitação de um dos actores o ponto a entrar em acção, auxiliando-o no bloqueio. Nunca tinha ouvido um ponto a sussurrar. (Saiu-lhe um pouco alto.) A bem da verdade, nunca tinha visto um ponto. (Espera, talvez na revista quando era pequena e ia com os meus pais. Mas nesses teatros havia aquele fosso entre o palco e a plateia. Neste caso o ponto estava no primeiro balcão e como tal deu uma cana do caraças, passo o calão).
4) O actor que faz de Ega é MUITO BOM e a interpretação dele abafa todos os outros (olha, mais um elogio).
Nota: Acho que tem gente a mais no palco. Não era preciso tanta gente. Digo eu que não pesco, o que quer que seja, do assunto.
5) A volta que deram ao texto, contrariando outras maneiras de interpretar "Os Maias" até está bem pensada. Mas... Lá está. Faltou-lhe um bocadinho "assim".
Se me estivessem a ver eu estaria com os beiços franzidos a dizer "ãh".
6) O que teve de bom a noite? Um jantar com duas amigas bem divertido e saudável.
(vegetarianismo, ando a ver, ando a ver.)
P.S. Eu gosto de dizer mal. Como toda a gente. Mas em privado. Ora, pois. Um pecadozinho da intimidade, com os que se riem comigo e com quem gosto de me rir. Para anjo ainda me falta muito mais que as asas e a auréola. Quando digo dizer mal, mais acima, falo daquele "deitar abaixo" por deitar, quando nada se constrói e se convive mal com o sucesso/trabalho/esforço/coragem dos outros.
Sou fãããããzissima do Eça, e dos Maias em particular, que acho absolutamente brilhante, e tenho a certeza que a daquela moça a fazer de Maria Eduarda só por si era desgraça na certa ....
P.S. Gostava de dizer-te ainda assim que vale a pena. Mas, sabendo o que sei hoje, sei que preferiria gastar os 10 a 15 euros num jantar divertido como o de ontem. Lamento.
Já os Maias, naquela altura era tenrinho e tinha medo dos livros com mais de 100 páginas... e sem bonecos!
Mas também fui ver uma peça de teatro. Tu também não foste? Era com o dono do restaurante 'Fora de casa' nas Palmeiras e restante equipe. Mas, olha, até gostei!
Quem sabe se um dia não pego no livro e lhe dou outra hipótese...
aposto que tu o *condest e agora não sabes dele...
Relativamente ao programinha, concordo contigo quando dizes que o melhor é o EGA! Mas olha que o Carlitos, se não se põe a pau, vai ter um desgosto com as calcinhas, ai vai vai hehehe.
Entretanto, já comi uns bolinhos, e são excelentes. Vou continuar a ir áquela pastelaria...e claro, a esta tua "barraquinha" também!!!
Beijinhosssss grandessssss
ainda bem que disseste isso da peça pq queria vê-la e agora já nao tenho tanta certeza :) sim...pq eu confio em ti :) bjinhos
Marta bem vinda! Ainda bem que gostaste dos húngaros :) (aka bolinhos secos). Já não és a miúda do elevador?
Bzuzinha não me lembrava que tinhas lido. Não vás por mim que eu sou esquisita. :)
BJINHOS A TODOS!!!
Há bocado não te disse... hoje o meu almoço foi feijoada ;-)
Bjsss
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