segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

 

Tia, madrinha e querida Manuela:

Sinto muito a tua falta. Do nosso passado comum. De tudo o que já vivemos. Não te esqueço. E se hoje a vida nos aparta, não apaga o que és em mim. Não apagará. Quero crer que continuarei a habitar-te também, apesar de tudo. Não sei como lidar contigo. Esta é a verdade. Não sei o que fazer com a abissal diferença que te percebo. Só sei que te amo como antes e que talvez disso não saibas, nem tenhas sabido, porque nunca o verbalizei. Ou fi-lo? Não sei. Temos tendência a tentar fazer "tudo" quando já nada importa. Tentamos agarrar o tempo depois dos minutos vividos. Que tenhas qualidade de vida é o que eu te desejo. Que sorrias o mais que puderes. E que saibas que és muito amada, mesmo quando não sabemos como agir. Sei que fazemos todos o melhor que somos capazes, dada a incapacidade de aceitar "isso" que te acontece um bocadinho cada dia.

Um abraço apertado desta filha emprestada.

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