quarta-feira, 5 de maio de 2010
E porque diz que fica bem citar Adília Lopes encontrei este que me falou muito:
Cabra porca cadela burra vaca
bichos queridíssimos
palavras feias porquê?
tanta estupidez
Adília Lopes
(Terra-a-terra como eu gosto. Desconcertante e despretenciosa. PAM. Venham mais chicks destas, mas é, para enfiarem meias nas bocas dos mete-nojo.)
bichos queridíssimos
palavras feias porquê?
tanta estupidez
Adília Lopes
(Terra-a-terra como eu gosto. Desconcertante e despretenciosa. PAM. Venham mais chicks destas, mas é, para enfiarem meias nas bocas dos mete-nojo.)
Etiquetas: Ah pois é, PAM, pensamentos de terceiros que me abrem os olhinhos de dentro, Poesia
Comments:
<< Home
Engraçado como as opiniões muitas vezes brotam do status quo instalado. Quando esta senhora apareceu foi a chacota nacional. Eu inclusive me ri e menosprezava-a.
Ainda bem que encontrou o seu lugar.
Desconcertante e despretenciosa, concordo. Uma autêntica pedrada no charco estagnado de mete-nojos.
*Sanke.
-De nada
Ainda bem que encontrou o seu lugar.
Desconcertante e despretenciosa, concordo. Uma autêntica pedrada no charco estagnado de mete-nojos.
*Sanke.
-De nada
Sabes huGuinho eu *oviaste dizer isso e não entendia e pensava "bom talvez não seja para perceber" e depois lá ia à minha vidinha.
(posto isto que somente serviu para usar *oviaste...)
Cada vez mais me convenço que as massas fazem por determinar o que é "bom" e o que é "mau".
Às vezes resvalo e quero pertencer às massas. (Quem não gostaria de se sentir aceite levante o braço. Até o Marylin Manson pá. Somos todos uns carentes.)
Depois lá me lembro que não tem mal gostar disto ou daquilo ainda que todos discordem. E também me lembro que as massas não vivem cá dentro comigo e que é a mim que tenho de fazer sentir bem. Esses são (raros) momentos de calmaria. O resto do tempo ainda ando feita parva tentando não "desiludir" vá-se lá saber quem em concreto.
Tenho aprendido que ser radical me afasta de coisas maravilhosas e que qualquer pessoa / situação / objecto / etc. e tal tem muitos pontos pelos quais os podemos olhar. Nada é exactamente o que julgamos ser.
Ainda há pouco tempo, por exemplo, aprendi que o círculo tem lados (no livro do Amilcar Bettega). Se rodarmos com uma velocidade imensa um quadrado obtem-se um círculo. Não é maravilhoso isto? Eu cá acho que sim.
Ora o que é que se me oferece dizer? Que me sinto uma esponja capaz de aceitar tudo e tolerar tudo. Sinto que até na maior atrocidade haveria uma qualquer justificação.
Claro que continuo a precisar das minhas fronteiras de segurança. Aquelas que ergo para não cair nos (meus) abismos mas se houver quem tenha a coragem de viver totalmente liberto dessas tb me parece bem.
Só na liberdade pode haver verdade. Mas quem de nós é livre ou verdadeiro?
Um problema bicudo este. E é por estas e por outras que às vezes sinto um cansaço que vem de dentro.
No tempo restante consigo iludir-me e (sobre)viver.
Andamos cá a fazer o quê mesmo?
Um beijinho para ti meu amiGuinho.
Talvez ande cá para gostar dos meus e já é muito. Gosto de ti.
(posto isto que somente serviu para usar *oviaste...)
Cada vez mais me convenço que as massas fazem por determinar o que é "bom" e o que é "mau".
Às vezes resvalo e quero pertencer às massas. (Quem não gostaria de se sentir aceite levante o braço. Até o Marylin Manson pá. Somos todos uns carentes.)
Depois lá me lembro que não tem mal gostar disto ou daquilo ainda que todos discordem. E também me lembro que as massas não vivem cá dentro comigo e que é a mim que tenho de fazer sentir bem. Esses são (raros) momentos de calmaria. O resto do tempo ainda ando feita parva tentando não "desiludir" vá-se lá saber quem em concreto.
Tenho aprendido que ser radical me afasta de coisas maravilhosas e que qualquer pessoa / situação / objecto / etc. e tal tem muitos pontos pelos quais os podemos olhar. Nada é exactamente o que julgamos ser.
Ainda há pouco tempo, por exemplo, aprendi que o círculo tem lados (no livro do Amilcar Bettega). Se rodarmos com uma velocidade imensa um quadrado obtem-se um círculo. Não é maravilhoso isto? Eu cá acho que sim.
Ora o que é que se me oferece dizer? Que me sinto uma esponja capaz de aceitar tudo e tolerar tudo. Sinto que até na maior atrocidade haveria uma qualquer justificação.
Claro que continuo a precisar das minhas fronteiras de segurança. Aquelas que ergo para não cair nos (meus) abismos mas se houver quem tenha a coragem de viver totalmente liberto dessas tb me parece bem.
Só na liberdade pode haver verdade. Mas quem de nós é livre ou verdadeiro?
Um problema bicudo este. E é por estas e por outras que às vezes sinto um cansaço que vem de dentro.
No tempo restante consigo iludir-me e (sobre)viver.
Andamos cá a fazer o quê mesmo?
Um beijinho para ti meu amiGuinho.
Talvez ande cá para gostar dos meus e já é muito. Gosto de ti.
# posted by 
: 10:23 da manhã, maio 09, 2010
: 10:23 da manhã, maio 09, 2010
E já é mesmo muito!
Eu também gosto muito de ti minha querida Amiga.
Vais-te tornando sábia é o que é!
A vida é mesmo assim: entre um caminho pedregoso e planície amena.
Nunca tinha visto um circulo dessa perspectiva... mas faz todo o sentido. Esse Amílcar!... Em tempos conheci outro Amílcar...mas era de outras famílias. Não tão nobres.
Bem agora vou ouvir o novo album da Britney Prears.
Beijinhos
Enviar um comentário
Eu também gosto muito de ti minha querida Amiga.
Vais-te tornando sábia é o que é!
A vida é mesmo assim: entre um caminho pedregoso e planície amena.
Nunca tinha visto um circulo dessa perspectiva... mas faz todo o sentido. Esse Amílcar!... Em tempos conheci outro Amílcar...mas era de outras famílias. Não tão nobres.
Bem agora vou ouvir o novo album da Britney Prears.
Beijinhos
<< Home
Free Counter
