sábado, 13 de novembro de 2010

 

DURAÇÕES DE UM MINUTO


Um minuto. (Sessenta segundos.) Pouco tempo? Tempo suficiente para aterrar uma pessoa. Para a matar. Deitar por terra. Para lhe mudar toda a existência. Um minuto. Passo, passo, passo , passo...

Asfixia. Claustrofobia. Intensidade. Bom. Mau. Belo. Perturbador. Sons que ecoam cá dentro. Tudo muda. Nada muda. Viver é resistir. Para que as coisas permaneçam é preciso esforço.

Indiferentes é que não ficam. Toca a comprar bilhetes. É até 28 de Novembro.

P.S. Tens razão Ivo. O que mais marca é a forma como torturam a rapariga. (Ou enfiam um gajo num baú esquecendo-o. Ou oprimem outro até à morte. Impedem alguém de se exprimir, de respirar, de exercer o seu direito à liberdade. Não somos livres. Todos tememos os que nos perseguem, correndo e berrando, até que nos juntemos à manada.)

P.S.2 Lido mal com a velhice. (Com a dos meus. Com a própria. Com a dos outros.)

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