quinta-feira, 8 de setembro de 2011

 

PARA ACABAR DE VEZ COM A LEITURA na Geração C

Não enlouqueci e decidi pôr ponto final à minha vida de livro. Antes vos venho falar sobre uns encontros em que tenho participado e me lembrei de vos sugerir. Tardiamente, admito, dado que já vamos para o quarto, no dia 14 de Setembro. Assim concebam o que têm perdido, tenho certo que assomará a vontade de me chamar mona. Para tal dispõem da caixa de comentários. Adiante.

A Rosa Azevedo, minha formadora numa das paragens dessa minha viagem realizada na senda de aprender a “escreler” é co-responsável pela iniciativa e, tal como os restantes companheiros, pessoa que respira literatura. Eis o que intuo: trata-se de malta que vive para e pelos grandes livros. Gente que quer partilhar o seu amor, as palavras, os silêncios, as a(des)venturas, as epifanias. O quanto se amadurece e compreende quando se lê. Como se nos torna inevitável questionarmo-nos e ao que nos rodeia. Pensarmos sobre o que nos é familiar e o que desconhecemos. Ao ler somos mais conscientes e adquirimos mais ferramentas para fazermos as escolhas que definirão o rumo da nossa existência.

- Fala-se sobre quê, ao certo, nesses encontros?

- Sobre tudo o que se relaciona com - Passo a citar os organizadores do(s) evento(s) na respectiva página do facebook. - “Livros e coiso”. Interessa, por conseguinte, tanto os leitores como nós, como os livreiros, os editores, os distribuidores, os próprios escritores e, ainda, pessoas que não lêem mas que ali, entre uma caipirinha e um pires de amendoins, decidem que é o que lhes faz falta à vida.

- Ali?

- No bar do Chapitô, o Bartô, situado na Costa do Castelo, n.º 1 a 7. Lugar romanesco que enleva, com as suas estantes que trepam as paredes de uma biblioteca erigida, ao longo de anos, com devoção; a sua cadeira antiga de barbeiro, onde imaginamos sentar-se o mais distinto cavalheiro da capital do século XIX, ou o lagar para o qual os convidados são conduzidos, permanecendo no centro da acção, à medida que nos cativam com bom humor, sabedoria e pertinentes questões.

- Horas? 22h. Mais minuto(s) menos minuto(s). Aconselho, enquanto aguardam, espreitadela à portentosa vista sobre Lisboa.

Temas já debatidos: «Já não preciso ler uma biblioteca para escrever um livro?»; «O e-book - devo deitar fora os meus livros?» e «Socorro, onde está o meu livreiro?».

A 14 falar-se-á sobre o Cânone. Estou em pulgas. É opressor o sentimento de uma vida ser insuficiente para todos os livros que se quer ler. Sempre que tenho a oportunidade de ouvir quem sabe, vou. - Os participantes têm sido de alto gabarito! - Então, escolho o meu caminho convicta que não desperdiço o tempo que me é por demais valioso.

150 BPM – Assinalar na agenda como “A não perder.” Sugerir a todos os amigos. (Os facebookianos, os reais e aqueles que habitam os dois mundos).

PUBLICAÇÃO ORIGINAL AQUI.

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