quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

 

Coisas que me dão um gozo do caraças:

Punr inxemplos: Participar em desafios lançados por revistas e / ou estações de rádio. Que é que penso, no âmago do meu ser egocêntrico derivado a ser única cria?

ARE YOU TALKING TO ME?

Claro que nunca obtenho resposta. Para que preciso de respostas, se é meu apanágio ouvir o que me apetece?

Pois. Vai daí, uma das cenas em que participei ultimamente foi num desafio da LER em que tínhamos de criar uma frase relacionada com a leitura.

O que é que sucede? Sucede que não entendi logo de início que o objectivo seria mesmo arranjar uma frase sobre esse acto maravilhoso que é ler, digna de figurar numa t-shirt. Achei que o discurso era em sentido figurado "ah e tal uma t-shirt" vindo a constatar, mais tarde, que não era.

Assim, a boa da Deia espremeu-se toda para chegar À frase. Foram horas, meus amigos. Centenas de minutos que me proporcionaram momentos de prazer indescritível para obter "isto", de que muito me orgulho. (Ainda que para nada sirva. Não dá para vestir, não dá para comer, mas fez-me escrever. Olaré.)

Aí vai alho:

"Arde a pele às costas subjugadas, arqueiam ante o(s) génio(s) escolhido(s); cheira ao carvão das frases sublinhadas, sabe ao sal do médio a virar as folhas com ruído; eis o vício avassalador e irreprimível que, ao aprisionar, liberta."

Eis que Deia percebe, finalmente, que o objectivo é a t-shirt.

(Senhores queridinhos da LER não sou assim tão estúpida, só percebi mais tarde, que a cena da t-shirt era a valer.)

Óoooooooooo. Pensei, mas não desarmei. Toca de enviar outras, só naquela.

A tentativa de resumir: LIVRE ENTRE(CRUZO) REALIDADES

A tentativa da baboseira: "Padeço de leitura e de micose: Quanto mais as coço, mais vontade tenho."

A tentativa do «ah que somos todos iguais na solidão»: "O frio de ser só acaba, quando visto livros que se me colam à pele."

Toda contentinha, mas com receio que enviassem senhores de fato empunhando notificação de providência cautelar que me impedisse, sequer, de voltar a abrir o blogue da revista.

(Os senhores já perceberam que não faço mal e deixam-me andar. Coitadinha.)

Perguntam vocês: Valeu a pena?

Então não?! Se soubessem o alento que me trouxe o trabalho de construção da primeira frase, estavam para aí a bater palmas, mesmo se a consideram fraquinha. Usar o tempo que temos a fazer o que amamos é tudo.

Quem ganhou? Quem ganhou?

Uma frase deliciosa. Justa vencedora. Não só, mas principalmente porque me remete para traquinices. (Gosto muito.)

Dedinho para cima para a Mariana Barata com a sua:

"Sim, vamos sair daqui. - Frente / No teu livro ou no meu? - Costas"

Muito e muito bom.

E foi isto.

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