sexta-feira, 24 de setembro de 2010

 

LIVROS, POESIA, GAJOS QUE FAZEM O QUE GOSTAM etc. e tal

1) Nota: Estou toda contentinha. Comecei ontem ESTA colecção.

2) Ontem também o regresso da poesia em Vinyl. O que é que se me oferece dizer-vos? Que foi uma noite por demais agradável. Discordo totalmente do senhor que queria ouvir mais poesia "ah e tal tanta conversa é entediante."

Ó Zé não te apoquentes, havia quem quisesse ouvir sobre ti e a tua vida simples, feita de família e livros.

Vibrei ao saber que abandonaste biologia e te seguiste. Ouviste a voz dentro e mandaste o resto às urtigas. A segurança. O contrato. As (in)certezas que os outros tanto prezam. Admiro-te por isso. É isso mesmo. 12h num escritório, qual autómato? Não. Vai de dizer-lhes que contigo não, que há vida lá fora, coisas urgentes a cumprir. E eu doente por não ter tamanha força. Por não conseguir fazê-lo, persistindo no erro. Aprendi muito como não podia deixar de ser, ouvindo alguém que lê tanto. Apontei as dicas (preciosas) para o meu percurso de autodidacta* e achei piada porque a tua filha se chama Alice e um dos primeiros ameaços de escrita que tive, há largos anos, metiam uma protagonista com o mesmo nome. Alegrei-me com a generosa dádiva que fizeste no Miradouro Monte Agudo e foi dos tais que passou para a lista dos "passeios a dar" em dias soalheiros.

Ouvi-te dizer: "É preciso tomar partido." e respondi-te: Pois é.

De todos os poemas, o que mais me tocou foi o inédito, o tal, editado numa revista cujo lançamento ocorreu em simultâneo à nossa conversa, na Ler Devagar. Não ouvi o nome. (Que pena...) É muito bonito.

Ó Zé, era Deus (ou um anjo) perto dos teus livros? Todo branquinho... Parecia(-me). Viste-o?

E depois veio o piano, tocado pelo Manuel Matos. Um miúdo tímido, quase pedindo desculpa por estar ali, que me deu conta do coração mal começou a tocar. Para mim que nada percebo de técnica, mas entendo de amor e empenho a algo, foi sublime. Era um miúdo e um piano antes de se sentar e depois era já entidade divina, emitindo em frequência certeira ao que tenho mais recôndito. Obrigada Manuel pelas sensações.

Obrigada Raquel e Luís pela persistência.

Obrigada José Mário Silva por (te) partilhares. Foi muito bom.

Só mais uma coisinha ó Zé: a fotografia que mandaste para a LER não lembra a ninguém. Está muito distante do encanto de pessoa que ontem "conheci". É de propósito para as pessoas não saberem que és tão interessante, ou ser conde drácula da pensilvânia que gosta de envergar gola alta era requisito para colaborares na publicação?

Ora dirigindo-me de novo aos meus queridinhos leitores continuo sem perceber o que é que vos tem impedido de ir até . É que vale a pena caraças.

*Vocês desculpem mas ainda não sei se sigo, ou não, o acordo.

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Comments:
eh eh eh muito bom. até fiquei com pena de ter faltado. mas custa tanto a hora caraças
 
:) olha as desculpas esfarrapadas! Quem corre por gosto não cansa pá. Oubistessss?
 
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