BUDDY

SAÚDE! Para mim e para os MEUS (onde se incluem a FAMÍLIA e todos os AMIGOS) Com saúde somos capazes de atingir todos os objectivos a que nos propômos.

(Smiley central)


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http://web.mit.edu/jeffa/www/news.html

PARABÉNS PRIMA CATARINA OLIVEIRA!

Desejo-te um dia de aniversário MUITO feliz e que o próximo ano só te reserve BOAS surpresas! Muitos bjinhos! Andreia.

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http://www.ziggles.com/Winnie-the-Pooh-HAPPY-BIRTHDAY-Plush-w/-Sound---Light.html

Eu tive o Natal que descrevi!!!!!!!!!!!!!!!!! Fiquei muito feliz!
Dedico este post a toda a minha família em especial ao Go e ao Vi :)

SOLIDÃO (MAL) ENGANADA

Vivemos todos sozinhos.
Cada um sabe de si,
Todos temos cá dentro um mundo,
Só o meu conheço e vi!

Porque os outros não querem,
O seu mundo partilhar,
também eu tenho receio,
Das minhas entranhas mostrar.

E é então que aprendemos
a trancar o nosso íntimo,
a calar a nossa voz,
e o que sai é só o eco
do que pensamos de nós...

Vivemos assim "felizes"
Em cenários de papel
Sem sabermos partilhar,
Que destino tão cruel!

Andreia Azevedo Moreira
(15/Junho/1999)

Aqui ficam os meus votos de FELIZ NATAL!!! Muitos beijinhos a todos! E até para a semana.

Ha ha. Já toda a gente tinha falado do Natal e eu népias. O que é facto, é que ainda não me tinha ocorrido o que mais dizer sobre esta época do ano. Para mim, o Natal, sempre significou uma coisa: FAMÍLIA. Bem sei, que isto é o que é politicamente correcto e altruísta dizer. Mas é verdade, não é cliché. Natal sempre foi ir à minha tia (e madrinha) Manuela, encontrar-me com a minha mana Catarina, com o meu primo Pedro, Tio João, Avó Joaquina, pais, Buddy (durante 9 anos) e passar a consoada, com o tradicional bacalhau, as couves, mousse à sobremesa, ansiedade até às 00h00 para abrir os presentes, abertura dos presentes até à uma ou duas da madrugada e depois o chá acompanhado das fatias douradas (ninguém as faz como a minha mãe!) e dos fritinhos de abóbora (ninguém os faz como a minha tia!), ah e não esquecer o filme de Natal que víamos ao serão enquanto aguardávamos a meia-noite, quase sempre a "música no coração" (revejo-o sempre que dá, porque adoro!) ou o "sozinho em casa" e no dia seguinte ao almoço borrego no forno. (Fiquei sem fôlego nesta frase, mas o Natal sempre foi isto tudo indissociável!). E é engraçado como este ritual repetido, anos e anos a fio, NUNCA me cansou! Sempre vivi estes dias com a mesma alegria, com o mesmo sentimento de conforto, de me sentir entre os meus. Agora o Natal é diferente, muitas coisas se passaram, rupturas, afastamentos, ritmo natural da vida, cada um faz a sua família para seguir com a sua própria história de vida e de família (é assim que deve ser!) e eu ainda me encontro num impasse. Mas sei, que hei-de reencontrar a magia que agora sinto perdida, quando tiver um (vários) filhote (s) a quem transmitir o que é isto do Natal para mim!

Este texto é dedicado a quem, como eu, padece deste "mal". Conselho: Já basta quando elas (as doenças) vêm de verdade, o melhor é gozarmos a saudinha enquanto a temos!

HIPOCONDRIA

Senhor, tenho uma dor!
Verdade! Sinto-a em mim.
Não sei onde me ataca,
mas é certo que a senti!

Dói-me do lado esquerdo,
do direito apodreci.
Perdi a conta das vezes,
que já disse: "Dói-me aqui!"

Não virá a dor da alma?
Daquela que esmoreceu,
em dias há muito idos.
O que hoje vêem?
Não sou eu!

Andreia Azevedo Moreira (1999)

Hoje fui à União Zoófila. Tenho um acordo (ideia dela!) com a Carla, em que todos os meses compramos um saco de ração e levamos lá. Mas não é disso que quero falar. Quero falar das pessoas que lá trabalham e da sua abnegação aos animais. Quando cheguei estava uma cadela à porta (malhada, preta e branca, muito gorda, feiota, mas de olhar profundamente meigo) que veio ter comigo toda satisfeita, como quem diz: "É esta que me vai safar e abrir o portão". Mas não. Também eu tive de esperar, ao lado dela, que viessem abri-lo. E ela, ansiosa, raspava o portão, pedindo para entrar. Reparem, a cadela estava mesmo satisfeita, queria mesmo entrar ali (a sua casa)! Conclusão: os animais, podem não se encontrar nas melhores condições, devido à falta de espaço, MAS são BEM tratados!!! O cheiro a cão/gato/animal atinge ali o seu máximo! E as senhoras do outro lado tinham um ar que me enterneceu! Roupa velhíssima, rasgada aqui e ali por algum amigo de 4 patas mais efusivo, desgrenhadas e sujas (da cabeça aos pés) mas com um ar de missão cumprida (e ainda a cumprir). Chamam os animais pelo nome e eu admiro-as profundamente por se dedicarem a esta causa. Sempre gostei muito de animais, sempre sofri ao ver o seu sofrimento, mas ELAS? Elas passam à acção e esforçam-se por tornar a vida deles melhor. É pena que tenham de existir "cantinhos" para os animais, deste tipo, SOBRELOTADOS, porque há pessoas que os julgam brinquedos e quando não lhes apetece brincar mais, os abandonam.

Faltou-me assinalar o dia 10/Dez/2005 como o dia em que duas amigas fizeram anos: a Cris (25 aninhos!!) e a Mónica (28!!) Muitos beijinhos às duas e votos que a vida vos sorria, SEMPRE!

Que saudades eu já tinha deste meu cantinho! Aqui vão as últimas:

Quarta e quinta feira(sim, trabalhei no feriado :P) Estive em Borba, mais especificamente na Tapada Real de Vila Viçosa, da qual já vos falei. Trabalho de campo. Tivemos sorte com o tempo. Estavam uns dias lindos! O sol a brilhar, as ervinhas a nascer e a cobrir tudo de verde, os veados e os gamos a recuperar de uma seca que matou muitos dos seus. E a nossa boa disposição que não acaba (minha e da Mckenzie). Foi quase impossível, ficar zangada por trabalhar num feriado. Gosto do que faço, gosto muito dos meus companheiros de equipa e adoro o sítio para onde vamos. É uma paisagem maravilhosa. Sentimo-nos em paz. Não há stress que nos perturbe ali. No feriado voltámos cedo e ainda pude aproveitar o resto do dia, numa esplanada a contemplar o mar, que tanto me encanta...
http://www.landderberge.at/unterh/desk/cartoon_02_00.htm

Hoje o meu primo Hélder faria 50 anos. O ano passado ele estava no Brasil, feliz, a recomeçar a viver e hoje, hoje já não está cá. Sinto muito por ti primo. Sinto muito porque não pudeste viver a vida nova que começavas. Sinto-me reconfortada por saber que morreste cheio de planos, cheio de vontade de recomeçar, contente de novo contigo e com a vida. Sinto muito também pela minha tia Mizé, que não merecia este desgosto e pela minha prima Catarina que tem de sobreviver todos os dias a uma ausência prematura do pai. Parabéns Hélder, onde quer que estejas não és esquecido pelos que te amavam e pelos que te queriam bem.

Não há nada que me agrade mais fazer, do que encher uma folha branca com frases. Mas tenho de escrever à mão, com uma esferográfica, bico grosso. Marcar a folha de cima com a tinta, com as minhas palavras e a de baixo, calcá-la com o eco das minhas ideias. Nada me dá mais prazer do que uma frase que me surge na cabeça e vou construíndo mentalmente, invadindo-me uma urgência pela tal folha branca, onde poderei exteriorizar aquilo em que pensei. É assim uma relação de intimidade a que (man)tenho com a escrita. Escrevo desde pequena. Tem sido a minha terapia ao longo dos 27 anos em que tenho existido. Mentira! Durante um ano (2004), por razões que não posso aqui expôr, nao escrevi. Tranquei dentro de mim todos os meus pensamentos, todas as alegrias, as tristezas, as angústias e isso fez-me muito mal. Fui perdendo a alegria que me caracteriza, até ficar pequenina, até não me apetecer fazer mais nada a não ser dormir. Só dormir me dava prazer. E fui-me perdendo, fui deixando de me (re)conhecer, fui definhando. Até que um dia, farta da "tragédia grega" que criara para mim, quis acordar e quis voltar a ser (EU). E recomecei a escrever e a curar-me, porque a escrita para mim sempre foi curativa. Sempre recorri a ela para esclarecer ideias, para me ajudar a ultrapassar problemas, para desmistificar "dramas" (os quais era e às vezes sou, perita a criar). E foi assim (e não só...) que cheguei à pessoa optimista que hoje testemunham neste blogue. Os meus amigos de longa data que atestem, se é ou não verdade que estou diferente. (Sinto-me diferente!) Se havia palavra-chave para mim, era PESSIMISTA. De vez em quando ainda sou, MAS, regra geral isso acabou. E devo-o, não só a ter voltado a escrever, mas também e principalmente a um "anjo da guarda" que cruzou o meu caminho. (Obrigada F.!) E por falar em anjo da guarda, deixo-vos um excerto de umas das músicas de António Variações que eu adoro:
Imagem em:
http://www.trevwilliams.co.uk/metips/metips/cartoon.html

Seguindo a sugestão da Mckenzie o tema de hoje é a SIDA. Como todos sabem, ontem foi o Dia Mundial da Luta contra a SIDA. Este é um tema que me preocupa. Ninguém, sublinho, NINGUÉM, está livre de apanhar esta doença. E é por isso que eu pasmo, perante a notícia de uma prostituta de Viseu que espalhou o pânico, porque morreu devido ao vírus da imunodeficiência humana e andava a trabalhar "ao natural". Mas o que é que as pessoas têm na cabeça? Não julgando o facto de recorrerem a uma prostituta/o, como é que é possível terem-no feito sem se protegerem?????? Estão com uma pessoa que sabem ter múltiplos parceiros e arriscam??? Roleta Russa autêntica?!!! E outra questão se levanta. Quantas destas pessoas não têm companheiras/os que são contaminadas/os devido à sua negligência, ao seu egoísmo. É criminoso fazer-se isto! Como é possível as pessoas continuarem a arriscar? É o eterno "acontece só aos outros". É preciso ter SORTE com quem se está. Confiamos numa pessoa, e depositamos, ainda que inadvertidamente, a nossa vida e a nossa saúde nas suas mãos. Somos responsáveis pelos nossos actos e quando os nossos actos têm implicações na vida de outras pessoas temos a OBRIGAÇÃO de as proteger (se proteger a nossa integridade não for já razão suficiente!)! Este texto não me está "a sair" muito bem, mas espero ter-me feito entender... SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS. E tenho dito.

Imagem em:
http://www.ked-sachsen.de/Themen/Themen.html