domingo, 30 de novembro de 2008

 

ACABOU (por agora)

Quero que leiam este post ao som da música abaixo. Sigam o link. Só assim fará sentido.

http://www.youtube.com/watch?v=gk1fl_U1dKU

Vocês já me conhecem. Vocês sabem que eu sou uma pessoa que chora. Muito. Demasiado. Às vezes enjoa (eu sei). Mas pronto, sou assim e agora enquanto vos (me) escrevo choro, mais um bocado. Pensava ontem que HOJE já não seria nada comigo, mas olha ainda é. Sou assim. Pessoa demasiado emotiva que hei-de fazer. Vivo como se amanhã pudesse (e posso) morrer. Talvez não me percebam porque não pus aqui TUDO o que vivi nestes últimos 10 sábados. Falei-vos do início, falei-vos do prenúncio do fim, de sítios que conheci por causa do curso. Fui-vos falando subtilmente disto que vivi. Mas não vos pus a par da importância que teve porque sinto não ser capaz de a transmitir. Mais um dia de escrita falhada, impedida por um nó na garganta. Hoje os meus músculos apresentam-se preguiçosos e o coração bate mais devagar. Hoje a minha pele está baça e os olhos tristonhos. Hoje o meu sorriso fácil sai difícil. Hoje não vão gostar de me ler.

Podem ler-nos aqui onde fui muito feliz. Onde aprendi tanto. Aprendizagem essa impossível de quantificar.

Terei o tempo futuro ocupado com a revisão de tudo o que ouvi e apontei. Aplicarei os conhecimentos adquiridos em aventuras futuras, ou na melhoria de aventuras passadas que talvez um dia ainda venham a ser.

Jamais esquecerei esta experiência. Dizem-me "Fazes outro!" mas eu teimosa sei mais uma vez que em certos casos não há amor como o primeiro. Este foi sem dúvida um grande amor, onde coloquei toda a minha alma e toda a minha VONTADE. Onde cada pessoa, da mais próxima à mais afastada teve o seu papel indispensável e inesquecível.

Não choro por ter acabado. Choro precisamente por me ter acontecido e por ter sido tão bom. Sinto-me grata por tudo.

O texto que se segue é o testemunho que havia preparado e que acabou por não ser preciso. A ideia era tratar-se de um discurso à "Óscares de Hollywood" mas onde os habituais agradecimentos davam lugar ao que se segue. O tom seria de indignação e revolta.

1) Em primeiro lugar, quero acusar a minha mãe (e vá, o meu pai) que me fizeram com este gosto pela escrita.

2) Em segundo, uma palavra de acusação ao Luís Filipe Borges por ter o coração ao pé da boca e ter-se chegado a nós de forma tão cúmplice.

3) Depois quero acusar o Nuno Costa Santos de ter um sentido de humor único e uma sensibilidade disfarçada de escárnio que muito me agradaram.

4) Aos dois ACUSO ainda de me terem ensinado tanto.

5) Acuso ainda os meus colegas por terem produzido trabalhos tão bons que me ajudaram a alargar horizontes e acuso de forma veemente aqueles que me ficaram mais próximos (Adenda: Vanessa espero não me perder de ti).

6) Por fim quero acusar de forma incisiva e cabal as produções fictícias por me terem proporcionado talvez as 10 melhores manhãs de sábado deste ano.

7) É uma vergonha. Foi uma experiência maravilhosa. Isto não fica assim!

E por hoje é isto.

Deia in mixed feelings mode.

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Comments:
:)semana 49: café na 'Trama'

Claro que isto não fica assim,
Muitos beijinhos
 
Van, combinado! Diz o dia! Só temos até sexta, depois estarei off durante algum tempo. Bjinhos!!
 
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