sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

 

OBRIGADA!

Sinto uma enorme gratidão. Sinto uma alegria a explodir-me no peito e a fazer-me sentir que o meu corpo é pequeno para conseguir abarcá-la. Na minha cabeça uma única palavra a martelar: OBRIGADA! Obrigada vida! Obrigada Bertrand. Obrigada Lídia. Obrigada companheiros deste momento tão especial. Foi um momento feliz. E a certeza que a felicidade não é chegar, é caminhar, jamais me abandonará.

OBRIGADA!

P.S. Reedito o texto de há uns tempos porque de novo acordei assim!

Toca a correr se der vontade porque a alegria é tanta que apetece chegar mais depressa lá à frente para que todos me vejam a sorrir. Porquê bloquear o riso!? Que pensem que sou maluca pouco me importa. Às vezes a alegria é tanta que contê-la pode fazer mal ao peito. Por isso, se me der ganas disso vou correr. Correr desalmadamente! Correr como se tivesse mesmo onde ir com muita pressa! Não tenho onde ir e nem gosto de correr. Mas a alegria sendo tanta não pode explodir cá dentro, tem de extravasar os meus limites, tem de sair da minha pele. E é por isso que se me virem neste fim de semana a passar por vocês a correr não estranhem! Não vou atrasada! Estou apenas MUITO feliz! (23/11/2007)

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

 

ESTOU HISTÉRICA

Deitei-me histérica.
Acordei histérica.
Não consigo controlar...
É bem mais forte que eu.
Há que admiti-lo com toda a frontalidade:
Sou uma histérica.

E é tão bom sentir-me assim!
(Não, não vou dizer simplesmente limpa e fresca... Vou mesmo dizer mais uma vez...)

HISTÉRICA!!!!!!!!!!!!!

Yuuuuuhhhhuuuuuuuuu!!!!! (Sinto-me como a gaivota em cima da estátua do Marquês!)

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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

 

Eu é que inventei as melhores cábulas do mundo!

Que alguém me diga que eu estou errada e que isto já se usa há muito tempo...

As cábulas que eu inventei eram assim:

1) Inicialmente usava uma caneta já sem tinta e calcava num papel branco todo o conhecimento que ainda não me entrara na mona. Mas este método revelou algumas falhas pois uma ou outra réstia de tinta desmascaravam a minha intenção.

2) Ao aperfeiçoar a técnica vi que a força com que escrevo é de tal ordem que se escrevesse numa folha branca por cima de outra folha branca também lá ficava calcado o tal conhecimento.

3) Esta técnica foi testada por mim e em mim e cheguei a ter um Professor atrás de mim a olhar para a minha folha de "rascunho" e nada viu. (Felizmente o ângulo em que a luz incidia na folha não era aquele que permitia ver tudo o que lá estava calcado).

4) O truque é à medida que se precisa ir-se escrevendo por cima do calcado como se estivéssemos a rever o que precisamos para resolver o exercício.

Ora isto é mais útil em disciplinas do tipo Matemática/Estatística/Física em que há inúmeras fórmulas a decorar. O que quando faz sentido até nem é difícil (decorar quero eu dizer) mas para mim que sempre fui burrinha para os números e para as lógicas era.

Porque é que eu me lembrei de semelhante coisa?

Porque ontem um casalinho de miúdos se sentou à minha frente no comboio e iam a discutir a melhor forma de fazer cábulas e eu estive por um fiozinho para lhes ensinar a minha técnica mas não tive coragem por ser esta moça tímida que vocês bem sabem... Enfim, passo-vos a vocês o conhecimento que provavelmente já não precisam dele para nada.

Gostei de ver a miúda a incentivá-lo! Ele precisa de ter um 16 para passar e ela dizia-lhe: "Luta! Esforça-te! Estuda! Faz cábulas! (resignou-se...) Tudo o que for preciso para os teus pais te deixarem ir à gala. Qual gala não sei bem não lhes consegui determinar a idade. Tanto poderia ser uma gala de 12ºano como uma gala de finalistas num curso de 3 anos. Em todo o caso ao pé deles já pareço uma "cota". Esta é que é a dura realidade. Porém, se mostrassem as minhas mãos e as dela diriam que ela era a mais velha... Eu de unhas aparadas curtas sem pingo de arranjo. Ela com umas unhas impecavelmente vermelhas...

Outro acontecimento "giro": uma miúda começou a babar-se a olhar para mim (mãe e filha que iam à minha frente antes do casal da história anterior, portanto até Algés) enquanto eu comia as minhas bolachas (simplesmente) torradas (ainda assim ela olhava para elas como se eu estivesse a comer a melhor bolacha do mundo)... E depois por coincidência perguntou à mãe se ela por acaso não teria umas bolachinhas com ela. Deu-me uma vontade de rir imensa porque mal saquei das bolachas previ que isso fosse acontecer. Recuei na minha memória muitos anos e lembrei-me de mim cheia de caracóis de chapéu-de-sol em chapéu-de-sol a pedinchar o que quer que fosse que as pessoas tivessem para me oferecer. E lá lhe dei uma bolacha e assim evitei que a miúda ficasse "augada" (como diria a D. Joaquina).

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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

 

ALANIS MORISSETTE dia 31 de Maio de 2008!

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

 

Todos vamos ao WC!

Acho uma grande piada haver pessoas que se julgam acima/melhores/superiores/etc. a outras PESSOAS apenas pela côr/estatuto/conhecimento/etc., quando no fundo nascemos todos da mesma maneira, todos temos as mesmas necessidades fisiológicas e inevitavelmente todos acabaremos da mesmíssima forma com a malfadada MORTE. Não seria muito melhor essas pessoas caírem na real e resumirem-se à sua (e de todos nós) insignificância de grãos de areia quando comparados à imensidão do Universo?! (Ouvi ontem isto na prova oral e soou-me bem). O mundo seria certamente um lugar melhor (como disse o George da Anatomia de Grey para um desses que se julga "perfeito") sem esse tipo de pensamento(s) ignorante e vil...

O que é que se conclui daqui?
Que eu ontem estava muito atenta.

BOM FIM DE SEMANA!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

 

INTO THE WILD

É O FILME DA MINHA VIDA. O QUE MAIS GOSTEI ATÉ HOJE. O QUE MAIS VIVI. O que mais SENTI. O que mais ENTENDI. EMPATIA. GRANDE PESSOA... UMA HISTÓRIA VERDADEIRA. Cada um senti-la-á à sua particular maneira. Ontem vi "O" filme da minha vida. Obrigada Sean Penn pela soberba realização (Atenção que eu não percebo nada de técnicas ou de planos, etc. Sei só que AMEI o filme). Obrigada Eddie Vedder pelas melodias que nos envolvem. O actor é um grande actor (Emile Hirsch). Obrigada Christopher McCandless porque mal ou bem VIVESTE VERDADEIRAMENTE, de forma PURA e INGÉNUA e isso foi de uma grande CORAGEM (a "minha" palavra)... Há histórias verdadeiramente inspiradoras e esta é uma delas.

ESCRITA. LEITURA. VERDADE. INTENSIDADE. PAIXÃO. BUSCA. ENCONTROS. FORÇA. CORAGEM. REVELAÇÃO. HUMILDADE. FELICIDADE. PARTILHA. SOLIDÃO. DESPRENDIMENTO. ALTRUÍSMO. DOR. TRISTEZA. CICATRIZES. PERDÃO. ERROS. NATUREZA. CAMINHO.

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

 

LUTO

Há muito que se impõe o luto por alguém (?) que há muito (me) partiu. A alma veste-se-me de negro, como o tempo lá fora. As lágrimas incapazes já de brotar correm em torrentes para dentro. Dentro de mim. Desgosto. Descrédito. Desilusão. Não dá mais... Não dá mais! Seria tarde demais para um "Desculpa!" sentido ainda que o quisesses proferir. E não queres. Nunca quiseste. Estendi-te um destes dias a minha mão e tu olhaste-a e desdenhaste-a e colocaste-me na mão um punhal. Um punhal como quem me quis dizer rasga o teu peito e arranca-me daí à punhalada porque eu não sei ser diferente. Eu jamais serei diferente. E eu? Eu já não tenho mais esperança nem mais um fiapo de fé em ti para (pela enésima vez... pela enésima vez agressora e cruel) voltar a tentar trazer-te até mim. Adeus.

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

 

Cenas... ("eu é que estou com cenas"...)

Não raras vezes, melhor, de todas as vezes que passo na rotunda do Marquês, a imponente estátua tem uma empertigada gaivota em cima da cabeça. Tenho para mim que é sempre a mesma gaivota e que pensa olhando em direcção ao infinito "I'm the king of the world!" minutos antes de bater asas em direcção a outras paragens. Se passarem por lá um dia destes reparem e vejam se a cena não vos arranca um sorriso :)

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

 

BOCA DO INFERNO


Há duas crónicas da Visão que não gostasse eu do resto da revista (o que não é verdade, eu gosto efectivamente da revista) me fariam comprá-la como acontece. São elas a de António Lobo Antunes e a de Ricardo Araújo Pereira. Ora, encontro-me a ler a compilação dessas crónicas. Livro que comprei já tarde demais o que me obrigou a comprar o de Thomas More, longa história já aqui relatada e que não repetirei para não me tornar enfadonha (RAP! RAP! RAP!). Bom, o que é que sucede? Sucede que cada vez que abro o livro nos transportes públicos para ler mais um bocado, estou passado dois ou três segundos a rir à gargalhada como se não houvesse amanhã. Já não foi uma, nem duas, (minha nossa, nem três!) pessoas que abandonaram o lugar junto a mim, para se ir sentar noutro ainda que próximo, já com uma distância de segurança. Não deixam o local sem antes olhar para o livro e para mim 2 ou 3 vezes alternadamente que eu bem percebo pelo rabo do olho. Ora, nada posso fazer. Continuarei a rir à gargalhada porque aquilo tem mesmo piada. Mesmo muita muita piadinha. E apesar dele dizer com ironia que o livro é muito bom para entender o nosso tempo, especialmente o período da tarde, eu acho mesmo que é um instrumento valioso de sátira à nossa sociedade e aos tempos que correm, os de manhã, da tarde e da noite. MUITO BOM! Gostei de reler algumas e ler outras pela primeira vez. Não percam. E não se importem com as vozes que se levantam invejosas dizendo "ah agora também é moda dizer bem do RAP." Que mal é que tem elogiar as pessoas se as pessoas são mesmo boas. Que mania de querer achar defeitos no SUCESSO dos outros...

Ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah.

Não dói nada e faz bem à saúde!

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

 

PARABÉNS TUCHA!!! (10 Fevereiro)

Um grande beijinho de PARABÉNS à minha amiga de faculdade Teresa! Espero que o dia tenha sido tão bom quanto estava bonito! Um sol radioso ergueu-se ontem para ti amiga! Beijinhos pressing!

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Ando sem inspiração mas lembrei-me de partilhar esta ideia convosco...

Tenho tanta gente boa na minha vida, que me preenche, que me aquece, que me apoia...
Há tantas coisas a que dou valor... Coisas intangíveis... Coisas belas... Coisas superiores... Coisas imateriais...
Há músicas que por si só são capazes de me elevar a moral apenas nos seus 3 / 4 minutos...
Há sorrisos de pessoas queridas capazes de operar verdadeiros milagres.
Há vozes que mal as ouço me serenam.
Há energias de tal forma positivas...
Há momentos simples que me fazem sentir que VALE MESMO A PENA!
Há tanta tanta coisa a sussurrar-me "A vida é bela!"

Que tudo o que não seja assim tão positivo perde todo o significado e fica em baixo, rastejante, viscoso, perto do chão, longe, muito longe dos meus olhos limpos, que olham para cima, para o céu azul e imenso!

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

 

Caiu tudo em saco roto...

Um homem quando tem notas,
Pode ser perverso e falso:
Todos lhe engraxam as botas
- Se as não tem, anda descalço.

Queremos ver sempre à distância
O que não está descoberto,
Sem ligarmos importância
Ao que está à vista e perto.

Porque será que nós temos
Na frente, aos molhos, aos molhos,
Tantas coisas que não vemos
Nem mesmo perto dos olhos?

Nas quadras que a gente vê,
Quase sempre o mais bonito
Está guardado p'ra quem lê
O que lá não 'stá escrito.

Mentes, mas nem caso faço
Das piadas que me atiras,
Porque no mundo há espaço
P'ra biliões de mentiras.

António Aleixo in Este livro que vos deixo...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

 

Aprendam!

- Como é que uma miúda de 15 anos convence a mãe a dar-lhe um cão?

Nota de extrema importância:
depois de 3 anos consecutivos a deixar fotografias de cães no roupeiro, no pijama, na almofada, atrás das portas, de recados escritos em várias línguas (até desconhecidas para a própria...) onde se podia ler "EU QUERO UM CÃO" "I WANT A DOG" "YO QUIERO UN PERRO" "JE VEUX A CHIEN" (Atenção, terá os erros que eu daria na altura, embora deva admitir que realmente para mim parece bem escrito, visto daqui...) and so on and so on; depois de sempre que se ia às compras ir invariavelmente à secção dos animais, apontar o preço de todos os adereços, de todos os utensílios, das camas, da comida, etc. e ir (ingénuamente diga-se) mostrar o papel e dizer "Vês como a minha mesada dá?!" sem nunca os conseguir convencer/comover com a minha persistência? Depois de à pergunta "Gostavas de ter um maninho?" por outras pessoas eu responder "Eu gosto mais de animais... Um cãozinho é que eu gostava mesmo muito!" (Com os olhos a brilhar, a brilhar). Dizia eu que o meu sonho era ser veterinária... Qual quê. Eu queria mesmo muito era um cãozinho!

Sabem? Sabem? Sabem?

Disse: Se eu morresse amanhã, não me terias satisfeito o único desejo realmente importante que alguma vez tive na vida.

E o Buddy lá veio todo saltitante e reguila num dia de Dezembro de 1993.

E eu jamais quis/pedi o que quer que fosse. No dia em que cedeu, relativamente a isto, a minha mãe fez por mim realmente o que eu mais desejei com toda a intensidade em toda a vida.

Em todo o caso preveniu-me: Que tenha sido a última vez Andreia que usaste este argumento para o que quer que fosse. Porque eu nunca mais na vida o quero ouvir.

E eu tudo bem! Era só isso mãezinha, um Buddy! OBRIGADA!!!

E agora a parte didáctica do e-mail:

(psst psst então ninguém me alerta que isto não é um e-mail? Está tudo a dormir?)

E agora a parte didáctica do POST (assim é que é...):
Depois de se conviver com um animal, depois de lhe conhecermos a personalidade, de crescermos/envelhecermos com ele, depois de lhes ganharmos tanto amor, começamos a entender o lado deles.

FUI UMA EGOÍSTA.

Um cão NÃO é para se ter num apartamento. Uma data de horas sozinho, enfadado, nervoso pelo peso da solidão. Deixar um cão dia-após-dia fechado em casa sozinho, uma data de horas, é o mesmo que uma pessoa estar presa em regime de prisão semi-aberta...
Ia com ele à rua 4 vezes por dia no Verão e 3 no Inverno... Demorava perto de 20 minutos de cada vez. No máximo o Buddy experienciava 80 minutos de liberdade... Só depois de o ter percebi o que lhe fazia... Se me fizessem o mesmo odiaria... 80 minutos apenas para andar no laréu e isso na melhor das hipóteses? É aberrante, pois.
Desculpa Buddy... Fizémos o melhor que pudémos...

Extrapolando... Imaginem agora o que eu sinto em relação aos animais no circo...

ABOMINO.

Animais (selvagens ou não), domesticados, uma vida INTEIRA de cativeiro.
ABERRANTE.
(A propósito disto, o filme "instinto" do qual já falei foca bem o que o cativeiro faz aos seres que assim vivem)
Se enquanto pequena, eram precisamente os animais que me atraíam ao circo, assim que entendi o que aquilo significava passei a não suportar.
E no fundo sou uma hipócrita, porque fiquei toda satisfeita em Cuba a nadar com os golfinhos e aquilo é outra atrocidade... Uma imensidão de azul à volta e eles aprisionados num tanque de pedra... A fazer gracinhas para nós. Sempre nós... Enfim...

Dá para alguém me calar esta consciência que ferve em contradições?

Agradecida!

 

OBRIGADA PESSOAL!!!

FOI MUITO MUITO MUITO BOM!

P.S. É igual... Estou igual... A mente é que comanda e a mente diz-me que ainda sou e talvez seja para sempre uma MIÚDA alegre e saltitante!

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