sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Olha aí:
Em podendo, é ir minha gente apoiar este artista. Um bem-haja sim?
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Ó FAXAVÔRI:
Muito agradecida e quê.
(Talvez não sejais jovens de Cascais. Porém se me curtirdes, fazeis o favor de me lerdes só naquela de me auxiliardes. - Prometo que não agito a latinha com moedas num ritmo enlouquecedor.)
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SAPATOS
O percurso que faço não é meu, mas dos sapatos que calço. São esses que me afligem e não me permitem esquecer o pudor que sinto se me mostro descalça aos outros. (Pés nus: Alma desabrigada?). Os sapatos? Protegem-me de ferimentos, é certo. Não permitem porém, que sinta o caminho.
De manhã ao acordar, ainda não pousei os pés no chão e já busco, no escuro, os chinelos. Inicio o dia 1 cm acima do que devia.
E quanto maior o salto, mais longe do meu caminho.
Será algum dia o meu trilho (o) verdadeiro?
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Que saudades "puto". Eras danadinho para a brincadeira.


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segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Gestos
Destino risível este de nos acharmos relevantes.
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domingo, 25 de outubro de 2009
Ver os outros.
Etiquetas: A solidão é o que fazemos dela.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Eu sei...
Que o Lobo Antunes arranjou meia dúzia de frases belíssimas que repete exaustivamente. (E de cada vez que o faz eu gosto.)
Que o Lobo Antunes recorre em demasia às citações. (Ou pelo menos assim se me afigura.)
Que o Lobo Antunes se acha o maior e depois diz que não, que está só a começar. Que nada sabe da escrita.
...isso tudo.
Adoro o António Lobo Antunes. (Estou a gritar-vos isto. Vocês não vêem mas creiam que estou.) E só não digo que o amo porque para isso teria de saber mais da pessoa. Não se ama assim alguém por dá cá aquela palha. (Qual palha perguntam vocês. E eu respondo: Eu cá não sei, que não fui eu que inventei e não sou culta para saber quem de direito, ou se é um dito popular anónimo).
O raio do homem encanta-me pá. Ele entra na sala e enche-se-me o peito.
Ó António filho não sei se já chegaste ao coração da vida, ou ao coração dentro do coração, mas ao coração da Deia sim. És lindo. (E quando digo "lindo" não me refiro ao físico, embora tenhas aí um quêzito agradável, mas sim ao personagem que criaste para nós.) Fazes-me rir e sabes que eu gosto disso num homem. Num escritor então. Ui.
(Depois te porei a par do que penso deste "Que cavalos são estes que fazem sombra no mar?" Mas António, avanço já que começa mal, se mete corridas de touros e quê.)
E perguntam vocês: E livros deia? Isso é tudo muito bonito mas que livros leste dele?
E eu que nada vos escondo vos digo, sem qualquer pudor, que só li o "Ontem não te vi em Babilónia" e tenho ali na estante o supra-supracitado e o "Os Cus de Judas." E ainda não os li apenas porque este meu adorado tem mau feitio e ainda ando a digerir o primeiro do parágrafo presente. Ok?
Vá então.
Post scriptum
a) Ah é verdade. Obrigada pela frase do Einstein: "Deves fazer as coisas o mais simplesmente possível, mas não mais simplesmente que isso." Grande frase. Gosto.
b) Não me venhas com resmunguices que nada sei sobre ti para te admirar, e que o que te interessa é que eu leia os livros e as palavras e o silêncio no entremeio dessas, que ainda há bocadinho te ouvi dizer que admiras o Tony Carreira sem nunca lhe ter ouvido uma canção. (Já te li um livro.)
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JP
Quase todos os dias me lembro de ti. Não todos. Porém, quase.
O que é que fazes aí?
Que dizes?
Não te ouço.
Falas desconexo e eu não te entendo.
Volta para aqui. Deixa-te de merdas.
Ficou tudo por fazer aqui. Ouves?
TUDO POR FAZER.
O que é que te deu para ires assim?
Que descuido foi esse? Que fatalidade?
Que segundo terrível foi esse, em que os que te amavam te perderam irremediavelmente e tu a eles?
Isso não tem dois sentidos?
Se tem deixa-te disso e volta pá.
OUVES?
Nós ainda te ouvimos o riso e a voz. Os passos pesados de homem grande por fora, principalmente por dentro. Não te vemos.
E temos muitas saudades de o poder fazer. Seria bom poder abraçar-te. Hoje é certo que o faria. Embora não me recorde de alguma vez o ter feito.
Não abraçamos mais os outros porque nunca acreditamos que a vez presente pode ser a última.
Hoje, se me abrisses de novo o portão verde...
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terça-feira, 20 de outubro de 2009
Um exercício
Então... Com as 4 palavras que se seguem, escrever um texto que as inclua de alguma forma. A saber: carochinha; cartucho; confissão e cotonetes.
Querem saber o que fiz? Querem? Querem? Mesmo que não queiram têm noção que é uma questão de 38 caracteres até que eu o faça 'né? Pois.
Lucas Moreno sofria de esquizofrenia. Nunca acreditara nos médicos que lha diagnosticaram em tenra idade.
Na idade adulta, no tempo em que ainda se dava ao trabalho de consultar outrem, meneava a cabeça revelando o seu desprezo pelos profissionais e não saía das consultas sem lhes atirar um olhar gélido, enquanto proferia invariavelmente as mesmas palavras:
"Isso são histórias da carochinha!"
Em casa, quando só - Lucas Moreno viveu toda a vida com a sua mãe, Hermínia Moreno. - ao invés de limpar os ouvidos com cotonetes, utilizava-as para empurrar a cera e deixar de ouvir as vozes que o acompanhavam. Tarefa inglória. Eram presença constante no seu quotidiano.
Incomodavam-no os recados inexplicados embora não o tornassem infeliz.
Certo dia uma das vozes ordenou-lhe que pegasse na caixa de cartuchos que se encontrava na gaveta de uma cómoda no corredor e que com esses carregasse a arma que a mãe guardava por cima do roupeiro do seu quarto, acreditando que Lucas Moreno jamais a vira.
A voz sussurrou-lhe que aguardasse, ao que ele obedeceu sentando-se à mesa da cozinha. A mão esquerda com a arma, pousada no colo e a direita apoiando o queixo.
Hermínia Moreno entra em casa e dirige-se à divisão da casa onde passa a maior parte do seu tempo.
Lucas Moreno descarrega a arma e em tom de confissão vai repetindo à mãe, enquanto a cara se molha de lágrimas:
"Gosto muito de si."
sábado, 17 de outubro de 2009
Parabéns minha boa amiga Carla Nogueira (Mckenzie)
Etiquetas: Amizade, ANIVERSÁRIO
ESCRITA CRIATIVA na TRAMA
Fica o TPC corrigido depois da crítica construtiva que lhe foi dirigida. Não sei se fui bem sucedida na correcção. Sei que dei o meu melhor.
Umberto Eco: “À primeira vista não passava de um ser que juntara o seu corpo humano a uma cabeça equina, com cauda de sereia e escamas de serpente.”
Exercício: O que aconteceu a este homem para se transformar nesta criatura?
VESTIR OUTRAS PELES
Aquele homem era mais do que uma simples aberração. Era o brinquedo de um deus sardónico que o conjugara assim. Corpo de homem, cabeça de cavalo, cauda de sereia, escamas de serpente, para puro entretenimento. Egoísmo de uma divindade obscura. Não se importara sequer em desprovê-lo de inteligência. O sofrimento seria menor, desse-se o caso da mente ser de peixe. (E ainda assim não podemos saber.) Não. Dera-lhe o cérebro de um mamífero inteligente: bravo porém dócil, subjugado por benigno feitio mais do que por incapacidade de se rebelar interiormente. Tinha ideias de liberdade aquele pensamento de cavalo. Recordava as vidas em que fora cavalo inteiro e corria veloz por planícies imensas. Tempo em que as quatro patas não haviam sido trocadas por uma cauda de sereia. Não assumamos que apenas a cabeça tinha a faculdade de entender o crasso erro cometido na criação.
Também o peito humano se oprimia, acusando o desacerto. Recordava amores antigos e outros nobres sentimentos da pessoa de outrora, irremediavelmente perdidos - embora recordados pela irrefreável e perene angústia - porque inadaptados à mescla que era hoje. A cauda de sereia constituía a materialização suprema da ironia divina. A cauda de um inefável ente feminino como único meio promotor de movimento ao viril, embora agrilhoado, ser masculino. Que género atribuir a tão confusa criatura? Considerando apenas a morfologia do sexo dir-se-ia feminino, pois se a sereia é tida como mulher sedutora, ainda que aberrante. Mas se a metade que define o sexo é peixe e se peixes há hermafroditas, em que ficamos? Ficamos confusos. Imagine-se o desventurado ser. Cada parte de si uma vontade e díspar das restantes. Sofrimento atroz.
Apenas as escamas cumpriam o seu papel protector do todo, e se sentiam (se é que uma escama pode sentir), de certa forma, satisfeitas com a própria existência.
A criatura não se sentia bem na sua pele, que vestira por castigo do criador e não por vocação. Pelo contrário, a epiderme cumpria solitária e impassível a função para que fora criada, sem se apiedar das outras partes que tinham de ser o que não (se) sentiam e as quais, paradoxalmente, defendia.
Andreia Azevedo Moreira
11 de Outubro de 2009.
P.S. Atentem na nova etiqueta: FORMADORES ESPECTACULARES. Tem efeitos retroactivos portanto o meu grande bem haja para cada um (modo aleatório): Raquel Ochoa, Luís Filipe Borges, Filipe Homem Fonseca, Susana Romana e Nuno Costa Santos. (Diz que gostei de todos os que conheci até aqui. Cada um especial à sua maneira e cada um, o respectivo contributo para que eu seja melhor.)
Etiquetas: Com passinhos de criança percorro o caminho que QUERO, ESCRITA, Formadores Espectaculares, VIDA, Workshops frequentados
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Não. Não nos esquecemos. (Não é possível.)
O tempo parou para ti?
Para nós não.
Que fazer do dia de hoje?
Continuamos por cá e ainda nos lembramos que era hoje que fazias anos.
E lembraremos sempre. É isso não é?
Um abraço apertado.
Etiquetas: ANIVERSÁRIO, DOR, SAUDADE, Tristeza, VIDA
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
15/10/1946
Etiquetas: Do amor maior perdido
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
APELO
Etiquetas: PENSAMENTOS
terça-feira, 13 de outubro de 2009
AGENDAZINHA CULTURAL DE DEIA
Um dia da semana passada (que agora me escapa): Inglorious bastards. Há ali muita cena a levar-me à náusea. Então quando o gajo mete o dedo na ferida. Ui. Pensei: É agora deia que te gremitas toda. Grande filme. A não perder (Aplicar esta etiqueta a tudo o que disser de ora em diante, neste post).
6ªF: Seis personagens à procura de autor. Texto sublime, já o tinha dito. Que maravilha. Que enlevo.
Sábado: Ifigénia na Táurida. Confesso que não seria peça que pelo título me chamaria. Confesso que não é o tipo de teatro de que mais gosto. No entanto, adorei. Às vezes estamos mais alerta para o que nos dizem as palavras antigas. Cada frase um precioso ensinamento. Há muito que se clamam as mesmas sabedorias, o Homem é que, apesar de tão inteligente, as vai esquecendo ou reprimindo, para não se confrontar consigo e com o que seria em si intuitivo.
Sábado depois da Ifigénia: O Bairro Alto. Comentário: sou uma inadaptada. Qualquer que seja o cenário nocturno sinto-me fora. E eu que gosto tanto de dançar. Também gosto de beber. E gosto de passear de noite. E no entanto não me enquadro. Nem ali, nem noutros lados. WTF?! Serei a personificação do Calimero por deus?
A Leitura: "O velho que lia romances de amor." Como todos os escritores da América do Sul por quem já passeei o meu entendimento, um escritor da alma. (Ou seja, escreve com e sobre...) Ainda vou a meio. Um singelo livro pejado de beleza e sentimento.
E é isto meus amigo. É isto. Estava sedenta de cinema e de teatro, a silly season teimava em não me deixar, mas desta é que foi.
Vão ao teatro. Vão ao cinema. Leiam livros. Aproveitem os dias de sol. E amem.
Por falar nisso lembrei-me disto que não passa de uma ideiazinha: O amor que nos salva não é aquele que nutrimos por uma só pessoa. (Esse é, não raras vezes, egoísta.) Sendo assim amem o próximo. (E agora dizia-se Graças a Deus. Mas não ando virada para a igreja ou seus dizeres, tipo há uma data de anos.) Fiquem-se só com o "amem o próximo" que já é bom.
Etiquetas: BABOSEIRAS, CINEMA, LEITURAS, Sugestões, TEATRO
sábado, 10 de outubro de 2009
Momento
Ontem aplaudi de pé ESTA PEÇA.
Que me perdoem os actores mas não era a eles que dirigia o meu entusiasmo. Era ao texto e ao autor (Luigi Pirandello). Quantas palavras me ficariam fosse melhor a minha memória. Sublime.
O autor morre, as personagens permanecem indeléveis, verdadeiras, únicas.
P.S. "Ninguém consegue atar um trovão e ninguém consegue apropriar-se dos céus do outro no momento do abandono." Luis Sepúlveda em "O velho que lia romances de amor. "
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quinta-feira, 8 de outubro de 2009
#3 Lá está, não há dois posts sem três.
1) Coração português. Vocês vão apaixonar-se por isto. É moderno e é nosso. VÁ ENTÃO! (Isto para o caso de não ligarem puto à minha barrinha dos links. Que isto já lá mora há muito tempo...)
2) MENINAS: Visitem este cantinho. Vá, vão ficar mais bonitas e quê.
Etiquetas: Sugestões
#2 Como é que é deia?
(deia a fazer continência.)
- Continuo senhora! Continuo sempre. Faço mais. Às vezes melhor. Às vezes uma cagada. Mas continuo senhora! Continuo!
- Como? (deia aos berros para deia salpicando-lhe a cara, ao que deia se mostra um 'quêzito enojada.)
- Continuo senhora!
- Até quando deia? (deia aumentando o volume dos berros.)
- Até ao último inspirar senhora!
- Muito bem deia. Era só isso que lhe queria ouvir. Hoje, houve um momento em que me assustou. E eu não quero viver com medo.
P.S. Nuno, quando deste sinal estava a escrever o texto anterior. Era em si um acto de não desistência. (Apesar da cagada...eh eh) As tuas palavras hoje caíram literalmente do céu. Obrigada a ti, obrigada ao céu. Acasos? Quais acasos caraças? Um granda beijinho para ti meu amigo. Que algum dia eu possa retribuir o que hoje fizeste por mim.
#1 Não era cego mas tinha um cão guia.
Ele era um tipo normal. Mediano em tudo. Sabia disso e a sua auto-estima não lucrava com semelhante lucidez. Não é que se depreciasse. Não. Gostava de si, apesar da banalidade. Ela também gostava dele. Passava todas as manhãs à frente da sua casa antes de ir correr para a marginal e às vezes sorria-lhe, depois de dar uma festa no cão – o Pescas. Luís chamara Pescas ao cão porque o resgatara na margem de um rio, num dia de pescaria. O cachorro estava prestes a afogar-se quando ele o salvou do fatídico destino que alguém lhe traçara. Sofia há muito que se encantara pela figura deste homem solitário, mas ainda gostava mais do cão. O único entre os dois que lhe devotava alguma atenção. De cada vez que se encontravam o bicho ficava frenético. Abanava-se enlouquecido de alegria e corria em círculos à volta de Sofia. Só não se empoleirava na transeunte porque as três semanas de aulas de etiqueta canina o haviam treinado a coibir-se desses impulsos. Luís alheio à felicidade do seu canídeo resmungava um bom dia sem se dignar a encará-la. Ela já não ligava, as manifestações amorosas do Pescas eram o bastante. Pode dizer-se até que começavam a sobrepor-se a qualquer vontade que já tivesse tido de conversar um pouco mais com Luís. Cansava-a aquela completa falta de interesse do companheiro de Pescas... “Quem não dá uma oportunidade é porque também não a merece.” Vaticinava para se consolar. É de notar que Sofia sabia o nome do cão, mas desconhecia o nome do taciturno rapaz. E os dias sucediam-se. Dias iguais para um e para o outro. Talvez Sofia fosse menos amargurada, se é que se podem medir as amarguras das pessoas.
Luís não se envolvia. Sonhava com uma mulher, sua colega. Uma pessoa que não lhe retribuía o sentimento mas que o usava por diversão. Ele sabia o que ela fazia dele, permitindo-o. Enredado numa paixão avassaladora.
Sofia vivia simplesmente. Não era dada a grandes reflexões. Vivia, era tudo. Gostava de correr na marginal, do Pescas, do pão quente pela manhã, que comia com doce de tomate feito pela avó de noventa e nove anos, ainda viva e sã, e gostava muito de respirar fundo enquanto olhava o céu e esticava os braços, como quem quer abraçar as nuvens. Tinha algumas amizades, gostava do seu trabalho, sentia-se bem consigo.
Luís só tinha aquela paixão. Era nisso que acreditava. Que só tinha aquela paixão. Que fazer da vida quando a paixão se consumisse? Sentia-se profundamente só. Ironicamente era o cão que o impedia de se matar. Salvara o Pescas e actualmente era o Pescas que o salvava. A vida a escrever-se escorreita. Qual acaso? Não existem acasos.
À noite, em casa, dançava amiúde a dança da solidão, que é como quem diz masturbava-se, enquanto pensava na outra.
De dia, na rua, ignorava Sofia.
Sofia ia-lhe estudando o modo de ser.
Começou pelo visível: os olhos tristes mas expressivos; a boca contida; o sorriso tímido com alguma notícia lida no jornal do dia – todos os dias comprado. - o cabelo revolto, encaracolando junto ao pescoço; os ombros caídos; as mãos de unhas roídas; a roupa escura. O andar desajeitado; a voz apagada; o apelo meigo ao cão. O sorriso nervoso com algum atropelo do Pescas. O ar de abandono. A lentidão nos gestos. A desistência tácita. A desmesurada calma. A derrota. Vontade de o consolar. De o amar, até.
Queria dizer-lhe que ele estava enganado com a vida e não sabia como. Pois se tão pouco a olhara algum dia.
E o ritual do cão repetia-se.
E a cegueira de Luís subsistia.
Sofia ria-se muito e perdoava a indelicadeza ao rapaz.
Andreia Azevedo Moreira
8 de Outubro de 2009
Etiquetas: ALENTO, ESCRITA, HISTÓRIAS, VIDA
FOSGASSE PÁ OUTRA MULHER!!!!!!!!!!!
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Buddy
Etiquetas: AMOR, BUDDY, SAUDADE
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Bastava que ela acreditasse.
Andreia Azevedo Moreira
Pensando em: EO, OL, DQ, LJ, C e sobretudo em N.
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OLHA OUTRO TEXTO!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Parabéns a você(ses de Setembro todos e quê...)
Inês e Francisco (1º aninho!) a 4.
Duarte a 5. Traquinas pá!
Zé a 7. Forte abraço.
Tito (Gosto deste "miúdo" que nunca vejo mas de quem guardo boas recordações.) e mais este bloguezito que tanto me alegra os dias (tem dias) a 16.
Rodrigo a 17. (Meu sobrinho lindo.)
Primo Pedro (que eu adoro) e afilhada de olho azul iluminado - Rita a 20.
Babyiiiiiiiiiiiiiiii! A 25.
JMH a 27. (Uma menina querida e que me faz rir muito.)
E é isto.
Disse-vos a todos o quanto vos quero nos dias respectivos, mas não podia deixar de o registar aqui, neste meu canto virtual.
E é isto.
Etiquetas: ANIVERSÁRIO
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